🌜Yin y Yang 🌞 - AMF & LA (Concluído)

🌜 YY 02 🌞

Pov Autora

As horas se passaram, levando com ele o restinho daquele dia. Inês havia retornado para o hotel, se arrumou e desceu para o salão onde estava sendo organizado. Assim como Cristina que já estava lá, sentada no bar tomando um drink.

Pov Inês

Adentrei aquele lugar, vi alguns rosto conhecidos. Os cumprimentei e fui até o bar, pedi um drink e sentei ao lado de uma bela jovem. À olhei e sorri gentilmente. Ela me parecia um tanto quanto nervosa. Em um evento como aquele, era o mínimo que poderíamos sentir, principalmente quando se é a primeira vez e estar sozinha.

Pov Cristina

Confeço que estava muito nervosa por estar ali. Era a primeira vez que participava do evento e para melhorar a situação (para não dizer piorar), estava sozinha e quase não conhecia ninguém ali. Quando vi aquela mulher me sorrir, senti um pouco de alívio. Foi um gesto que me fez sentir acolhida... respirei fundo me acalmando um pouco mais e lhe sorri de volta, sendo cortes.

Cristina: Boa noite!

Inês: Boa noite!... Inês Huerta... muito prazer - lhe ofereci minha mão em cumprimento.

Cristina: Cristina Álvares... o prazer é todo meu... - lhe sorri novamente e apertei sua mão lhe cumprimentando de volta.

Inês: É sua primeira vez aqui? - peguei meu drink - não se preocupe, é sempre assim... assustador - ri.

Cristina: Sim... ainda não tinha tido à oportunidade de vir... e sim... é um pouco assustador... principalmente a forma que algumas pessoas me olham.

Inês: Está representando seu pai? - a questionei - as pessoas são assim... se fosse por isso já teria desistido... me questionaram desde o começo... nunca dei oportunidade para que o fizessem - sorri - não se preocupe pode ficar comigo.

Cristina: Estou sim... ele está ocupado com outros assustos da fazenda, então não pode vir... eu lhe agradeço muitíssimo - falei bem mais aliviada.

Inês: Sei como é... meu irmão também prefere ficar... ele gosta mais de cuidar do campo do que dá burocracia - ri - não hà o que agradecer... vamos dar uma volta e depois podemos fugir para jantarmos?... o que me diz?

Cristina: Então eu e seu irmão somos parecidos nesse quesito... eu também prefiro cuidar do campo, dos animais e da fazenda... ajudo meu pai na parte burocrática, mas não sou muito fã - sorri - bom eu acho uma boa idéia... estou me sentindo um pouco sufocada aqui.

Inês: Que mau lhe pergunte, quem é o seu pai?... eu gosto do campo, mas amo trabalhar no escritório - sorri - vamos - deixei o copo lá e levantei saindo com ela.

Cristina: Victoriano... Victoriano Santos - a olhei sorrindo e sai com ela.

Pov Inês

Aquele nome era tão imponente, que sempre me deixava trêmula. Estava ali diante da filha dele, do homem por quem sempre fui encantada. Mas nem de longe havíamos trocado uma palavra. Tratei de espantar meus pensamentos e olhei Cristina. Passeamos um pouco, lhe mostrei algumas coisas e logo saímos dali, na realidade saímos do hotel. Levei ela para um lugar que sempre amava ir quando estava ali.

Pov Cristina

Notei que o nome de meu pai havia causado um certo efeito sobre ela, mas não quis comentar nada. Quando saimos do hotel, pegamos o carro dela e fomos para um lugar ao qual nunca havia ido.

Cristina: Que tipo de comida eles servem aqui? - perguntei calma tirando o cinto, após ela estacionar o carro em frente ao local.

Inês: À de melhor qualidade - a olhei - não se preocupe... vai amar a comida daqui... podemos ir?