🌜Yin y Yang 🌞 - AMF & LA (Concluído)

🌜 YY 24 🌞

Victoriano: Mas é claro que sim...- ri - tudo o que a minha ursinha quiser...- falei deitando ao seu lado, após ela me dar espaço e lhe abracei com cuidado - mds que ursinha manhosa essa minha.

Inês: Me acostumou mal Don Victoriano - sorri me aconchegando em seu peito - como ela está? - me referia a nossa menina.

Victoriano: E agora irá ficar pior... vou te mimar ainda mais...- ri e acariciei seu braço - ela irá ficar bem... - falei com calma - ficou muito assustada por tudo o que aconteceu... acho que nossa menina, nunca imaginou que pudessem existir pessoas tão perversas como o Loreto.

Inês: Eu não queria que ela tivesse passado por isso... foi horrível Victoriano... ela estava amarrada naquela cadeira, vendo tudo que ele me fazia... graças à Deus vocês chegaram à tempo... vamos cuidar de nossa menina... ela vai passar por isso - me apertei mais à ele.

Victoriano: Eu imagino minha vida... só de pensar me dói o peito... fomos descuidados demais te deixando sozinha... estávamos tão preocupados com a Cris, que nem pensamos direito antes de agir.

Inês: Estávamos preocupados com a Cris... é normal, não sabíamos o que ele faria com ela... o principal e mais importante, é que tudo está bem e estamos aqui.

Passei aquela noite ao lado de Victoriano, porém não conseguia tirar da cabeça o que havia acontecido durante aquele dia. Graças à Deus tudo estava bem, no outro dia eu recebi alta e fomos para casa. Entrei com a ajuda de Victoriano, devido a medicação que tomei ainda me sentia fraca. Na sala estavam Frederico e nossa menina.

Estava com a cabeça apoiada sobre o peito de Frederico e as pernas em cima do sofá, enquanto sentia ele fazer carinho em meus cabelos. Vi meus pais entrarem e me levantei rápido. Olhei minha mãe, fui até ela e lhe abracei com cuidado.

Senti minha menina se aferrar em meus braços e não consegui conter o choro, que à muito queria deixar sair. Um choro de alívio, de felicidade. Finalmente todos aqueles anos de sofrimento, de busca e de desespero, haviam chegado ao final. Minha doce Cristina era de fato minha filha, minha menininha que foi tão severamente tirada dos meus braços. Eu havia lhe encontrado, meu coração nunca se enganou com aquele amor que sentia por ela.

Inês: Minha menina... minha filha... minha filhinha tão amada - chorei abraçada à ela - não imagina o quanto eu te amo... o tanto que te busquei nesse mundo e agora está aqui... nos encontramos.

Fechei meus olhos lhe apertando em meus braços. Senti um alívio tão grande a tendo ali, que senti minhas lágrimas saírem de meus olhos. Era a minha mãe...  a mãe que meu coração elegeu e o meu  sangue determinou.

Cristina: Me desculpa mãe...- falei baixinho - me perdoa... foi tudo minha culpa.

Inês: Minha filha - segurei em seu rosto fazendo ela me olhar - você não teve culpa de nada... Loreto é um crápula que queria nos fazer mau... mas não conseguiu... quero que você esqueça tudo que passou... que não permita esse medo te dominar... estamos juntas... sua mãe vai te proteger... ninguém mais irá te fazer mau... ninguém - lhe abracei apertado - vai ficar tudo bem meu amor... espero que tenha cuidado muito bem da minha menina Frederico - sorri lhe olhando.

Frederico: Muito bem minha irmã - sorri - espero que esteja bem e preparada... porque eu e Cristina queremos nos casar... só estávamos te esperando.

Tossi pondo a mão na boca e sorri em seguida, olhando para Inês que me olhou de um jeito engraçado.

Victoriano: Viu amor?... eles estão nos esperando... quando é que você vai me pedir em casamento?