Brad acorda coberto apenas com o lençol pela noite que teve.Ele sorri e ia abraçar a garota ao seu lado mas não tinha ninguém.
—Freya? — Ele levanta e coloca um shorts.
—Estou aqui.—Freya aparece com uma xícara de café.Suas mãos tremiam.
—Ta tudo bem? Não gostou de ontem?
—Gostei...—Ela vai até a sala e começa a mexer no notebook.Ao longe Brad vê na tela.
"Como matar...
Lugar de morte mais rápida...
Encobrir assassinato..."—Freya, que porra é essa?— A garota olha pra ele aterrorizada.
—Olha, Brad...Lembra quando a Lena disse que podíamos ficar com a vida da pessoa que matamos? Apenas até o dia em que a pessoa ia morrer?...—Brad afirma hesitante.Não estava gostando de como Freya estava agindo.Ela estava desesperada.
—Você não vai fazer o que eu to pensando...?
—Brad, eu posso matar uma pessoa que seja má para o mundo e saudável para que eu viva bastante...—Freya sorria paranóica.—...Eu não vou morrer Brad.
—Freya...Eu to com você e nada vai acontecer...não precisa matar ninguém...—Freya para por um segundo olhando pra ele.
—Mas eu achei o cara...se chama Jordan McFisster...é traficante, pedofilo e estuprador.Ele super merece morrer.—Freya mostra a foto pelo notebook.
—Ata...você é Deus agora?— Brad coloca a mão na cabeça.Se aproxima da garota e a abraça.—Freya...eu sou apaixonado por você desde a quinta série...nada vai acontecer.
Freya fica parada no abraço.Uma lágrima escorre pelos seus olhos.
—Você tem razão, Brad...eu não preciso matar o Jordan...—Ela segura a faca que estava em cima da pia ao seu lado e a ponta pras costas do garoto.—...Preciso matar você.
E enfia a faca no meio das costas do Lerman e por pouco não fura seu peito.O garoto se afasta dela lentamente enquanto olhava pra ponta da faca no meio do seu corpo.Sangue saia da sua boca.Seu olhar era chocado, surpreso e triste ao cair de joelhos no chão e depois de costas, fazendo o talo da lâmina se fincar ainda mais na sua carne.
—Fre...ya...—Brad cuspia sangue e tremia.
A Storm cai de joelhos com as mãos na cabeça.
—Não...não...o que eu fiz...—Ela começa a chorar.—Brad...
Mas Brad Lerman já não respondia.Seu olhar estava focado nela mas estava vazio.
—Brad, babado...—Alita entra mexendo no seu celular.Seus olhos sobrevoam as duas figuras no chão.Uma chorava e a outra estava com uma poça de sangue em baixo.—...O..q-que você fez sua vagabunda...?—A voz de Alita tremia e joga o celular longe e cai de joelhos a frente do corpo.Suas mãos vão até o rosto do irmão.—Brad...não...Sua desgraçada, filha da puta!
Alita acerta um soco no rosto de Freya que faz a mesma cair de costas no chão e bater a cabeça.Sobe em cima do corpo da assassina, segura seus cabelos e começa a bater contra o chão.
—ELE ERA MEU IRMÃO, VADIA DO CARALHO...—Acerta um soco no seu olho que sente o mesmo afundar.
Freya já não conseguia responder de tão atordoada que estava.
A porta se abre.Lena e Koda entram.Ficam paralisados ao verem o corpo do garoto mas logo voltam a realidade e seguram Alita pelos braços.
—VÃO DAR O CU PRO CAPETA E ME SOLTEM!...—A Lerman fica se debatendo.Ao ver o irmão, começa a chorar novamente e perder a força.—Ela matou meu irmão...ele era o mais novo, não merecia...
—Matou ele, Freya? —Koda a olhava com desprezo.Não podia acreditar que a ex-namorada, que tinha pouca inteligência de vez em quando, podia ter cometido um ato tão rude.Mesmo com essas coisas acontecendo, não queria que fosse ela.
Freya Storm se contorcia até poder se encostar no armário.Sua cabeça balança lentamente em concordância e lágrimas caiam silenciosamente pelo seu rosto ensanguentado.
—...des-desculpa...—Freya soluçava.
—Grande coisa.—A voz da Lena sai calma.O olhar triste sobre o cadáver.Não gostava do recém falecido a sua frente, mas sentia a perda.Agacha ao seu lado e fecha os olhos abertos.Era a segunda vez em dois dias que fazia isso.
Eles escutam a sirene da polícia a algumas ruas dali.
—Merda...quem chamou a polícia? —Lena levanta e se afasta ao máximo do corpo.Alita nega com a cabeça, junto com os outros dois.
—Os vizinhos devem ter ligado assim que escutaram gritos...—Koda se vira pra Lena.— Você já ta bem fodida, é melhor não estar aqui quando chegarem.
Ela concorda na hora.Não era burra.Já achavam que era suspeita de um massacre mesmo tendo provas de que não foi.
Quando abre a porta pra ir Embora, o delegado e outro policial estavam na varanda.Armas carregadas na mão.Lena estava perdida.Ela se encosta no batente da porta.
—Hãm...oi, tudo bom...?— E sorri falsamente.
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Final Destination † Circus
CasualeLena Johnson e seus amigos vão ao circo mais badalado de McKinley.Ela acaba tendo a premonição de que todos vão morrer em um grande massacre no mesmo e consegue tirar oito sobreviventes.Depois tudo o que ela viu se torna verdade e começam a ser caça...