Capítulo 6

386 26 31
                                    

[Bailey narrando]
Depois que sairmos do restaurante, insisti para levar a Sabina em casa, não começo ela não queria mas eu consegui convencê-la. No caminho ela acabou perguntando sobre a minha familia, eu não queria esconder nada dela, então acabei falando a verdade, que meu pai passa mais tempo trabalhando para esquecer a morte da minha irmã, coisa que deixa minha mãe um pouco triste com isso, mas ela as vezes acaba viajando com ele. Eu acabei chorando por lembrar da Marta, e a Sabina também, ela se culpou por fazer a pergunta, eu não queria que ela se sentisse assim. Logo chegamos até a casa dela , e a mesma me chamou para entrar, mas eu não queria atrapalhar, mas ela insistiu. Entramos e ela soltou um grito que eu me assustei ( risos). Ela disse que morava com a Ellen, que ela era a melhor amiga dela e que a tal da Ellen foi a que acolheu depois da chegada dela.

Bailey: Então, Sabina Hidalgo- a mesma me olha segurando o riso- Quero saber mais sobre você.

Sabina: Bom... Eu tenho 25 anos, moro aqui à 5 anos, danço, canto e... Eu acho que é só isso- olhei para ela impressionado com a mulher maravilhosa que ela é- E você?

Bailey: Eu tenho 17 anos, sou filipino- ela olha para mim tipo "como assim?"- É que meu pai precisou ser transferido pela empresa dele, e viemos para cá.

Sabina: Nossa, To impressionada com você- ri do jeito que ela falou- Então, ficamos conversando, e eu nem te ofereci nada, oque quer? Água? Suco?

Bailey: Uma água- quando a Sabina foi pegar a água, ela acabou derrubando o copo.

Sabina: Aí meu Deus, sou muito desastre mesmo.- ela ia se abaixando para pegar os cacos, mas eu a interrompi- Não precisa eu pego, fui eu que derrubei... Aí- ela se corta com um caco.

Bailey: Sabina cuidado, vem eu te ajudo- levo ela até o banheiro, e peço para ela me falar onde fica o kit de primeiro socorros, ela me coordena a pegar numa prateleira em cima do espelho, peço a ela para sentar em cima da pia, como eu sou mais alto que ela facilitaria.

Sabina- Vai arder?- pergunta fazendo biquinho e quase chorando, o que me faz rir- Não ri Bailey- e me dá um tapa leve

Bailey: Você parece uma criança-falo prestando atenção no seu machucado- Ihh, isso foi fundo, vai arder um pouco- do nada ela olha para mim

Sabina: Bailey me diz, olha para mim- levo meu olhar até ela- Eu vou morrer?- acabo dando risada dela

Bailey: Sabina para de drama- só vai arder um pouco- coloquei o remédio no seu machucado e logo o faço o curativo- Pronto, não foi tão ruim assim vai?

Sabina: É não foi tão ruim- guardei as coisas e coloquei no mesmo lugar, logo a Sabina desceu da pia e acabou escorregando, e eu a segurei a tempo- Obrigada- logo os nossos rostos se aproximaram e nossas respirações se misturam, pude sentir seu rosto macio, ela colocou a mão na minha nuca e eu entrelaçei meus dedos em seus cabelos, quando estava perto da sua boca.

Xxx: SABINAAAA, CHEGUEI- logo nos separamos rapido- ONDE VOCÊ ESTÁ?

Sabina: De... Deve ser... A Ellen- ela gagueja ainda olhando para minha boca.

Bailey: Claro... A Ellen- estou hipnotizado nos seus olhos. Logo ela sai do banheiro e eu saio em seguida.

Sabina: Ellen, oi- elas se abraçam.

Ellen: Oi- elas saem do abraço e Ellen olha pro chão depois para mim- Primeiro, quem é esse? Segundo, o que aconteceu na minha cozinha senhorita Hidalgo?

Sabina: Bom, respondendo a sua primeira pergunta, esse é o Bailey, uns dos meus alunos- a comprimento e depois ela olha novamente para Sabina- E a segunda pergunta, é que eu e o Bailey nos encontramos na rua e resolvermos almoçar juntos, aí depois ele me trouxe em casa, e eu o convidei para entrar, ofereci água, e quando eu ia pegar o copo acabou caindo, aí eu acabei me cortando e ele me ajudou no curativo- ela termina sem fôlego- Só isso- e logo sorri, eu só fiquei tentando segurar o riso, quase não consegui.

Ellen: Só isso- assentimos com a cabeça- Ok, vou acreditar em vocês, bom, vou para o meu quarto e vou um prazer Bailey.

Bailey: O prazer foi meu- eu estendo a mão e a mesma aperta.

Ellen: Tchau e juizo Sabina- sai dando risada e faz a Sabina corar de vergonha.

Sabina: Desculpa por ela- solto um riso fraco.

Bailey: Não tem problema, até que eu gostei dela- e a mesma me dá um tapa leve- Ai, doeu.

Sabina: e é pra doer mesmo, bom é melhor você ir está ficando tarde- quando olhei o relógio e vi que era 17:00 me assustei peguei minha bolsa e a Sabina me levou até a porta.

Bailey: Será que podíamos continuar a parte do banheiro- a mesma me olha confusa.

Sabina: Qual parte?- me aproximo dela e encosto minha testa com a dela colocando minha mão na sua nuca- Bailey... Não podemos fazer isso, eu sou sua professora, eu não posso.

Bailey: Mas você quer, igual a mim- aproximo meus lábios dos seus e ela se afasta de mim.

Sabina: Bailey é sério não podemos- apenas assenti com a cabeça- Bom, até amanhã.

Bailey: Até, boa noite- ela fecha a porta-...

I can not love youOnde histórias criam vida. Descubra agora