PRIMEIRO VAMOS A EXPLICAÇÕES:
SEXTA-FEIRA EU TRABALHEI MUITO EM UM PROJETO, Á TARDE TIVE PROVA DO CURSO E Á NOITE AULA AO VIVO... DAI PENSEM... ACORDEI NO SÁBADO COM TANTA DOR NO BRAÇO E OMBRO QUE NÃO TINHA NEM FORÇAS PARA ERGUER ELE... TIVE QUE FAZER REPOUSO, MASSAGEM, TOMAR REMÉDIO E ONTEM JÁ FIQUEI MELHOR... SÓ QUE ONTEM DE MANHÃ RECEBI UMA NOTÍCIA MUITO TRISTE...
NÓS MORAMOS EM UMA CASA DE ALUGUEL, E QUANDO VIEMOS PARA CÁ UM ANO ATRÁS TINHA UMA CADELA CHAMADA NINA, ELA NOS AMOU E NÓS AMAMOS ELA DESDE O PRIMEIRO DIA, MEU FILHO EM ESPECIAL A AMA MUITO. E ELA HAVIA FUGIDO NO SÁBADO... E RETORNOU SEGUNDA-FEIRA FRACA, SUJA, MAGRA E SEM QUERER COMER NADA, PASSOU MUITO MAL, VOMITOU, CHOROU DE DOR QUE ERA DE CORTAR O CORAÇÃO, LEVARAM ELA PARA O VETERINÁRIO E INFELIZMENTE ELA NÃO VOLTOU MAIS DE LÁ.ENTÃO ONTEM FOI UM DIA MUITO TENSO, TIVE QUE CONTAR PARA MEU FILHO DE 7 ANOS QUE SUA AMIGA DE BRINCADEIRAS NÃO VOLTARIA MAIS PARA A CASA E QUE ELA TINHA MORRIDO, ELE CHOROU E EU ACABEI CHORANDO JUNTO, SÓ QUEM TEM UM CACHORRO UM AMIGÃO PRA VIDA TODA PARA ENTENDER ESSA DOR, E ELE TEVE MUITAS CRISES DE CHORO DURANTE O DIA E POR ISSO NÃO CONSEGUI VIR ATÉ AQUI FALAR COM VOCÊS...
QUEM O CONSOLOU MESMO FOI NOSSO GATO HARU, SE NÃO FOSSE O HARU IR PARA O COLO DELE E RONRONAR EU NÃO SEI COMO ELE ESTARIA, POIS NÃO PARAVA DE CHORAR... FOI TENSO E AINDA ESTAMOS SENTINDO MUITO A FALTA DA NINA, QUIS ME EXPLICAR POIS SEI QUE VOCÊS DEVEM TER FICADOS ANSIOSOS ESPERANDO CAPÍTULO, E NÃO CONSEGUI VIR AQUI FALAR COM VOCÊS. MAS É ISSO... O CAPÍTULO ESTÁ PEQUENO, MAS FIZ DE CORAÇÃO ♥
CAPÍTULO 3
Hannah
Despertei zonza, meu estômago doía e minha garganta estava doendo também pois gritei até ficar exausta. Em minha mente esperançosa pensei que abriria os olhos e veria que tudo aquilo não passou de um sonho ruim, tudo aquilo poderia ter sido apenas um pesadelo, uma piada, onde os caras com as câmeras apareceriam e diriam, hey, você estava certa era tudo uma pegadinha. Mas novamente nada aconteceu, eu realmente estavam no Canadá, presa ao quarto sendo chamada por um nome que não me pertencia. Sentei na cama, estava arrepiada de frio, havia dormido por cima das cobertas. Não havia bandeja de café da manhã na porta para minha grande decepção, então era isso, ele me mataria de fome agora. Segui até o banheiro e lavei meu rosto, passei apenas a mão nos cabelos, quem se importaria de pentear, eu iria passar mais um dia em meu cativeiro. Amarrei minha juba em um rabo de cavalo e bebi água da pia mesmo, estava sedenta e eu sabia que poderia sobreviver uma semana sem comida, mas não conseguiria sobreviver muito tempos sem água no máximo uns três dias seguindo as regras de três. Os seres humanos podem sobreviver três minutos sem ar, três dias sem água e três semanas sem comida. . E para uma órfã como eu que passei fome mais vezes que posso contar, ficar uma semana sem comida ou com comida escassa. Eu era forte, eu iria sobreviver. Se ao menos aquele cara me escutasse. Se ele usasse a lógica veria que não sou quem ele pensa. — Senhorita. — Uma voz me chamou, uma voz feminina e acolhedora e quis chorar, sai do banheiro e vi que a porta para o corredor estava aberta e uma senhora de aproximadamente uns cinquenta anos me encarava com um sorriso no rosto. — Oi? — O senhor Marshall a aguarda na mesa de café da manhã, vim buscá-la. — Pisquei algumas vezes sem acreditar no que estava ouvindo. — Eu só quero ir embora daqui, me ajude. — Me siga senhorita. — Ela ignorou meu pedido de ajuda e saiu do quarto. Como não tinha alternativa a segui pelos longos corredores daquela casa, ela parecia ainda maior agora que eu estava prestando melhor a atenção, procurando talvez uma rota de fuga caso aquele homem louco não caísse em si logo. Lá embaixo atravessamos um longo corredor cheio de porta-retratos com quem imaginei serem os pais dele e seu irmão, tinham fotografias desde a sua infância e me senti mal por ele. Aquela casa pelo jeito era preenchida de amor e agora ele vivia sozinho naquele mausoléu. — Por aqui senhorita. — Paramos diante de portas duplas e ela ficou parada no corredor esperando que eu passasse sozinha. — Obrigada. — Segurei na maçaneta fria daquela porta de carvalho escura e entrei. Havia uma mesa para duas pessoas no centro da sala, imaginava uma daquelas mesas que vemos em novelas e filmes. Uma mesa cumprida para fazer jus aquela sala de jantar gigantesca, mas como uma formiga a mesa para dois estava lá, no centro um tanto fora de lugar. — Por favor sente-se e tome café. — Encarei Jared Marshall com desconfiança. Afinal qual era a dele agora? Me prende como uma prisioneira no dia anterior e agora age todo gentil. — Agora é a hora em que você me mata envenenada? — Perguntei ao sentar-me diante dele, as comidas pareciam deliciosas, o cheiro de canela, de café e ovos mexidos fez com que meu estômago roncasse. Ele gargalhou do meu comentário e senti o poder do som da sua risada em cada célula do meu corpo. — Morte por envenenamento seria fácil demais comparada a morte dolorosa que minha família teve, é fácil demais comparado aos anos em que sofri a ausência deles. Você não acha? Umedeci os lábios com a língua e suspirei com vontade. — Acho que eu já deixei bem claro que não sou quem você procura, nunca estive no Canadá, não conheço nenhuma Genevieve e nunca matei nem uma formiga. Por mais que às vezes elas matem as minhas plantas. — Eu estava com os punhos cerrados, estava de saco cheio de falar, falar e falar e ele não entender que eu não era quem ele pensava. — Vamos supor que eu acredite no que você está dizendo, que existe outra igual a você que você desconhece, e então você consegue me ludibriar e agora você mata a mim para ficar com tudo. Boa tentativa Gen. — Você está me deixando exausta. Eu me chamo Hannah! Sou órfã e se tive uma irmã eu nunca a conheci.— Uma gêmea do mal? Nossa que clichê. — Pare de ser irônico, se tivesse me investigado direito teria visto que nunca coloquei meus pés fora da América, nunca sequer fui a Disney... eu não sou privilegiada, vivi minha vida inteira me esforçando o dobro para ter uma vida decente. — Eu investiguei sua vida, quem disse que não. — E então? — Vamos supor que alguém mate aqueles que você ama, e você reencontra essa pessoa. Você vai acreditar em gêmeo do mal? Você vai mesmo cair nessa história? Gen sempre foi inteligente, seria fácil para ela criar Hannah e todo seu passado. — O que eu preciso fazer para que você acredite em mim? Sei que deve ter sido terrível ter perdido sua família a desta forma cruel, mas eu realmente não sou a pessoa que você procura. — Coma, não quero que desmaie diante de mim. — Ordenou ele, peguei uma torrada e mordi. — Eu realmente não sou quem você pensa. — Falei de boca cheia. — E já estou ficando cansada de repetir isso. Ele me encarou pensativo enquanto eu comia, em certo momento ele levantou-se e foi até a janela que vinha do chão ao teto e ficou observando o movimento lá fora, vários trabalhadores focados em seus trabalhos passavam de um lado para o outro em um fluxo constante. Comi até meu estômago doer, eu precisava de energia se ele continuasse a insistir em me prender, eu havia perdido a cabeça no dia anterior, chorei e gritei sem parar; mas agora precisava manter a sanidade. Eu precisava dela para fugir dali. — Hannah, certo? — Ele me encarou ainda de pé próximo a janela. — Hannah. Hannah Christie. — Ele se aproximou e estendeu a mão na minha direção. — Muito prazer Hannah Christie, sou Jared Marshall seu patrão. — Pisquei algumas vezes com essa mudança repentina de atitude dele. — Isso significa? — Perguntei. — Que estou te dando um voto de confiança, ainda ficarei de olho em você, mas te darei o benefício da dúvida por ora. Segurei na mão dele aliviada. — Muito prazer senhor Marshall, farei um ótimo trabalho em seu jardim e o senhor verá que sou apenas Hannah, uma garota comum da américa. — Pode ir se trocar, Samuel irá lhe mostrar onde ficam as ferramentas para o trabalho e se eu estava errado mesmo, peço desculpas, mas ainda me sinto receoso, espero que compreenda. — Claro, claro.Aliviada ao entrar no quarto que agora não ficava mais com a porta trancada por fora, coloquei meu macacão de trabalho e minhas botinas. Em quinze minutos Samuel veio me buscar e me levou ao jardim que estava decrépito. — Era o jardim da mãe do senhor Marshall, ele está abandonado há muitos anos, desde que a senhora da casa faleceu. — Explicou-me Samuel. Engoli em seco me sentindo mal por aquela mulher que parecia ter sido uma boa mãe, e seu jardim provavelmente era lindo antigamente. Nina. Estava escrito Nina em uma parede. — Ela se chamava Celina, mas todos a chamavam de Nina. — Toquei nas inscrições que estavam cobertas de musgo. — Vou salvar esse jardim e provar minha verdadeira identidade. — Falei mais para mim mesma. Peguei minha câmera e comecei a tirar fotografias, eu amava salvar jardins arruinados, e sempre tirava fotos para o antes e depois. E nesse jardim em especial, para uma órfã como eu, que entendia o que era ser sozinho no mundo, era quase como um projeto de vida salvar o jardim da falecida mãe de Jared Marshall. E colorir um pouco sua vida sombria. E no processo eu poderia descobrir mais sobre o meu passado e essa irmã gêmea que nunca conheci.
AMANHÃ TERMOS MAIS SE DEUS QUISER, OBRIGADA PELA PACIÊNCIA E CARINHO
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Um delicioso engano - Livro único
RomanceESSA OBRA É INADEQUADA PARA MENORES DE 18 ANOS Quando a órfã e solitária Hannah recebeu a excelente proposta de trabalhar como paisagista na fazenda de Lavanda dos Marshalls no Canadá, ela jamais imaginou que o sonho de sua vida se tornaria um pesad...