A aposta

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- Você tem certeza que vai deixar eu abusar de você? - Laito questiona curioso. -

- Eu nunca disse isso. -

- Hum, é melhor para você se concordar, afinal não é assim que se trata o seu salvador! - O mesmo fala com carinha triste. -

- Me poupe Laito, você vai fazer o que comigo? -

- Esse não é bem o tipo de pergunta que se faz para alguém como eu, por que você não deixa as coisas fluírem? - Ele sobe suas mãos para minha cintura. -

- Eu até faria isso, se eu gostasse de você. - Laito começa a rir. -

- Está rindo do que? - Cruzo os braços confusa. -

- É engraçado ver que você ainda luta, meu amor daqui alguns meses você vai pedir... Ou melhor, implorar por mim. - Ele sorri convencido, aquilo me irritava demais, eu não suportava pessoas mais convencidas que eu mesma. -

- Até parece, agora quem vai rir agora sou eu. -

- Tudo bem então, que tal nós irmos para um lugar? - Ele sugere. -

- E que lugar seria? - Questiono curiosa. -

- Que tal irmos para o salão de jogos? -

- É uma boa idéia. Quer perder para mim, que bonitinho. -

- Então é o que vamos ver... - Nós saímos do quarto, descemos as escadas e vamos até o salão de jogos. -

- Sabe jogar sinuca? - Ele pergunta enquanto pega um taco de bilhar. -

- Um pouquinho... -

- Não dá para confiar em você... -

- Plenas 3:00 horas da manhã e a gente vai jogar sinuca... - Eu solto um riso divertido. -

- Nada muito distante para quem sonha grande! -

- Olha só como você é otimista ferrugem. -

- Só com você mesmo, masoquista. -

Laito me ensina a jogar. Mas quando percebo, ele estava perto demais, nossos corpos estavam totalmente colados.

- Laito já pode sair de cima de mim. -

- Será? - Ele sussurra em meu ouvido. -

- Sim, eu já sei jogar. -

- É o que vamos ver. - O mesmo sai de cima de mim e se encosta na mesa cruzando os braços. -

- Veja e sinta o gostinho. - Analiso a mesa, eu pensava em técnicas para conseguir vencer. Até que... Jogo. Para a minha própria surpresa eu havia acertado tudo de uma só vez. -

- Uau parabéns! Parece que eu sou um ótimo professor. - O ruivo bate palmas. -

- Ou talvez eu seja uma boa aluna. - Sorrio ladino. -

- É, além de linda é inteligente. Cá entre nós, você não tá procurando um vampiro lindo igual um Deus não? - Ele me pega pela cintura colando nossos corpos. -

- E por acaso ele seria ruivo com olhos verdes, e sexy? - Sussurro em seu ouvido. -

- Exatamente.... - Ele aproxima nossos lábios. -

- Não obrigada. Eu não preciso de homem nenhum, se não fosse pelo idiota do meu pai, eu poderia estar morando sozinha agora. - Coloco a mão na frente da boca do mais velho para impedir o beijo. -

- Você adora cortar o clima né? - Ele diz entediado. - Mas nem ia ser tão legal sem você aqui... - Ele desvia o olhar corando levemente. -

- Aw, quer dizer que o Laitozinho aqui me ama? -

- Hein? Nada a ver... - Ele cora violentamente. -

- Então se eu beijasse o Reiji não teria problema? - Digo provocativa. -

- Por que justamente o Reiji? Você gosta dele? -

- Eu joguei aleatório... Ou será que não? -

- Ah então você gosta dele, é isso mesmo? -

- Eu não disse nada, foi você que falou. Isso prova que você me ama. -

- Como eu posso ser tão burro? - Ele resmunga. -

- Não se preocupe, eu também me amo. -

- Eu não consigo acreditar que você mudou o jogo! -

- Não mexa comigo. Eu disse que não seria eu quem iria implorar pela sua atenção. -

- Safadinha você, será que aguenta um beijo do seu príncipe encantado? - Ele sobe um da suas mãos para meu pescoço, senti um calafrio percorrer meu corpo. -

- Eu não o encontrei, como posso beijá-lo? -

- Talvez ele esteja na sua frente e você nem percebeu... -

- Laito, se você quer um beijo meu é só pedir. -

- E você vai me dar? -

- Conquiste o meu coraçãozinho de gelo primeiro. -

- Okay, foi apostado então? -

- Apostado! - Apertamos as mãos. -

❀✰ꏂ꒤ ꇙꄲ꒤ ꓄ꋬꄲ ꋪ꒤꒐ꂵ ꋬꇙꇙ꒐ꂵ?✰❀Onde histórias criam vida. Descubra agora