L.O.V.E

Capitulo-3 Frisk

Engoli qualquer medo e concordei com a cabeça me sentando em uma das cadeiras e Chara fazendo o mesmo logo depois.

Rei Gregory olhou para Chara e suspirou olhando suas roupas, mas iguinora isso dessa vez.

-Sobre essa guerra, quero as encinar a como fazer uma estratégia vitoriosa. Porque como futura rainhas vão ter que orientar seus maridos quando for preciso, claro sem desobedecer as ordens deles. -respirei fundo aliviada e contrariada. Essas histórias de casamentos, e obedecer a meu marido me entristece. Mas sorri contra gosto concordando.

Chara apenas se mantinha calada e com uma contida expressão de nojo.

-Como desejar pai. - disse como devia.

Ele nos olhou por cima e se levantou da cadeira apontando um mapa na parede da região:

-Vêem essa montanha? Ele será nossa emboscada. -fez uma pausa e me olhou -Quando os inimigos são muitos, oque fazemos?

-Os juntamos em uma território conhecido por nós e eliminamos sua maioria ou seus mais fortes os deixando vulneráveis.- respondi como o ensinado.

-Correto. E esse terreno conhecido, será esse monte, e precisamos de um motivo ou uma isca para junta-los, certo?. -ele disse se virando para o mapa ficando de costas para nós, olhei para Chara ela tinha um olhar desconfiado.

-Sim pai. -respondi.

-Vamos junta-los em sua maioria os convocando no monte para um suposto acordo de trégua e fazer uma troca.-ele sorri perverssamente- Temos um prisioneiro, um desses parasitas que rondava as terras da montanha, assim viram os seus mais fortes para proteger o rei e o refém, então focaremos neles. Quando chegarem, vamos os bombardear com tudo oque temos, com a ajuda também dos nossos bruxos mais fortes, que provavelmente não sobreviveram após isso, mas não me importo, posso subistituilos. Esses monstro imprestáveis e imundos seram eliminandos da Terra! Os que sobrarem mataremos com a espata ou os fazemos de escravos. -tremi sentindo a maldade e perversão na voz grave e alta do rei e a calma que ele fala sobre vidas, como se não fossem nada.

O brilho de aprovação por aquelas palavras horríveis, brilhava nos seus olhos e sorriso. Provavelmente estava imaginando já sua grandiosa e sangrenta vitória.

O silêncio se instalou por segundos sufocantes.

Engoli o medo para minha voz sair normal e olhei para Chara ela parecia perdida em pensamentos.

Suspirei, e fiquei olhando para minhas mãos sobre as minhas pernas pensando, Qual o motivo disso tudo? Oque os monstros fizeram para merecer tanto ódio? Não era terra que o rei queria, já tinha muitas, então oque seria?

E então decidi perguntar:

-Pai, se me permite perguntar, qual o motivo dessa guerra e esse seu odio pelos "monstros"? - perguntei em voz baixa e rápido, talvez torcendo pra que ele não escutasse.

Sabia que não viria coisa boa.

Olhei para Chara, ela escutava com atenção agora.

Gregory se virou de uma vez para nós como se eu o tivesse ofendido e me olhou com nojo e raiva, como se eu fosse um dos monstros. Parecia até que eu era culpada do pior pecado da Terra.

Vi pelo canto do olho Chara com uma expressão de ódio e perdida ao mesmo tempo. Ela prestava atenção em cada ação do rei e minha.

-Essas aberrações tinham uma única lei a seguir, única e simples. Não interferir! -ele gritava se aproximando de mim- Mas aquela imbecil tinha que me desobedecer e pedir ajuda para eles, com seu sonho estúpido que fez ela correr atrás deles. Depois que seu sonho foi realizada por aquele projeto de bruxo, ou sei lá como ele gostava de ser chamado, ela contou a todos sobre essas aberrações. -me encolhi na cadeira com ele a centímetros de mim, algumas gotas de saliva atingiam meu rosto, eu me segurava para não treme- Então todos começaram a tratá-los como iguais! Pior! Começou a os pedir ajuda, e até penssaram em colocar um deles como Rei! Mas enfim, o povo viu oque eu vía naqueles monstros, mas a primeira sonhadora teve que morrer por seu "sonho" para que visem. Ela era amada por todos e isso causou revolta. -ele disse abaixando o tom da voz se afastando e socando a mesa- Esta explicado porque esses montros, e aberrações, devem sumir da Terra?!

Fiquei calada respirando rápido encolhida na cadeira me segurando para não chorar. Podia sentir a grande quantidade de raiva que emanava da sua alma.

-Essa imbecil que você fala, por acaso é nossa mãe, realeza ? - escutei Chara falar, sua voz parecia se contorcer de ódio e sarcasmo. A olhei, sua franja tampava seus olhos, não dava para ver sua expressão. - A um tempo atras escutei o senhor falar algo parecido com seu braço direito, aquele puxa-saco gordo.

O silêncio se instala denovo, o rei parece perplexo. O ódio que preenche a sala é palpável.

Fico perdida nas palavras ditas por Chara e pelo rei tentando conecta-las.

Congelo.

Soluço sentindo meus olhos marejarem chegando na mesma linha de raciocínio da Chara. Só poderia ser ela de quem o pai falava, explicando a intimidade que ele falava do caso e seu ódio. Mas porque os monstro seriam culpados, ela não morreu no parto meu e da Chara?

-Olha como fala com seu pai, e rei! E deis de quando você ouve pelas paredes, sua rata?!-ele perguntou bufando de ódio - E sobre sua mãe, não chame ela assim. Traidores não fazem parte da família. -ele disse erguendo o queixo impotente.

Chara, que tinha uma postura calma, disse com a voz carregada de ódio:

-Traidora? Quem ela traiu? Seu Reino estúpido? Ou sua autoridade estúpida? Ou essa revolta toda foi por descobrir que seus súdito estavam te "traindo", ou melhor, não o queriam mais como o vosso Rei? Ou você so tinha medo dos "Monstros" por ser FRACO como o merda que é? Pelomenos é isso que vejo na sua voz meu rei, medo! Medo de perder sua coroa estúpida para seres melhores que você! Seu Demônio!

-Ora, sua.. Sua vadiazinha! Não fale sobre oque não intende! -disse o rei chegando perto de Chara. -Você é idêntica a sua mãe, sonhadora, teimosa, desobediente, inteligente e sempre se mete onde não é chamada. -ele segurou no rosto dela forçando ela a olha-lo, ela sorri, mas lágrimas saiam do seus olhos. -Se você continuar assim, vai ter o mesmo destino dela, aliás traidores morrem.

Coloco as mãos na boca sufocando um soluço, então é verdade mesmo? E ele seria capaz de matar alguma de nos duas?

Chara arregalou os olhos e seu sorriso sumiu por um segundo, mas logo ele volta e ela começa a rir como uma louca, gargalando, e percebi seus olhos brilharem por um segundo em um vermelho sangue.

-Então adimite que a matou papai?! Não foi os "monstros", e sim O monstro. Você, não foi?! - ela disse entre gargalhadas. -Vamos Rei! Conte! Conte a verdade!

Ele a olhou com nojo.

Os olhos de Chara faiscam denovo em vermelho sangue.

-Saia da minha sala agora sua.. Sua...-ele parecia ter percebido o brilho nos olhos dela- SAI-A!!!!