¤8

2.7K 125 4
                                    

Eduarda Jesus

— Se você ousar em se aproximar dele, eu te mato e sirvo como bife a milanesa para os gajos. Deve ser até saborosa. —recebi uma bronca de Barbie assim que sai do banheiro do hotel já arrumada.

Já estávamos nos Qatar, e como chegamos de noite acabamos por decidir ir jantar e após disso, sair para conhecer um pouco da cidade. Eu trajava um body branco, uma calça de cor bege e tênis. Passei um brilho labial para não ressecar os lábios e fiz careta para a rapariga, revirando os olhos e colocando o celular no bolso. Com isso saímos do quarto e damos de cara com Theo prestes a bater na porta. Um sorriso se estampou em meu rosto e eu o abracei com força, pulando no colo dele que me segurou pelas pernas antes de se desequilibrar e cair no chão.

— Eu hein, uma hora dessas e querem ficar a brincar. —ouvia a menina atrás de nós e gargalhei, ainda por cima do meu amigo.

— O que foi, Bárbara? Tá com inveja? —Theo debochou com um sorriso sacana dos lábios e segurou minha cintura para me empurrar. — Sai daqui, bola de canhão.

— Você é tão insensível. —fingi choro mas me levantei, ajeitando minhas vestes e logo ouvindo risadas vindo do final do corredor. — Chegou a muito tempo? —me referi ao gajo.

— Na verdade foi a meia hora atrás. Tô na larica, vão comer agora?

— Sim, iremos e você nos atrasou. Podemos ir logo? —Barbie disse e se virou quando ouviu assobios. Seu semblante já era de irritação e eu sabia que ela iria xingar a pessoa qual fez isso. Mas ao perceber que eram os gajos do Flamengo, um sorriso malicioso se formou em seus lábios após perceber, principalmente, a aproximação de Thuler.

— Esse mundinho é pequeno demais. Oi loirinha, oi Theo...—ele fez uma pausa, me abraçando e beijando minha testa, já o Theo foi só um aperto de mão e quando se aproximou de Bárbara ele pegou a mão dela e depositou um beijo no dorso. — Princesa. Quanto tempo, hein.

– Princesa, sério mesmo Matheus? —Barbie tentou reprimir um sorriso mas não conseguiu, o que a fez corar em vergonha e eu apenas fingi que não vi aquilo. Não estava a fim de estragar aquele clima super fofo entre eles.

— EDUARDA. —ouvi meu nome ser gritado e avistei César com os braços abertos, não pude negar que estava feliz em ve-lo. Era como se fosse Lázaro, só que mais velho. Nem muito maduro ele era.

— Cezinha lindo do meu coração. Aí que saudades de vocês, não fazem ideia. —pulei nos braços dele, recebendo um leve cascudo de Rodrigo Caio. — Aí seu insensível.

Queria poder prolongar aquele momento com eles mas recebemos reclamação da fome de Barbie então acabou que fomos todos para o elevador e seguir rumo ao restaurante do hotel.
Chamamos o elevador e esperamos impaciente no nosso andar, enquanto Bárbara ainda reclamava das brincadeiras do Thuler, eu estava abraçada com Theo mas xingava o Rodrigo que ficava fazendo piadas sem humor naquele instante. O elevador finalmente apitou no nosso andar e ao abrir as portas, óbvio que meu coração errou a batida e as pernas bambearam.
Claro que não podia ser menos clichê. Mas felizmente ele só notou minha presença quando sua irmã deu um gritinho e me puxou para dentro do elevador me abraçando forte, muito forte mesmo que eu fiquei sem reação no começo, mas após eu dei alguns gritos com a rapariga e retribui aquele gesto fofo, dando pulinhos no elevador.

— Meninas do céu não pulem nesse treco. —tia Suzana disse se encolhendo contra a parede e eu até mesmo ri, indo abraça-la.

— Desculpa-me, tia. Oi tio Mário. —também cumprimentei o mais velho e nenhum olhar meu foi deferido a ele, nem mesmo uma respiração perto daqueles lábios convidativos e... porra, alguém cancela meu pensamento? — Infelizmente o elevador só da para seis pessoas, a gente pega o outro. Nos falamos melhor la embaixo então.

— Mas Duda?... —Julia parou de dizer quando Cesar e Rodrigo entraram no elevador, já que os mesmos seguravam a porta enquanto eu estava cumprimentando os demais dentro da cabine metálica.

— Tchauzinho...—acenei com um sorriso e em algum instante vi nossos olhares se encontrarem antes da porta fechar por completo.

— Mas que caralhas foi essa? Eduarda eu estou a morrer de fome e você fala que vamos ir no outro elevador? —Barbie disse enfurecida mas viu a cabine se abrir e desta vez vazia. Apenas revirei os olhos enquanto entrava na cabine metálica e me encostei na parede ao sentir minha respiração falha.

— Tá tudo bem? —Theo perguntou ao pé do meu ouvido e eu neguei com a cabeça. Não iria chorar agora, não por ele.

Ele... que eu poderia tentar evitar até o ultimo dia da minha vida que não iria conseguir, não enquanto meu pai fosse treinador do Flamengo ou não enquanto ele jogasse naquele time. Seria complicado mas para o meu bem eu iria pensar em mim primeiro, pelo menos naquela situação.
Maldito! Eu odeio não conseguir odiar Reinier Jesus.



quem é a beldade que some e volta como se nada tivesse acontecido? vocês porque eu sempre estive aqui 😗✌🏽
amanhã eu subo mais um capítulo, confiem na titia que ela não esqueceu de vocês
gente aproveitar o embalo de que o Reinier foi para o Real Madrid e porquê não, , estender a história ( que eu fui cuzona e sumi do wattpad)
beijos pra quem quiser, quem não que paciência

o primeiro do ano pago, que venham os outros hehe

gente olha que abusado esse Brasileirão!!!!!

mister ² [reinier jesus]Onde histórias criam vida. Descubra agora