capítulo 15

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Eri

–Eu não gosto daqui– ela sussurrou, provavelmente não teria sido ouvida se não estivesse a sós com aquele garoto estranho de máscara, que mais parecia um tucano diga-se de passagem, naquele estranho corredor, daquela estranha mansão pra onde foi mandada.
–Eu não me importo– ele disse rude, por que crianças não poderiam ser mais caladas?, De qualquer forma ela não falava muito, era absurdamente quieta, e comportada, então, foda-se!
–Eu quero meu pai– ela choramingou, e ele se perguntou se seria problemático jogá-la na parede?
Finalmente chegaram em frente a uma porta dupla de madeira escura, ela queria correr mas temia que se o fizesse eles a mandassem de volta para o orfanato.
–Olá Eri– disse o senhor sentado na cadeira, ela não respondeu, o garoto de máscara de pássaro já era assustador o suficiente –Sabe quem eu sou?– ela negou com a cabeça –Eu sou seu avô, muito prazer– ele se debruçou sobre a mesa e ela deu um passo para trás –Sua mãe era uma imprestável, que acabou engravidando de um qualquer e eu acabei a desertando por isso, mas imagina a minha surpresa quando eu descobri que seu pai era na verdade um dos homens mais ricos do país? Matá-lo foi bem fácil, sua mãe sumiu e abandonou você – ele riu –Falsificar o testamento dele também foi muito fácil, o mais difícil mesmo foi encontrar você, mas agora, você é a herdeira de uma das maiores fortunas do Japão, e eu, bem eu tenho você –ele riu ainda mais, enquanto Eri tremeu.
Batidas foram ouvidas na porta quando um alguém que Eri não sabe quem é entrou um pouco afobado
–Diga– o homem velho sentado disse calmamente
–Policiais senhor!– ele franziu as sobrancelhas mas não se abalou
–O que tem?– disse se levantando
–Cercaram toda a base– o velho homem arregalou os olhos, o que caralhos tinha acontecido?
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Explicações no cap 16

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