Cap 6 - Alone!

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Se passaram dois meses, isso mesmo. Estou a dois meses presa na mansão da minha mãe. E eu tive a honra de vê-la apenas sete dias divididos entre esses meses. Não sei o que ela faz, ou fez, eu também não me importo.

Estava deitada na cama, encarando o teto branco. Coisa que fazia sempre. Já que fui proibida de sair da casa para frequentar a escola, ou algo do tipo. As vezes caminhava pelo enorme quintal, mas nada demais.

Lisa saia as manhãs e voltava na parte da tarde, ou nem sempre voltava. Eu me sentia presa e eu realmente estava.

Todos da cidade acreditavam que eu havia morrido e escutei em uma das conversas de Lisa com Jisoo, que já haviam construído uma casa no lugar.

— Boa tarde! - tirei meus olhos do teto e encarei a porta. O corpo magro de Lisa era bem reconhecido - Eu trouxe bombons... você quer?

— Hm, e claro. - sorri.

Ela caminhou até a minha cama, sentando ao meu lado esquerdo. Me sentei também virando-me para ela.

Manoban colocou a caixinha de bombons no meio de nós, abrindo logo em seguida.

— Como foi seu dia? - perguntou.

— Um saco, bem anda um saco... - peguei um dos bombons - Meus dias era monótonos, mas agora estão mais parados e iguais que chega ser depressivo - mordi-o. O olhar de Lisa mantinha-se em mim - Mas e o seu?

— Após a misteriosa surra no Jungkook. Anda tranquilo.

Não dissemos mais nada, era como se a conversa tinha ido longe demais, ninguém queria falar comigo sobre aquilo.

Lisa me encarou depois de minutos vendo o meu lençol e começou a rir.

— O que foi?

— Ta sujo!

Puxou a caixinha mais para trás, se aproximando mais de mim. Eu olhava tudo o que fazia, não passando nenhum movimento em branco. Estávamos bem próximas.

Seu dedo passou nos meus lábios, parando no canto superior esquerdo, limpando o resto de chocolate que havia naquele lugar.

Mas seus dedos sumiram, mas seu toque não. Esses mesmos dedos foram para sua boca, enquanto sua outra mão passava em meu braço, me fazendo arrepiar.

Após aquela cena incrivelmente erótica. Lisa voltou a me encarar, cheia de desejo. Seus olhos cor de chocolate transbordavam luxúria.

— Lisa, eu, hm.

— Shiu - me calou - Eu fico bem chateada assim que você não perdeu sua virgindade comigo, mas...

— Lisa-

— Jennie... - se aproximou cada vez mais de mim - Sabe, você tirou meu sonho de princesa - ela estava quase sentada em meu colo, meu corpo dava sinais para me afastar, só que meu cérebro não as captava.

— Irene e passado.

— Eu sei - sorriu colocando umas das mechas negras atrás da minha orelha - Eu sou seu presente e seu futuro - deu a entender que se aproximaria de minha boca, porem mudou de rota, colocando sua cabeça no vão do meu pescoço. Distribuiu beijos molhados por todo meu pescoço até chegar em meu ouvido, sussurrando - E inevitável, não pode fugir de mim! - mordeu o lóbulo da minha orelha e voltou a me encarar.

— Mas eu nunca fugi de você, você que sempre fugiu de mim - falei.

Ela sorriu, como se o jogo realmente havia dado certo, mas que jogo?

Seus lábios voltaram a ficar a poucos centímetros de distância dos meus. Meu coração saia pela boca, acho que todos ali o escutavam.

— E pode ser! - quebrou a distância.

Nossos lábios se mexiam em sincronia. Eu sentia o leve gosto do chocolate que ela trazia por conta dos bombons comidos. Sentia tudo e ao mesmo tempo nada. Era como se o tempo houvesse parado.

Sua língua invadiu a minha boca, sem nem pedir permissão, mas eu realmente não me importe, já sentada em meu colo usava-se de toda sua habilidade para me excitar.

Além de maltratar de minha boca, agora tentava de tudo me deixar dura. Suas reboladas lentas e preguiçosas. Suas mãos que desciam do meu pescoço para o meu abdômen relando de leve por de baixo da blusa, deixando aquela região quente. Brincando em cima da cueca, fingido que invadiria.

Mas como tudo que e bom dura pouco, ou sempre que estamos na melhor parte do sonho acordamos. A porta do meu quarto dando a imagem de minha mãe que eu não via a dias.

Droga, podia ser qualquer outro dia, mas não...

— Lalisa! - sua voz era baixa, mas dava para sentir no fundo o toque de irra - O que está acontecendo aqui? - não e óbvio?

Lisa saiu de meu colo rapidamente e jogou um dos meus travesseiros em meu colo. Tampando a ereção no meio das minhas pernas, mas ela já sabe então...

— Morgana. Quanto tempo, não? - minha mãe não estava com uma cara nem um pouco agradável.

— Você vai morrer? - perguntei. Olhava para minha mãe em confusa.

— Sim, ela só não arranca minhas bolas, porque quem tem aqui e você - por impulso, levei minhas mãos para o meio das minhas pernas, tampando aquele lugar, fazendo que Lalisa risse - Calma ela não faria isso com você, apenas comigo, mas eu não tenho uma, então não se preocupe!

— Manoban... - minha mãe batia os pés ainda na porta, ela estava muito impaciente - Meu escritório agora! - ao dizer isso ela simplesmente some. Me deixando-nos ali sozinhas.

    Lisa me beijou novamente, saindo correndo da minha cama. Parando em frente da porta, se virando para mim.

— Vou ver o que a ferinha da sua mãe quer. - sorri e balancei a cabeça.

— Cuidado para não morrer.

    A porta foi fechado cuidadosamente. E eu estava aqui novamente sozinha, olhando o teto branco.

- - -

    O desenho do lago estava quase pronto. As arvores secas que ficavam ao redor fiz questão de dar a elas a cor brancas, como se elas não fossem secas por apenas serem secas e sim por estar nevando. Deixando-as belas.

     O lago no desenho estava congelado, mas deixei que os raios de sol batessem no gelo refletindo a imagem de inúmeras estrelas. Como se debaixo da camada de gelo se encontrasse um céu estrelado e bonito.

     Os postes de luz que tinham a missão de iluminar o local, que na parte da tarde se encontrava desligados. Os deixei mais vivos, com uma chuva de cores. Em cima uma fina camada de neve, mas a enorme bola era de uma cor clara.

     Era um ótimo passatempo, já que ninguém parava nessa casa.

    Eu e Rosé conversávamos na calada da noite sobre a festa surpresa de casamento. Jisoo não sabia e ela queria que continuasse assim.

    Estava quase tudo pronto, faltava só o dia.

    Ela e Jisoo sairiam para um jantar no único restaurante em Monts, e eu e Lisa iriamos deixar tudo pronto em casa.

    Mas até esse dia chegar. Eu desenhava e olhava o teto do quarto. Como fiz hoje antes de ser interrompida.

STRANGE - Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora