Amar

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Às vezes maremoto,

Mar revolto, mau,

Revolta de enciumar.

Às vezes maresia, calmaria,

Calma de se entregar

Com alma até o corpo acalmar.

Sem traumas, a brisa alisando as águas do mar

E as águas a murmurar sussurros, 

Às vezes, urros de arrepiar.

Redemoinhos de nos levar ao clímax irresistível,

Indescritível como o mar áspero 

Das ondas, do vento, do sal, da chuva,

Ou como o marasmo das sombras, do tédio,

Do astral, da dúvida.

Amar é como a maré.

Amar é como o mar. 




RepenteWhere stories live. Discover now