Coruja - O segredo da noite

Menos Um

yin

"Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar"

- Sun tzu

Quadros cobertos de poeira e teias de aranha, passando pela escada que dava para os quartos no primeiro andar, era quase imperceptível mas dava para ouvir alguns barulhos como sussurros que vinham do porão, aproxima-se, desce dois , três passos, sem chamar atenção observa, um pouco mais ao lado do centro do porão algumas pessoas sussurram, tinham sete pessoas em um círculo, quatro delas usavam roupas pretas que cobriam todo seu corpo e seus rostos, duas vestiam a mesma roupa porém branca, estava amarrada e ajoelhada no meio do círculo, e a última vestia vermelha, segurava um punhal grande aparentemente bem amolado, no cabo do punhal o mesmo símbolo que havia no portão da fazenda e estava nas roupas que todos usavam. Os homens deixam de sussurrar e começam a cantar mais alto,

- oque quer ?

Disse o homem com pescoço cortando que macabramente se levantou, mesmo estando notavelmente morto, começa a flutuar sobre os demais que ali estavam

- Estamos aqui para oferecer um sacrifício ao nosso senhor

O silêncio domina o ambiente, quando o homem de vermelho se aproxima da segunda vítima, descobre seu rosto

- Uma Sereno ?

- Sim meu senhor, uma raro feiticeira Sereno

- Seu Sacrifício a seu senhor será aceito, comece.

- Obrigado, claro meu senhor

Assim que o homem bota o punhal no pescoço da mulher que estava no chão, Vernin desce, interrompendo o ritual

- Quem é você ?

Perguntou o sacerdote

- Não te interessa

O corpo flutuando se aproxima

- Incrível, quem fez isso com você?

Perguntou com expressao imprecionado, a figura que flutuava, de forma asustadora

- É isso que vim descobrir

Respondeu de forma áspera Vernin, enquanto juntou suas duas mãos, como se fosse fazer uma oração e sussurra bem devagar

- Como ?

O perguntou a figura macrabra qur ainda flutuava de modo asustador

t eritis mihi in prissionerio ad me liberabit vos

Sussurou Vernin, chamando atenção e a preocupaçao do sacerdote

- Não ! Mate-o

Todos os homens que estavam de preto tiram de suas cinturas punhais e vão ao encontro de Vernin, o sacerdote o ataca com um punhal, Vernin soca seu rosto, puxa seu braço e a quebra, toma o punhal, gira o sacerdote o segura pela cabeça e corta sua garganta o sangue espirrando sobre a mulher que ainda estava desmaiada, todos os outros homens atacaram e caia um por um, ficando somente Vernin e a figura morbida que ainda flutuava ainda com as mãos amarradas

- Oque você quer ?

- Acho que você sabe a resposta demonio

- Eu não sei quem fez isso com você, me liberte

- Não, vim atrás de resposta .

- Eu não sei, nós não fazemos esse tipo de coisa, isso é trato kelyn, só um feiticeiro sereno muito poderoso para fazer isso, nosso clã não aceitamos pactos com eles, solte-me

- Obrigado mas não posso, prometi matar todos os demônios que encontrarem no caminho, sendo culpados ou não

Um riso macabro dominou

-Você não pode me matar, eu sempre volto, esse seu feitiço de aprisionamento não vai durar

Vernin da um sorriso sutil, e puxa de suas costas uma espada longa, com um anjo em seu cabo com asas que remava por todo o cabo.

- O que é isso, uma espada ? Acha que isso me para ?

- Essa é a Ira de Deus a espada do arcanjo Michael, sei que já ouviu falar, é bem famosa em sua casa

- Impossível

- Sim, é possível, e já que você não é útil para me, adeus

- Não ....

Vernin passa a espada no pescoço do demônio, sua pele se abre e vários fechos de luz saem de seu interior, causando uma pequena explosão e deixando uma poeira de luz no ar.

- Menos um

Vernin pega a garota que estava desacordada sobre chão e joga sobre seu ombro e sai da casa, logo em frente ao portão da fazenda havia um carro parado, Vernin abre o fundo, coloca a garota e entra

- Acorda

Acorda assustado Luther, um jovem de 21 anos, tinha seu cabelo bem cortado, olhos castanhos claros .

- Já? Como foi lá, descobriu algo?

- Nada de mais

Luther olha pelo retrovisor

- Quem é a garota?

- Nossa única pista.

- É uma bela única pista

Vernin sorriu sutilmente.