Helena & Rebeca

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Helena era casada com sua esposa havia 2 anos. Namoraram durante 3 anos antes de oficializarem a união. Ainda parecia que viviam em lua-de-mel. A identificação e atração entre elas era nítida, encaixavam-se muito bem em todos os sentidos.

Elas se conheceram em um barzinho lgbt+ da cidade, através de amigos em comum. Quando as duas se viram pela primeira vez, tiveram certeza do que iria acontecer. Parecia que iria sair até faísca, nem conseguiram disfarçar.

Depois desse dia, encontraram-se quase toda semana, e logo já assumiam o namoro. O casamento estava ótimo, assim como a maior parte de todo o relacionamento. Crises e brigas entre as duas eram quase inexistentes. Rebeca seria o amor da vida de Helena e vice-versa.

As duas eram bem de vida financeiramente e moravam em um prédio de classe média alta na cidade. Helena era médica em um bom hospital e Rebeca tinha um restaurante de comida saudável dentro de uma academia.

Naquele dia, Helena havia saído as sete e meia da manhã para trabalhar e Rebeca também estava de pé para acompanha-la no café da manhã, apesar de só abrir o restaurante as nove horas.

Era oito horas da manhã quando viu o celular de Helena em cima da bancada da cozinha. Ela sempre esquecia algo. Se arrumou rápido, pegou as chaves do carro, o celular esquecido e foi para o hospital, ao encontro de sua amada.

Já era conhecida pelos funcionários ali, as duas formavam um par muito simpático e agradável, tendo o carinho da maioria. A recepcionista deixou-a entrar direto e ela se encaminhou para o andar que Helena costumava ficar. Logo deram de cara uma com a outra. Rebeca estendeu a mão segurando o celular.

— Ai, amor, obrigada! Você sempre me salvando.

— E você sempre saindo correndo atrasada e esquecendo as coisas!

— Não fica brava comigo, vem aqui para eu te agradecer direito — Helena puxou a esposa para uma das salas, que cheirava a éter.

— O que você está fazendo, Lê? Tá doida?

Helena começou a beijar o pescoço da mulher com carinho, enquanto suas mãos percorriam seu corpo. Rebeca tentou resistir, por receio de que alguém entrasse na sala, mas se entregou quando viu Helena girar o trinco da fechadura.

Rebeca estava com roupas de malha e estremeceu quando sentiu os dedos de Helena pressionarem sua calça legging, entre as pernas. Ver a esposa vestida toda de branco causava-lhe ainda mais tesão, era uma fantasia que tinha desde quando a conheceu.

Não podiam demorar muito, mas agora era impossível parar. As duas estavam pegando fogo. Rebeca desabotoou a calça jeans branca da mulher e enfiou a mão, sentindo o quanto já estava molhada. Helena fez o mesmo dentro da calça legging. As duas suspiraram de prazer e começaram os movimentos.

As duas se encaravam de frente. Sabiam exatamente como deveria ser feito, conheciam a intimidade uma da outra à fundo. Os olhares mostravam tesão e amor. O sexo feito da maneira mais verdadeira.

Helena colocou Rebeca sentada na mesa e introduziu dois dedos nela. Um gemido soou baixo, repreendido pelo medo de serem pegas. Os braços entrelaçados à frente uma da outra, cruzando-se, em um movimento quase sincronizado.

Com a outra mão, Helena segurava a cintura de Rebeca, como quem ajudava nos movimentos que aumentavam a intensidade à medida que o orgasmo se aproximava.

A ação toda não durou nem vinte minutos e as duas atingiram o ápice quase que ao mesmo tempo. Helena retirou os dedos de dentro de Rebeca e os enfiou na boca, saboreando-os.

Rebeca criava forças para se recompor e ajeitava os cabelos, presos em um rabo de cavalo, agora todo torto, enquanto Helena abotoava a calça. As duas olharam-se com paixão e começaram a rir. Beijaram-se e abraçaram-se com ternura.

Helena pegou novamente o celular esquecido e voltou-se para Rebeca — Obrigada, Beca!

— De nada, pode esquecer mais vezes... — as duas riram e deram um selinho de despedida. Destrancaram a porta da sala e saíram. Uma enfermeira logo parou Helena no corredor para falar sobre um caso e Rebeca continuou andando, agora ela também estava atrasada. Helena olhava o amor de sua vida indo embora, mas sentia-se extremamente feliz por saber que a noite a encontraria de novo.

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