O Primeiro

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   A noite chegou, o reflexo da lua cheia sobre o lago faz Kaianne ficar paralisada olhando, enquanto Vernin passava um pano em sua espada e Luther colocava sua arma em seu bolso por dentro de seu casaco

    - Kaianne, vai ficar aqui ?

    - Sim, vou estudar e tomar mais um pouco daquele sorvete

  Luther sorri

     - Se quiser pode ficar com ela, acredito que ela precise mais de sua companhia

     - Eu sei que sim, mas prometi te ajudar e por mais que minha ajuda não seja de nenhuma precisão, eu irei

  Luther pega uma arma de dentro da gaveta

     - Kaianne, pra você se proteger

     - Não precisa

     - Precisa sim e me deixará mais tranquilo

   Luther segura a mão de Kaianne e põem a arma

     - Acredito que você saiba atirar

     Kaianne concente

Vernin sai da casa, Luther vai logo depois

    - Não entendi o sorriso

    Disse Luther olhando de canto para o Vernin

    - Entendeu sim

    Disse sorrindo Vernin

    Minutos depois chegam em frente ao metrô, muitas pessoas entrando e saindo, logo na escada ao lado um homem tocava violão, um chapéu no chão, onde as pessoas colocavam suas contribuições ao músico, muitas pessoas faziam aglomeração para ver o rapaz tocar, Luther observa e vira-se rapidamente se batendo com um velhinho, que caminhava curvado, usando uma bengala

     - Desculpe senhor

     - Sem problema meu filho

O senhor segue seu caminho

    - Vernin, lembra que o Azarh disse? Ele ama música

  -Vernin olha para o rapaz tocando seu violão
 
   Disse Luther observado o velhinho se achegar mais a pequena aglomeração de pessoas

      - Talvez

   O rapaz, para a música, agradece a todos que colocam dinheiro em seu chapéu e sai, o velhinho por ser bem devagar tenta se aproxima do chapéu para colocar algumas moedas, o rapaz o olha com um olhar um tanto perverso, o senhor escorrega e se segura no rapaz

     - Me perdoe jovem, não tô muito bem

     - Tudo bem tio, eu tenho algo aqui que pode ajudar

  O Rapaz põem a mão por dentro do casaco, antes de tirar, Luther puxa a arma e aponta

   - Ei

  O rapaz corre com o violão e o chapéu com dinheiro

    - Você está bem senhor ?

  Perguntou Luther segurando o velhinho

    - Sim meu filho, você só afugentou minha janta, e agora ?

   O velho olha sorrindo, abre a boca, centenas de dentes grandes e pontudos, sorria enquanto a baba descia por sua boca

    - Luther puxa a arma e aponta

    - Calma meu jovem, você servirá

   Vernin puxa a espada, o barulho chama atenção de Asazinn

    - Oque? Coruja?  É você?

    - Sim

    - Quem diria, terei a honra de mata-lo

    - Venha demônio

Asazinn pula sobre Vernin, a espada escapa da sua mão

    - Quer seu braço de volta ?  Você vai procura-lo em minha barriga

  Luther anda na direção de Asazinn atirando

    - Calma garoto, não esqueci de você, será minha sobremesa

   
    Asazinn olha para Luther o joga na parede e ele caí desmaiado, uma grande língua sai de sua boca, a passa no rosto do Vernin, por cima de sua cicatriz

   - Quem diria que você iria virar janta do primeiro demônio Arco e logo eu te darei essa honra

    Vernin joga seu corpo, gira se levantando, olha a espada no chão

    - A Ira de Deus , quem te deu ? Não interessa, você vai morrer com ou sem espada

   Asazinn pula, Vernin da um murro em sua barriga, sai um golfo de sangue da boca, o rosto do Asazinn fica do seu lado

    - Eu sei que só posso te matar com a espada do Arcanjo, mas posso te machucar muito sem ela

   Asazinn some

E uma risada assustadora domina o ambiente, as lâmpadas começam a falhar, deixando o ambiente mais assustador e vazio, então ele aparece do outro lado

   - Coruja .... Coruja..... Coruja,  não é porque você matou meia dúzia de demônios que vai me matar, eu sou um demônio Arco, eu mato, não morro, e longe de sua espada você não é nada

  Asazinn some e aparece, cada vez mais perto, rindo, até que vai para cima do Vernin, quando ele chega perto
  A espada flutua até Vernin, que enfia na barriga do Asazinn

  - Só que acontece que, eu posso está longe dela mas ela nunca fica longe de mim, relaxa você só foi o primeiro

  Sussurrou Vernin ao seu ouvido

  Uma pequena explosão acontece, e uma poeira negra flutua e caí bem devagar, como se fosse uma neve negra

  Vernin, pega Luther joga nas costas e leva para o carro.
   Luther acorda no carro, meio zonzo

      - Consegue dirigir?

      - Sim, e o demônio?

      - Devolveu oque tirou de mim

  Vernin puxa a manga de seu casaco e mostra o braço para Luther

   - Progresso meu amigo, esse é apenas  o primeiro, vamos pegar todos .

     Luther sorrir, mostrando seu entusiasmo

Coruja - O segredo da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora