Meu Quase

56.3K 3.6K 18.9K
                                    

Hum, oi? Sou eu de novo nessa madrugada. Antes de mais nada queria dizer que finalmente fiz uma conta no twitter caso vcs queiram encher meu saco lá ou falar sobre a fic. O user é jenniethigs caso alguém estiver afim de seguir kkkdksjkk enfim esse capítulo também ficou enorme e vai ser dividido em duas partes, tem a jennie se dando conta de coisas obvias que vão fzr ela esquecer de outras mais importantes kk fé que chaesoo vai iluminar o caminho dela. Boa leitura! Eu só revisei esse capítulo uma vez como sempre, vamos na fé que não vai ter nenhum erro.







— Aí eu disse que ela poderia apertar e então ela apertou com tanta força, cara, eu quase morri. — Eu disse, fazendo um gesto de aperto com as duas mãos. Rosé tampou a boca e começou a rir.

— No meio do corredor isso, Jennie. — Ela disse ainda entre risadas. — Sua piranha.

— Você gozou? — Jisoo interrompe um pouco alto demais.

— Cala boca! — Belisco seu braço. — Já disse que não.

Eu olho ao redor para ver se tinha a chance de alguém ter escutado. Todos os adultos estão do outro lado, na outra extremidade da enorme piscina que há no quintal de Jisoo. É uma manhã de domingo incrivelmente ensolarada para a minha enorme felicidade. O sol está banhando nossas peles de forma agradável, mas que depois irá se tornar mais agressiva com o avançar das horas. A fumaça que sai da churrasqueira onde o pai de Jisoo e seus amigos estão felizmente não alcança as espreguiçadeiras em que estamos sentadas fofocando. Minha mãe e a mãe de Jisoo estão conversando calmamente com outras mulheres que não conheço. Algumas crianças irritantes estão jogando uma bola grande de um lado para o outro na parte mais rasa da piscina. Havia uma música nacional estranha tocando no som, uma grande ofensa aos meus ouvidos.

— Então quer dizer que a Lisa é selvagem? — Rosé está se recuperando das risadas. Uma mecha loira escapa de seu coque e cai sob o rosto tão perfeitamente esculpido. Essa desgraçada é linda.

— Ela não é assim, não é uma tarada tipo eu, mas teve uma vez que ela me pegou pelo pescoço...

— Wooow. — Jisoo ergue as sobrancelhas, como sempre desacreditada de tudo. Fico olhando para a enorme espinha que nasceu em seu queixo nessa manhã, parece até mesmo um satélite de tão grande. — Talvez ela seja daquelas que batem durante o sexo.

— Esse satélite aí transmite sinal de celular? — Rosé tenta cutucar, levando um tapa na mão.

Eu dou uma risada.

— Vai fazer uma cirurgia pra tirar isso daí.

— Fica quieta, Anastasia Steele. — Jisoo aponta o dedo para mim. Eu finjo estar chocada por ser apelidada como a submissa do 50 Tons de Cinza.

— Eu não me importaria em apanhar dela. — Dou de ombros porque é verdade e todo mundo sabe disso.

— Meu Deus, Jennie. — Rosé sempre fica facilmente escandalizada com as sujeiras que eu e Jisoo falamos, mas eu sei que há uma pitada disso nela também. Afinal, depois de todos esses anos de amizade, eu e Jisoo teríamos que influenciá-la de alguma maneira. — O que você se tornou?

— Jisoo, sua amiga chegou. — Sunghoon, o irmão mais velho de Jisoo, surgiu atrás de Rosé como um fantasma. Cruz credo, garoto.

Ah, claro. Ele com certeza se referia aquela garota que você sabe quem é. É claro, a Lisa. Minha amiga Lisa que não quer se apaixonar por mim! Ela mesma. Tudo bem, tudo bem, já parei. Eu também não quero me apaixonar por ela e você sabe. Na época era óbvio que eu já estava bem apaixonada, mas eu gostava de negar e fingir que tudo era baseado no grande desejo carnal e na vontade que eu tinha de cuidar dela. Você vai descobrir que não sei ler meus sentimentos muito bem (como se já não tivesse percebido isso), mas não se preocupe, os sentimentos de Lisa eu consigo ler sim. Demorei demais, mas consegui.

O Encontro de Um DólarOnde histórias criam vida. Descubra agora