Estepe

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Amizades vazias de consideração

Amores esgotados de paixão

Aonde vamos parar?

As pessoas são de imaginação


O sentimento flui em minhas veias

Como brasas que atravessam o ar

Como ondas que ultrapassam o mar


A dor inquietante

Desse desejo constante

Que em téguas não se faz

Que em paz não lhe permite

Que em súplicas se desgasta


Óh amizades afugentadas

Que se perderam nas misérias

Que se afundaram na banalidade


Óh amores quebrados

Que em perfídia se mativeram

Que em privação se sustentaram

Que do ciúme se intoxicaram


Me permitam o diferente

Me autorizem a felicidade

Me deixem longe de tanta crueldade


Desse mundo quero levar as memórias

Nesse mundo eu cultivo as histórias

Não aceito viver do vazio

Não sobrevivo ao indiferente


Sou aquele que sente

Sou aquele fervente

Que no amor quer viver

E de paz de deleitar.


Diário TempestuosoOnde histórias criam vida. Descubra agora