🌜 YY 22 🌞

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Cristina: Você não é o meu pai... nunca foi...- falei com raiva - eu não vou a lugar algum com você...- olhei aquela arma de fogo e senti um frio em minha espinha dorsal - para que isso?... por que insisti em me fazer mal Loreto?... me deixa em paz...- gritei.

Loreto: Minha filha... papi chegou - gargalhei lhe olhando - vamos dar uma volta.

Senti um calafrio e tentei me soltar dele, mas não consegui. Após me debater contra ele, consegui me solta e me afastei dele apavorada.

Loreto: Nunca te deixarei em paz garota estúpida - gritei me aproximando dela - sua mãe foi uma vadia... me deixou... ainda por cima foi burra de ter te colocado nesse mundo... deveria estar morta e vai morrer... vou acabar com você - puxei a arma colocando em sua cintura - agora vamos.

Cristina: Minha mãe nunca foi uma vadia... você quem foi um mostro Loreto... sua mãe não te ensinou que quando uma mulher diz que não, é não!?... você foi um mostro e nunca vai deixar de ser... eu te odeio Loreto... te odeio com todo meu coração... seu mostro... você não tem coração... se quer tanto me matar, então faz isso... me mata...- gritei com ele.

Loreto: Ela não só foi, como é - ri sem vontade - já está na cama do seu paizinho... me esqueci, ele não é teu pai... mas agora vamos... não vou te matar sem antes brincar com sua mãezinha... ela vai voltar correndo para os meus braços.

Cristina: Se ela está com ele, é porque o ama... porque ele sim tem o seu amor... mas você... você é um desgraçado Loreto... e está enganado... o único pai que tenho, se chama Victoriano Santos... apenas ele...- o olhava com desprezo - e está enganado se pensa que vou a algum lugar com você... não vou deixar você machucar a minha mãe... isso não.

Loreto: Vamos ver se não vou... farei isso na sua frente - segurei seu braço e sai lhe arrastando para fora da casa, a joguei no banco de trás e saímos para onde ninguém lhe encontraria.

Tempos depois...

Depois de comprar tudo que necessitava, voltei para o chalé, estacionei o carro e entrei com as compras. Chamei pela Cris e não obtive resposta, sai procurando ela pela casa e não lhe encontrei. O desespero começou a tomar conta de mim, sai procurando ela por fora e não encontrei. Naquele momento entrei no carro e dirigi voando para à fazenda, precisava encontrar Cristina. Após estacionar o carro, desci e entrei chamando Inês.

Frederico: Inês... Victoriano.

Escutamos a voz do Frederico e estranhamos, pois eles mal tinham saído de casa e já estavam de volta. Descemos até a sala, vimos apenas Frederico ali e achamos estranho.

Victoriano: Frederico... onde está a Cristina?... - falei me aproximando.

Inês: Fala homem - estava tremendo com o que estava se passando, em minha cabeça.

Frederico: Cristina desapareceu... eu fui até a cidade comprar o que precisávamos e quando voltei, não encontrei ela - falei preocupado - precisa me ajudar Victoriano... precisamos encontrar ela.

Inês: Minha filha... minha filha - chorei nervosa - Loreto... aquele maldito.

Victoriano: Que?...- olhei Frederico ficando nervoso e logo olhei Inês - calma meu amor... se esse maldito estiver com nossa menina, vamos lhe pegar... vamos Frederico... não podemos esperar nem um só minuto.

Inês: Por favor... precisam encontrar minha filha... ele não pode fazer nada com ela... não pode - pedia desesperada.

Frederico: Ele não vai... não vamos deixar - beijei seus cabelos - vamos Victoriano - falei e saímos.

🌜Yin y Yang 🌞 - AMF & LA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora