A Filha Da Salvadora

cap 12 parte 2

Emma e Killian ainda se entreolhavam confusos, não sabiam o que estava acontecendo com Hope, não sabiam com que ela falando, antes que pudessem falar qualquer coisa, Hope se virou para eles com um sorriso macabro no rosto, eles se assustaram e recuaram um passo para trás

- Hope? - Indagou Emma

- Não exatamente - "Hope" respondeu - Olá Salvadora, olá Capitão Gancho, se lembra de mim? Oh, desculpe, que burrice minha perguntar, é claro que vocês não se lembram!, afinal, eu apaguei a memoria de vocês!

Emma e Killian estavam assustados, sabiam que não era a Hope, interrompendo os pensamentos de ambos, "Hope" levantou os braços e olhou as próprias mãos, analisando a cor de sua pele, depois caminhou lentamente até o espelho da sala e ficou prestando atenção em cada detalhe de seu rosto e de seu corpo, depois falou:

- Nossa! ela está ainda mais bonita - Se virou para eles para terminar a frase - do que quando eu tirei ela de vocês pela primeira vez... Mas eu juro, esse tempinho que ela esta passando com vocês não vai durar, eu vou tirar ela de vocês de novo! - Terminou a frase gritando.

Emma e Killian estavam surpresos, com medo, assustados, nem eles sabiam direito o que estavam sentindo, mas de uma coisa tinham certeza, raiva não descrevia o que eles estavam sentindo, 14 anos, 14 anos era o tempo que eles tinham ficado longe da filha deles, eles perderam os primeiros passos, a primeira palavra, o primeiro aniversário, eles perderam tudo, ela cresceu sem eles, sem os pais dela, e eles foram torturados por 14 anos por terem que ficar longe dela, sem nem saber se ao menos ela estava viva, não raiva não descrevia o que estavam sentindo, com o tempo a raiva virou ódio. O corpo de Hope caiu no chão em um murmuro, ela não tinha desmaiado, estava consciente, tinha recuperado o controle de seu corpo, com os olhos cheios de lágrimas ela falou:

- Eu vi tudo, eu escutei tudo... Eu sei que sou a filha de vocês!

Emma e Killian que tinham se aproximado dela quando seu corpo caiu, se entreolharam, mas dessa vez não assustados, com medo ou confusos, mas com determinação e um pouco de dor, iam contar para ela tudo que sabiam, tudo que se lembravam, tudo que suspeitavam, estavam prontos para conversar com ela sem esconder nada.