As Profundezas de Helheim!

53 8 2
                                    

Asgard. Palácio real.

A terra dos deuses estava diferente do habitual, a cidade de Valhala estava parcialmente destruída devido à batalha do dia anterior, seus habitantes retomavam suas vidas tentando arrumar toda a bagunça e destruição sendo friamente monitorados por Urd dos céus, a Valquíria tinha a missão de garantir que ninguém escapasse, ou tentasse estabelecer comunicação com alguém fora de Asgard.

Enquanto isso no palácio real, Jormungand desfrutava de seu reinado, o novo rei de Asgard já havia andando por todo o palácio, revendo memórias do passado e fazendo reconhecimento do local, se encontrava agora sentado em seu trono dando ordens para os guardas de Asgard que obedeciam com muito medo em seus rostos, mais cedo, um grupo de soldados havia tentado derrotar Jormungand, porém foram todos derrotados facilmente. Enquanto a serpente dava suas novas ordens, uma Valquíria trazia a mensagem até seu governante.

- Meu rei... Trago-lhe novas informações sobre os... Fugitivos. – dizia a Valquíria tomando muito cuidado com as palavras se ajoelhando em respeito.

- Vejo que aprendeu bem... Diga-me onde estão? – questionou Jormungand.

- Dois deles foram vistos atacando Nidavelir... Porém se mantiveram somente fora da cidade real... Era um elfo e a bruxa... Tivemos a informação através da general Tholin. – respondia a Valquíria.

- Interessante... Eles estão aprontando alguma coisa... Mas de nada adianta... A cada minuto o medo desses seres insignificantes me deixa ainda mais forte. Saia... Você me foi útil, continue assim. – afirmava Jormungand.

- Certo! Com sua licença meu mestre. – dizia a Valquíria se retirando do palácio.

As Valquírias não estavam contentes com seu novo rei, porém não podiam fazer a besteira de contraria-lo e ter um destino cruel, afinal secretamente havia Valquírias bolando estratégias, planos escondidos para evacuar as pessoas de Asgard o mais rápido possível e para isso, ser o mais discreto e obediente possível ajudava a manter as coisas escondidas.

Helheim. Terra dos mortos.

Gullveig e Solstis chegavam ao castelo dos mortos após roubarem o metal para Volundr forjar suas novas armas, as duas aparentavam estar bem cansadas, principalmente Solstis que havia usado muita magia combinada para distrair a atenção dos guardas. As duas foram recepcionadas por Thor e Odin que conversavam em um canto perto do trono. Thor após ajudar Solstis, avisou para Gullveig onde Volundr estava, à bruxa seguiu para o subterrâneo do castelo até achar a forja que agora estava acessa graças aos esforços de Garn e Volundr.

- Aqui está velho. Tudo o que precisa e mais um pouco. – dizia Gullveig retirando todo o material coletado de dentro do bolsão mágico.

- Ótimo. Vejo que trouxe até um pouco de minhas ferramentas. – afirmou Volundr começando a mexer nas coisas.

- Espero que isso ajude de alguma forma. Bom, vou me retirar agora, ajudarei os outros com o treinamento. – exclamava Gullveig saindo da sala.

- Eu irei também. Bom trabalho anão. – disse Garn acompanhando a bruxa.

- Então você é Garn, o cão que protege a entrada de Helheim. Li muito sobre você em livros antigos. - dizia a bruxa olhando para Garn o analisando.

- Fico grato por me conhecer bruxa, espero compartilhar conhecimento com você – dizia Garn.

- Lhe digo o mesmo. - afirmou Gullveig.

Logo os dois caminhavam calmamente rumo ao castelo dos mortos, deixando para trás Volundr, que aos poucos começava a trabalhar no formato das armas tendo em mente o estilo de luta que cada um usava em batalha. Na entrada do castelo, Thrud e Skuld faziam um leve treinamento de combate, Ulin treinava movimentos rápidos um pouco mais afastados, Freya estava dentro do castelo estudando mais algumas magias. Todos estavam empenhados em treinarem suas mentes e corpos para a batalha que estaria por vir.

Valkyrie Connect 2 - A Profecia da Serpente (Fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora