Capítulo 2 - Parte 2

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Jared

Ela começou a gritar, pedindo por socorro, obviamente ninguém viria para ajudá-la, estávamos a quilômetros de distância da cidade mais próxima, estávamos em minhas terras onde meus homens apenas me obedeceriam. Frustrado joguei a toalha longe e procurei uma cueca dentro do meu guarda-roupa.

Estava exausto e confuso, até quando ela ficaria com aquele joguinho? E por que meu corpo estava reagindo à aquela vadia? Quando Genevieve tinha dezenove anos e havia se casado com meu irmão, nunca a olhei com outros olhos, na verdade sempre a vi como a falsa que era, mesmo que Jensen não acreditasse nisso.

Então por que agora ao ver a Genevieve, sete anos mais velha meu corpo reagia? Por que meus instintos me traíam e me faziam desejar levar aquela mulher para a cama? Bem isso não importava, o que importava agora era a parte dois do plano. Já que ela não admitiria que era Genevieve eu fingiria acreditar em sua mentira e a manipularia da forma como havia planejado.

Depois de me vesti segui para os campos, nossa fazenda além de distribuir lavanda para muitas empresas também era uma fazenda de ovinos e na semana seguinte iriamos começar a tosquiar as lãs, a melhor época para a tosquia era essa, logo depois do inverno, na primavera e antes que o calor infernal do verão chegasse.

— Cara aquela garota só parou de gritar agora. — Anderson meu capataz, gerente e amigo chegou montado na égua Crystal.

— Ela deve ter ficado com dor de garganta. — Comentei indiferente.

— O que você pretende fazer agora com ela?

— Você sabe qual é o plano, tudo seria mais simples se ela admitisse quem é, mas eu já esperava que ela iria se fingir de inocente.

— Vai mesmo fingir acreditar nela?

— Vou, esperei anos para me vingar e vou fazer tudo friamente.

— Acha mesmo que ela vai cair?

— Vai sim, vou fazê-la se apaixonar perdidamente por mim e então a humilharei e a jogarei fora. O destino final dela é a prisão.

— Será que depois de tudo isso irá conseguir fazê-la confessar?

— Vou sim meu amigo, sabe que quando quero uma coisa eu consigo.

— Eu sei, conheço você há anos, sei que quando age friamente consegue tudo o que deseja, mas o grande problema aqui meu amigo, é que essa mulher te deixa enlouquecido de ódio, dificilmente conseguirá agir friamente com ela. — Suspirei e encarei os campos purpura.

— Eu descontei um pouco da minha raiva nela já, e tenho autocontrole, não vou por tudo a perder agora, o plano começa amanhã, a manterei presa um pouco mais. — Sorri.

— Fico admirado em como você mudou com o passar dos anos, se tivesse pegado ela alguns anos antes teria matado a garota.

— Você também não iria querer matá-la? Depois de perder as pessoas que mais ama na vida? — Precisei respirar fundo algumas vezes para me acalmar, pois lembrar da morte da minha família fazia com que um ódio incontrolável tomasse conta de mim.

— Eu não consigo nem imaginar como você consegue manter seu autocontrole cara.

— Eu preciso, ou tudo terá sido em vão. Preciso ser tão frio quanto ela. E se a matar serei preso, então. — Dei de ombros.

— Sabe que se precisar ajudo a esconder o corpo. — Disse ele em tom de brincadeira.

— Eu sei, mas quero vê-la sofrer e então ir para a cadeia, viver com o remorso do que fez é uma vingança melhor do que dar a ela o descanso eterno, seria muita bondade da minha parte.

— Bem, mudando de assunto... vamos ver se as ovelhas estão prontas para a tosa?

— Vamos, preciso ocupar minha mente.

Trabalhamos o resto do dia, quando voltei para a casa grande já era noite e um bilhete havia sido passado por debaixo da porta que ligava os dois quartos.


"Cárcere privado é crime, você está me privando da minha liberdade individual, e isso poderá levar você para a prisão."


Peguei a caneta e escrevi uma resposta no verso, seria a última vez que eu iria acusá-la, no dia seguinte iria começar o plano real.


"Falsidade ideológica e assassinato são crimes graves, comparando esses crimes com meu pequeno delito, quem você acha que ficará mais tempo na prisão? Vá dormir, e me deixe em paz, amanhã conversamos Genevieve."


Passei o bilhete por debaixo da porta e me despi, entrei debaixo da água morna, deixando com que ela lavasse meu suor e levasse embora minha dor muscular, estava exausto após o longo dia de trabalho. Quando voltei para o quarto seminu havia uma resposta em uma caligrafia grande.


FODA-SE SEU LUNÁTICO SÁDICO MALUCO!!!


Respondi uma última vez antes de deitar na cama e pegar no sono.


"Essa é a Gen que eu conheço."


Escutei ela socar a porta e gritar um pouco, ela deveria estar ficando maluca por estar naquele quarto por tanto tempo, mas eu não me importava afinal minha família sentiu uma dor imaginável ao serem queimados vivos. O que Genevieve estava passando agora, não era nada comparado ao que eles passaram e com esse pensamento e paz de espírito por estar fazendo justiça, adormeci. 



OI GENTE, ESSE FERIADO FOI INSANO, NÃO CONSEGUI FAZER NADA, ESTAVA AGONIADA PRA TERMINAR LOGO E EU VOLTAR A ESCREVER PARA VOCÊS, PARA COMPENSAR ESSES DIAS SEM CAPÍTULOS, DOIS E-BOOKS MEUS ESTÃO GRATUITOS NA AMAZON HOJE

AMIGO SECRETO E O VERÃO DE ALICE 

Não deixem de baixar esses contos deliciosos e avisar as migas ♥

Beijinhos e até amanhã se deus quiser 

Um delicioso engano - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora