Um Faz De Conta Que Acontece

capítulo 2

ok, todas as tomadas estavam encapadas, nada que pudesse ferir ou ser um possível risco estava dentro do alcance, geladeira reabastecida com mais coisas além de Cup noodles e cerveja, todo o chão estava limpo e as prateleiras estavam checadas.
Meu Deus como ele se meteu nisso? Por que caralhos ele inventou de adotar uma criança?Estava louco, só podia.
resolveu checar novamente se estava tudo em ordem quando a campainha tocou, estremeceu.
suando frio abriu a porta, para encontrar uma mulher de cabelos loiros e olhos violetas segurando uma pequena bolsa roxa com a mão esquerda e com a mão direita segurava na mão de uma garotinha de longos cabelo cinza e grandes olhos vermelhos.
ele engoliu em seco e resolveu falar
-olá?- disse receoso e quase desmaiou quando viu os olhos da garotinha se encherem de lágrimas e ela se esconder atrás da mulher
-olá, me chamo Yu Takeyama e estou sendo assistente social no caso, essa é Eri, ela tem sete anos, ela já conheceu 5 lares diferentes, você é o sexto, as pessoas não conseguem se acostumar com ela ser muito sensível, por favor tenha paciência com ela, bem, você estará sendo lar provisório dela por 60 dias espero que criem bons laços- ela disse me entregando a pequena mochila e a mão da garotinha que se aproximou devagar- Creio que seu advogado tenha lhe dado as informações, sobre o processo de adoção, caso quebre alguma regra terá seu caso suspenso e não terá outra chance- ela disse com uma feição seria
-certo- respondi assutado
-até daqui a sessenta dias- ela se foi e eu fechei a porta
foi como se tivesse me dado branco fiquei encarando a porta por no mínimo uma meia hora, quando sinto meu braço esquerdo ser levemente puxado, me viro para ver a coisinha mais linda do mundo me olhando com um olhar pidão, me ajoelho na sua altura e digo
-oi Eri, eu sou Shota, espero que possamos nos dar bem, quer alguma coisa?- digo sem soltar sua pequena mão
ela não disse nada apenas fez que sim com a cabeça e então ouvi seu estômago roncar alto, ela apertou minha mão e corou fortemente e abaixou sua cabeça
eu sorri brevemente e peguei-a no colo, a assustando um pouco, sigo para a cozinha e coloco-a sentada no balcão, abro a geladeira olho um tempo para as coisas que comprei as pressas, me lembrando então que não sei cozinhar.

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