A Menina Peculiar

cap4

Era uma mulher linda junto com uma criança encantadora que segurava sua mão, elas pareciam ser mãe e filha, tanto a pequena quando a mulher em minha frente eram incrivelmente brancas e possuiam os cabelos ruivos quase vermelho que começava a se misturar com as cores do pôr do sol a diante. Elas estavam em um lugar totalmente destruido e inundado pela água do mar coberto pelas cores do por do sol no horizonte, se não fosse um cenário totalmente devastado pela água até poderia se chamar de lindo. Apesar da situação era transmitido uma calmaria enorme daquele local desconhecido, algo que era estranho porque a sensação era de que eu já havia estado ali. A mulher parecia perceber a minha presença e se vira com os olhos cheio de lagrimas enquato a criança entra na água e começa a se afogar. Eu tento gritar para a mulher ajudar a criança mas nada saia da minha boca.

- A hora está chegando tenha cuidado minha querida Aurora, seja forte.- Logo em seguida a mulher entra na água e eu não a vejo mais, entro em desepero e sinto meu corpo se desfazer, meu coração se acelera de uma forma que nunca havia acontecido antes.- Espera.- Grito o mais alto que posso quando sinto que consigo falar novamente. Sem intender nada que havia acabado de acontecer, e nem o porquê dela ter me chamado de Aurora como se me conhecesse a um bom tempo e tivesse a total certeza do que falava.- Meus joelhos se dobraram me fazendo cair e bate-los bem fortes no  chão.

Acordo em um pulo tentando me recompor e limpar as lagrimas que escoriam involuntáriamente de meus olhos. - Era um sonhos? Parecia tão real, como assim.... - penso meio confusa com todos aqueles acontecimentos. Olho para fora e avisto uma linda casa gigantesca, sendo sincera de casa não tem nada, na verdade era uma mansão com um estilo antigo que era deslumbrante, ela tinha um ar meio sombrio por possuir um tom de coloração escuro e pesado  mas que não tirava sua beleza. Em volta da casa um jardim muito bem decorado, dono de rosas vermelhas e arbustos cortados de forma alinhada como se tivesse sido medidos com uma régua para evitar erros. 
O carro para e Carlo sai e abre a porta para Marta como naqueles filmes românticos clichês, realmente eles são o casal perfeito que qualquer um gostara de ser. Logo em seguida ele abre a porta para mim e estende a mão me ajudando a sair do carro.
- Seja bem vida Gabi.- diz uma menina que corre a toda velocidade em minha direção me dando um abraço caloroso e bem apertado. Fico paralisada sem reação mas logo retribuo o abraço na mesma intensidade. Ela se afasta e me dá um sorriso encantador e animado, que me faz sorrir de forma involuntária sem nem ao menos perceber. - Essa é a Rafaela, nossa filha e agora sua irmã.- Fala Marta.
-É um prazer conhece-lá.- digo um pouco tímida. - O prazer é todo meu.
- Vamos entrar meninas já está tarde e a Gabriela deve estar com fome e exausta por causa da viagem.

Entramos, e por dentro a casa não deixava a deseijar, era maravilhosa, possuia um teto bem alto e móveis com estilo vitóriano clássico. Fomos até a cozinha onde me foi servido diversos lanches incrivelmente deliciosos com sabores únicos. Carlos assim que entramos se despediu de nós e subiu as grandes escadas da casa, Marta disse que ele trabalha em uma grande e importante empresa de tecnologia e por isso é muito ocupado e vive trabalhando, mas sempre arruma um jeito de estar presente.

Uma mulher já idosa que aparentava ter uns 65 anos possuia os cabelos brancos pela idade e se chamava Tereza, ela era a cozinheira da casa e Rafaela disse que ela é a melhor cozinheira do mundo. Ela foi muito gentil comigo e disse que tudo que eu Precisa-se relacionado a comida era para procura-lá, coisa que com certeza iria fazer, afina de contas não existe nada melhor do que comer.

Depois que terminamos de comer subimos as escadarias, fui admirando as pinturas na parede de um enorme corredor o qual seguimos até paramos em frente a uma porta de madeira, Marta abre a porta revelando um  quarto, o qual ela dizia ser meu, era simplismente lindo, possuia móveis em branco e dourado, além de uma cama enorme de casal. Havia um banheiro muito bonito e um closet lotado de roupas uma mais linda que a outra e de ótima qualidade por sinal, algo que eu nunca imaginária ter um dia, no orfanato só usávamos o uniforme e uma sapatilha preta estilo estudante do colégial. - Espero que tenha gostado, Rafaela me ajudou a decorar, mas você pode trocar as coisas que não lhe agradam.- Eu adorei.- falo animada com um enorme sorriso no rosto. - Marta se aproxima e me dá um levo e delicado beijo na testa saindo logo em seguida acompanhada de Rafaela que se despede com um tchauzinho, é  estranho receber tanto carinho e atenção assim, sempre fui rejeitada e maltratada por todos que conheci.

Coloco minhas coisas no lugar e termino bem rápido já que não tinha muitos pertences, possuia somente algumas coisas, mas o mais importante era o colar que era de minha mãe e que foi me dado no dia de meu nascimento segundo os meus pais biológicos, eles me mandaram nunca tira-lo independente da situação, me foi contado por minha mãe diversas histórias sobre ele durante a minha infância, uma das historias que eu mais me lembro era da princesa do cabelo cor do sol que se foi muito nova, era uma história muito triste, mas eu gostava dela me sentia conectada de certa forma.
*COLAR DA GABRIELA.*

Logo em seguida me deito na cama que era extremamente confortável, olho para um relógio que estava sobre o criado mudo ao lado da cama, era exatamente 23:40, nunca havia dormido tão tarde na vida, no orfanato temos horas específicas para tudo inclusive dormir que geralmente era as 20:30. Sem perceber começo a fechar meus olhos já pesados pelo sono e cansaço que sentia, e com meus pensamentos adormeço.

Oi gente se tiverem gostado não deixem de comentar e me dar a estrelinha por favorrrr. Bjs