Lorena e a sacada indiscreta

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Lorena sempre chamava a atenção nas baladas lgbt+ que frequentava. O olhar firme e penetrante encarava as mulheres mais bonitas do lugar sem nenhum pudor. Passava próximo a algumas, quase colando o corpo, despertando o desejo ali mesmo.

Nunca terminava a noite sozinha, saía sempre acompanhada. Por uma, duas, as vezes mais. Exalava tesão e não havia uma mulher que não se entregasse, ainda que de início tentasse relutar.

Naquele sábado a noite não seria diferente. Não era de falar muito, mas o pouco que saía de sua boca era certeiro. Aproveitava a festa ao máximo, até sentir que estava na hora de se divertir em outro lugar.

O sol da manhã de domingo já estava quase aparecendo, enquanto as duas se pegavam no carro de Lorena, entre beijos e mãos bobas. Não lembrava o nome dela, mas também não importava.

Estavam estacionadas em frente a casa da moça, um pouco bêbadas e com os hormônios explodindo. A moça já estava com a camiseta e o sutiã no colo, acima dos seios, deixando-os amostra, enquanto Lorena os pegava com vontade. Logo estavam em sua boca, passando a língua de um lado para outro, circundando os mamilos enrijecidos.

A moça emitia gemidos leves enquanto segurava os cabelos pretos de Lorena. Mordiscadas sutis a deixavam ainda mais excitada. O barulho aumentou quando sentiu sua calça abrindo e Lorena enfiando a mão dentro de sua calcinha, molhada.

Foi a vez de Lorena emitir um sonho de prazer, quando sentiu em suas mãos aquele toque macio e úmido, causando um frio percorrer todo o seu corpo. Tirou a calça que a moça vestia e a deixou de calcinha. Parou por um momento para admirar aquela cena. Rendas pretas, sua favorita.

Voltou ao rosto lindo e delicado, mas agora um pouco suado, daquela estranha que se entregava. Beijou sua boca com intensidade, depois o queixo, se dedicou ao pescoço e orelha, mas logo já estava de volta aos mamilos, eram deliciosos.

Percorreu com os lábios toda a barriga até chegar finalmente onde desejava. Pressionou a língua por cima da calcinha mesmo e a mulher gemeu quase que involuntariamente. Puxou a peça e se ajoelhou no espaço para colocar as pernas no lado do motorista. Estava acostumada com os malabarismos de se transar no carro.

Lambeu de forma suave, passando por toda superfície, enquanto a moça contraia a barriga querendo mais. Lorena olhava para aquele rosto, que estava com os olhos fechados de tesão, enquanto fazia movimentos com a língua no clitóris.

Seu olhar escapou e através do vidro da janela percebeu que eram observadas. Na sacada da casa vizinha, uma mulher olhava fixamente para elas. Lorena quase parou o que estava fazendo, quando percebeu que a mulher estava com a mão dentro do short. Seus olhares se cruzaram, uma sabia que era vista pela outra.

A mulher sorriu, mostrando que estava gostando daquilo tudo. Lorena continuou, por vezes, dando lambidas mais largas para que a mulher na sacada tivesse uma visão ainda melhor. Os movimentos dentro do short aumentaram e a mulher apertava a grade à sua frente, se contorcendo.

Lorena enfiou seu dedo do meio na boca, chupando-o, em direção a mulher e introduziu na moça. As duas demonstraram o prazer ao mesmo tempo. Com movimentos de quem sabia muito bem o que estava fazendo, acariciava a parte de cima do canal, atingindo em cheio o ponto G.

Se debruçou novamente sobre o corpo da moça, que gemia sem timidez alguma, e mutuamente voltou a lamber seu clitóris. A mulher assistia como se pudesse sentir o que estava acontecendo no carro.

As duas atingiram o orgasmo ao mesmo tempo. A moça se tremeu toda enquanto Lorena ainda a lambia, sentindo o gosto do prazer. A mulher na sacada, deu um solavanco para frente, jogando a cabeça para trás, bem diante de seus olhos.

Lá de longe, ela encarou os olhos de Lorena mais uma vez, que limpava a boca. Nenhuma desviou o olhar, até que a moça no carro começou a se levantar. Quando voltou os olhos  novamente para a janela, a mulher não estava mais lá.

A moça beijou Lorena quase sem forças, vestiu suas roupas e desceu do carro. Lorena a esperou entrar e então ligou o motor. Olhou mais uma vez para a janela, mas não havia ninguém mais por ali. 

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