Com licença, hyung, você tem namorado?

【 bônus 02 】

Seo Changbin focus.  .  .

— Pirralho, adivinha quem está vindo.
— Não sei.
— Apenas os nossos pais.

Eu olho para ela surpreso, meu país não estavam nos Estados Unidos? Eles voltaram e nem me avisaram?

— É uma boa oportunidade para eles conhecerem Jisung, o que acha?
— Noona, você sabe que eu tenho muito medo de contar para eles...
— Eles vão te aceitar, meu amor. — Ela se senta na minha frente e segura minhas mãos as acariciando com a leveza de sempre. — Não precisa ficar com medo, ok?

Eu concordei com a cabeça e me ajeitei na minha cama ainda sentindo aquele medo. Ela saiu do meu quarto e eu peguei meu celular para chamar Jisung.

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Eu.
amor || hoje, 18:19.

amor da minha vida.
oii amor || hoje, 18:23.

Eu.
sua querida cunhada está te chamando para jantar aqui || hoje, 18:23.
e como namoramos faz uns dois meses, eu ia te apresentar aos meus pais || hoje, 18:24.

amor da minha vida.
amor || hoje, 18:25.
não sei não || hoje, 18:25.
seus pais não vão gostar de mim || hoje, 18:25.

Eu.
vão sim, não se preocupe assim || hoje, 18:26.
você vem? || hoje, 18:26.

amor da minha vida.
sim sim || hoje, 18:26.

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Eu mandei o endereço da minha casa para ele e marcamos dele vir as 19:30. Fui tomar um banho e me arrumar para aquele jantar mesmo morrendo de medo; o tempo foi passando e a campainha tocou.

Fui até a cozinha e a minha irma abriu a porta. Meus pais estavam na frente da mesma.

— O-Oi pai, oi mãe.
— Oi Changbin, o que aconteceu?
— Nada, eu só estou um pouco ansioso... Eu chamei um amigo para jantar com a gente.
— É aquele garoto australiano? — Meu pai falou e eu neguei. — Aquele garoto que fala muito?
— Não, nenhum dos dois. É Han Jisung.
— Amigo, Seo Changbin?
— M-Melhor amigo, na verdade...

Ela ia começar a reclamar, até que eu senti meu celular vibrar no meu bolso da calça. Era Jisung me ligando.

— Oi Sung!
— Oi amor! — Ele usou um tom de voz meio tristinho. — Não me deixaram passar aqui da portaria do condomínio, pode vir me buscar?
— Claro, estou indo.

Eu desligo a chamada e aviso aos meus pais que ia buscar o meu "amigo". Assim que cheguei na portaria, o porteiro abriu o portão.

— Boa noite, Changbin. Para onde vai?
— Lugar nenhum, só vim buscar o Jisung.
— Quem é Jisung?
— Aquele dali.

Ele se aproximou de mim e pegou minha mão com um sorriso enquanto o porteiro me olhava de cima a baixo sem entender; acenei para ele e começamos a caminhar pela rua calmamente.

— Por que está tão tristinho?
— Se ele já não gostou de mim, imagina seus pais.
— Não fica assim! Eles vão te amar assim como eu amo.