Olho o fim do meu tempo,
Onde o sol poente
Morre tão docemente no azul.
Rezo mais uma prece
Ao dia que ora adormece.
Esqueço que minha estrela se escondeu
E desço ao mais profundo do que é meu.
Quem sabe a minha dor
É a lei que manda a gente amar
Carinhos de ontem?
Sinto que o céu já vai,
Por trás do mar,
Criar novo horizonte.
Adeus, sol, velho amigo,
Ex abrigo.
Vou-me embora.
Muito embora essa saudade vá comigo,
O céu já vem.
Vem sorrindo, vem se abrindo,
Vai surgir novo horizonte.
Adeus!!!
YOU ARE READING
Repente
PoetryPoemas que vêm de repente ou às vezes demoradamente, lentamente, como um raio de luz ou como uma pesada nuvem chuvosa, trazendo versos, rimas, sentimentos, luminosidades ou penumbras, exposições, recolhimentos, introversões, olhares tristes ou alegr...