- LAITO O QUE FOI VOCÊ ESTÁ MORRENDO? QUER ÁGUA? AI MEU DEUS TÁ COM FALTA DE AR!? - Eu entro em desespero. -
- E-eu... - Ele me encara e vai fechando lentamente os olhos. -
- Mas o que eu faço? Espera, você não está respirando? Será que eu faço respiração boca a boca? - Vou me aproximando e quando estava a centímetros de seus lábios, sinto que o mesmo me puxa para frente, nos colando completamente.
Me assusto com seu ato e lhe dou um tapa. -- Laito! Me desculpe! Espera...
Desculpa nada! Você fingiu desmaiar! - Esbravejo frustrada. -- Ai meu lindo rostinho, está doendo por causa do seu tapa! -
- Ninguém mandou me beijar! -
- Isso foi para provar que eu tenho controle sobre você, mas acalme se, pois eu posso fazer bem pior. -
- Sei, dá licença que eu vou para o salão de jogos. - Digo tentando me levantar. -
- Mas não vai mesmo. - Laito me pega no colo e nos joga na cama. -
- Ei! Me solta! - Começo a me debater. -
- Então peça para mim, diga que eu sou seu dono e que você não vai me desobedecer. -
- Eu nunca vou falar isso! -
- Então vamos apelar para o lado da força! - Segurando ainda minhas mãos, sinto ele me morder no pescoço. -
- Você acha mesmo que vai fazer eu falar me mordendo? - Sorrio cínica.
- Talvez não, mas quem sabe lambendo o sangue que escorre do seu pescoço. Você tem aflição disso não é mesmo? - Ele lambe me pescoço. -
- Para com isso agora!!! - Continuo me debatendo, mas sem sucesso. -
- Então diga que me ama! -
- Por que eu tenho que dizer uma mentira? É só para você se sentir feliz, ou será que é só isso que vc quer escutar? -
- PARA COM ISSO,VOCÊ ME AMA SIM! - Sinto ele apertar meus pulsos com mais força. -
- Você pode me apertar ou até mesmo me bater, mas querido, a dor é minha amiga! Eu nunca vou falar algo que alguém quer escutar quando me ameaçam assim! -
- Por que você não pode simplesmente me obedecer? A sua vida seria bem mais fácil assim. - Ele tem a audácia de me olhar com tédio. Solta um suspiro e larga meus pulsos.
Logo, caminha até a porta e vai embora. -- Nem se ele me desse a minha vida de volta eu o obedeceria! -
Passou-se um tempo e Laito acabou voltando para o quarto.
- Nossa, é tão bom quando as pessoas batem na porta. - Falo em tom de ironia. -
- Eu estou com fome. - Laito vem se aproximando. -
- Então vai comer. -
- Eu estou com sede Harumi. - Ele para na minha frente, cruza os braços e faz um biquinho com os lábios.
- Mas tem água para isso! -
- Você é burra ou se faz? - Ele já sem paciência começa dar batidas impacientes com seu pé no chão.
- Vai beber o sangue da Yui. - Falo curta e grossa como de costume. -
- Você sabe que sangue dela não me agrada tanto quanto o seu. -
- E qual é a diferença? -
- O sangue dela é menos doce que o seu. - Ele senta na cama ao meu lado. -
- ... Se foi um pedido de desculpas, aceito. Mas eu não vou deixar você me morder. -
- Eu não te perguntei, eu afirmei. - Ele tira as mechas de cabelo que estavam na frente de meu pescoço e as coloca para trás. -
- Você só afirmou que estava com sede, agora vai pra lá que você já me tortura bastante só com ele olhar. -
- Meu olhar hum? Você não vai se aguentar se continuar olhando pra mim? E o que você faria? -
- Eu daria um soco nessa sua cara de playboy. -
- Quer fazer o favor de vir logo no meu colo para eu te morder?? Podemos fazer do jeito fácil ou do difícil! -
- Pois eu duvido que você tente fazer algum mal a mim. - Agora quem está de braços cruzados e um biquinho na boca sou eu. -
- Você gosta do perigo né?! -
-Bom, um pouco de adrenalina faz bem para dar um jeito no humor. -
- Huhum, sabe o que você pode fazer para substituir seu sangue? - Ele olha com um sorriso no rosto. -
- Eu não vou para a cama com você se foi isso que pensou. -
- Não era bem isso... Mas se você quiser... -
- Diga logo o que você quer garoto! -
- A segunda coisa que eu gosto mais do que sangue são macarrons. -
- Onde é que eu vou achar macarrons pra vender? Já viu que horas são?? -
- Você vai fazer para mim. -
- Eu sou um desastre na cozinha Laito. - Digo coçando a cabeça meio sem graça. -
- Porém eu confio em você, vou te ajudar não se preocupe. -
- Então vamos para a cozinha! -
- Espere! -
- O que? -
- Antes você não quer se vestir de maid não? -
Mostro o dedo do meio e saio do quarto dando risada.
Na cozinha depois de um tempão fazendo os macarrons, estava quase tudo pronto.- Finalmente está quase tudo pronto agora só falt-- Laito joga um pouco de farinha em meu rosto e solta uma gargalhada divertida ao ver o estrago que causou. -
- Vai ser assim? Jogo farinha no rosto de Laito. -
- Ah então vai ser assim? - Ele olha para mim com um sorriso travesso, o que me faz soltar uma gargalhada. -
- Sim! E foi você quem começou ferrugem! -
- Eu declaro guerra meu amor! -
Acabamos iniciando uma guerra de farinha que causa um estrago na cozinha. Que Reiji não passe aqui, amém.
- Hum, você não acha melhor a gente limpar tudo isso Laito? -
- Não. -
- Pois eu acho, me dá uma força? -
- Não. -
- Por favor Laitozinho... -
- Tá bom Harumi, mas o que eu ganho depois? -
- Seu interesseiro, um abraço? -
- Eu quero mais. -
- Um beijo então? -
-....... Eu vou pensar depois o que você me deve. -
Levou um tempão, mas finalmente conseguimos deixar aquela enorme cozinha brilhando.
- Toma aqui os seus macarrons que eu vou ter que tomar um banho, até o meu cabelo tá com farinha. - Entrego a bandeja com os macarrons para o ruivo. -
- Espera! Deixa o Chef Laito avaliar primeiro. -
- Então vai logo! - Laito experimenta um macarron rosa e arregala os olhos.
- Uau! E depois diz que é um desastre, você vai cozinhar para mim todos os dias, né? -
- Eu não, não sou a tua mulher. -
- Então... Você casa comigo? -
- Não. -
- Então não aceitaria tomar banho comigo? -
- Sai para lá! - Saio correndo para o quarto e escuto gargalhadas de Laito. -
- Mas apenas espere garotinha que depois de comer todos esses macarrons eu vou atrás de você! - Ele solta uma risada boba.
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FanfictionYui Komori tem uma irmã mais nova e Laito decide cuidar dela, porém a garota com o passar do tempo descobre algo bizarro sobre seu passado e o garoto sedutor que estaria supostamente ligado à ela desde a infância. " - Você tem razão, eu nunca ficari...