capítulo 3

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depois de lembrar que não sabia cozinhar resolvi chamar minha única amiga que sabe cozinhar, o problema era que Nemuri Kayama era a pessoa mais petulante que eu conhecia, ela iria me fazer implorar pelo meu almoço (que eu comprei por sinal), mas o que eu poderia fazer, havia alguem além de mim agora
puts falei como um pai agora, e eu só tô nessa a menos de uma hora, como estarei em 60 dias é uma icognita,
minha campainha tocou 20 minutos depois e Nemuri entrou pela sala como se fosse Deus com suas vulgares roupas curtas
-Onde pediram uma mestre na cozinha?- ela perguntou se exibindo mas simplesmente travou ou ver o serzinho no meu balcão a olhando curiosa - CARALHO SHOTA EU DISSE USA CAMISINHA FILHO DA PUTA, VOCE NAO ME OUVE NUNCA?
minha única reação foi correr para Eri e tampar seus ouvidos antes que ela tivesse sua pureza arrancada de si brutalmente
-na frente da minha filha não sua IDIOTA- ok eu me exaltei admito, nem percebi que havia chamado uma criança que conheço a uma hora de filha, mas ela só tem sete ano coitada
-voce realmente tem uma filha?- ela estava chocada
-estou sendo seu lar provisório por 60 dias, para receber a guarda total- respondo retirando minhas mãos de de seus ouvidos voltando para a geladeira retirando, algumas coisas -Agora cozinhe por favor Eri está com fom....- me viro para trás e vejo Nemuri abraçando Eri fortemente como se não ouvesse amanhã, corro e puxo Eri do abraço, colocando-a em meu colo vendo ela puxar o ar com força, como se estivesse sendo estrangulada, arreagalo meus olhos para Nemuri
-quer mata-la?- ela se desculpa e corre para o fogão para cozinhar alguma coisa
meia hora depois tudo ficou pronto, nos sentamos na mesa para almoçar, e ok isso esta muito bom, tinha arroz, feijão, peixe frito e salada de tomate
Eri comia calmamente e eu também, Nemuri apenas nos observava como uma psicopata
-você está me dando medo Nemuri- disse terminado de almoçar vendo que Eri também tinha terminado, tirando nossos pratos da mesa levando para a pia
-você está sendo um bom pai, são uma família fofinha- fez uma voz aguda horrorosa
-sou pai dela a menos de duas horas Nemuri
-mas está se dando bem- acho que nem podemos dizer isso pois a primeira coisa que ela me pediu eu não tinha ideia de como fazer (comida)
Nemuri foi embora depois de um tempo para fazer sei lá o que
fiquei só com Eri e resolvi mostrar seu quarto, era simples, o único comodo da casa que eu deixei branco, achei que nunca irá precisar uza-lo, tinha uma cama de casal com dois travesseiros e uma coberta branca grossa, um guarda-roupa de madeira clara, um tapete e uma escrivaninha com um abajur.
ela subiu na cama e deu um pequeno pulo mas logo desceu e parou de frente para mim, coloquei sua bolsa na escrivaninha e fomos para a sala, coloquei alguns filmes para passar e me sentei na mesa de jantar para atualizar algumas matérias da minha turma, eu sou professor a quase 7 anos e não consigo amar meu trabalho.
eu terminei de corrigir algumas provas e fechei algumas médias, vendo quem estava de recuperação comigo esse bimestre, estava tão concentrado que nem vi que já estava de noite, só notei quando a campainha tocou e eu tive que levantar para atender a porta.
-CAAAAADEEEEEE- pronto, Hizashi entrou pela porta fazendo o que sabe fazer de melhor, gritar, ele correu para a sala apenas para encontrar uma Eri adormecida no sofá -AAAAAAHHH QUE GRACINHA- ela acordou em um pulo de susto e eu tive que socorre-la daquele maluco, a peguei no colo e levei para o outro canto da sala
-Deus do céu, não se preocupe Eri vou chamar a polícia- eu disse a abraçando
ele foi para a cozinha e pegou um engradado de cerveja abriu uma e tomou um gole
-Arhh (ele acabou de tomar algo bem gelado e gostoso) Shota quando Nemuri me contou que você estava adotando uma garotinha eu não acreditei, mas olha você aí né- disse colocando seus pés no braço do sofá
-sim estou adotando uma garotinha, seu nome é Eri, agora tire seus pé do meu sofá largue minhas cervejas, e saia da minha casa- ele ja tinha tomado três latas do engradado sobrando mais três
-que isso cara, somos amigos a quase cinco anos, tenho intimidade suficiente para tomar cervejas com você
-primeiro, não temos intimidade nenhuma, e não estamos tomando cerveja juntos, você está tomando minhas cervejas, e está assustando minha filha vai embora-digo nervoso
-nao-ele responde simplesmente
-grrrr-rosno e percebo que Eri está quase dormindo no meu colo, resolvo levá-la para a cama, sigo para seu quarto e Hizashi me segue como um enxerido.
entro no quarto e bato a porta na cara dele, coloco Eri na cama e me levanto para expulsar Hizashi da minha casa, quando sinto ela segurar manga de minha blusa
-o que foi?- pergunto calmo
-fica- ela diz bem baixinho, e eu fico feliz que ela tenha falado alguma coisa pela primeira vez
-você tá com fome?- pergunto e ela apenas nega com a cabeça
-acho que você tem que contar uma história de ninar- Hizashi invade o quarto bebendo a última lata do engradado já meio alterado obviamente
-vai embora da minha casa Hizashi
-nossa, tudo que vai volta viu- ele sai do quarto batendo a porta assustado um certo gato preto em cima do guarda roupa, que corre para a cama e se enrrosca em Eri que se assusta
-quer que eu tire ele?-novamente ela nega com a cabeça e faz carinho no gato que ronrona para ela- quer ouvir uma história?-ela me olha
-o que é uma história?-pergunta timidamente enquanto abraça meu gato
-é, bem, eu não sei como explicar, que tal eu contar uma?-
-sim
-ok-

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