Capítulo 5

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Capitulo 5

[Bailey narrando]

Como hoje minha mãe não estaria em casa, perguntei aos meninos se eles queria almoçar comigo, e todos disseram que já tinha compromisso, ou seja terei que almoçar sozinho, sai da escola por volta das 10:00 porque o professor largou mais cedo. Decidi ir a pé mesmo, deixei o carro no estacionamento da escola e comecei a percorrer o caminho do restaurante mexicano meu favorito, quando uma pessoa esbarrou em mim, de novo

Xxx: Desculpa-diz um pouco nervosa, eu percebi que era uma voz feminina e logo virei.

Bailey: Sem proble...- viro e vejo a Sabina, sorrio logo em seguida- Sabina, oi.

Sabina: Oi Bailey- diz sorrindo- Desculpa, de novo, eu sou um pouco desastrada.

Bailey: Sem problemas, está indo para onde?- perguntei, sou um curioso.

Sabina: Bom estava procurando um lugar para comer, só que eu não achei nenhum- responde meio entediada.

Bailey: Ótimo, eu estou indo almoçar sozinho no restaurante mexicano, quer vir comigo?- eu estava com um pouco de medo de ela dizer não, eu não sei o motivo.

Sabina: Sério?- assinto com a cabeça- Bom eu estou sozinha e sou apaixonada por comida mexicana então eu aceito- diz me dando um sorriso, fiquei feliz com isso. Logo começamos a andar e conversar. Chegamos no restaurante, pegamos uma mesa e pedimos.

Bailey: Então, por que gosta tanto de comida mexicana?- pergunto, prestando atenção nela.

Sabina: Eu sou mexicana- arregalo os olhos surpreso e ela solta um riso fraco- Eu saí do México para estudar na faculdade, não tinha muitos recursos lá, então tentei uma bolsa aqui e consegui me formar.

Bailey: E os seus pais?- logo ela abaixa a cabeça- Desculpa, eu acho que perguntei demais.

Sabina: Não, não tem problema, meus pais ficaram no México, perdi o contato com eles à uns 5 anos.

Bailey: Nossa, sinto muito- e eu vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto, o que eu fiz?- Ei, não chora.

Sabina: Desculpa, é que eu sou culpada pela distância dos meus pais.- diz com a cabeça baixa e a voz falha.

Bailey: Por que você fala assim, se você quiser me falar o que está acontecendo.- eu estou realmente preocupado com ela.

Sabina: Bailey a gente acabou de se conhecer, e outra você é meu aluno, não podemos ter nenhuma intimidada- quando ela falou isso, eu automaticamente fiquei chateado, eu não consigo entender o que eu sinto pela Sabina, ela é minha professora de dança, mas eu estou achando que estou gostando dela.

Bailey: Ok, eu entendo você- assim que eu falei isso, o garçom trouxe a nossa comida. Terminamos de comer e ela disse que tinha que ir embora.


[Sabina narrando]
A pessoa que eu esbarrei foi o Bailey, de novo, ele perguntou onde eu iria, e quando eu disse que queria almoçar mas não estava encontrando um lugar, até que ele me convidou para ir com ele à um restaurante mexicano, logo aceitei pois sou mexicana, ou seja, eu amo a comida mexicana. Fomos conversando até chegar no restaurante, sentamos e fizermos os nossos pedidos, e ele perguntou por que eu gostava de comida mexicana e eu respondi, até que ele chegou no meu ponto fraco, meus pais. Eu não gosto muito de falar deles por conta da distância na qual eu sou culpada, acabou acontecendo algo com meu antigo namorado e meus pais não me apoiaram em nada, por esse motivo eu tive que vir para Los Angeles. Não quis contar ao Bailey sobre isso, é uma coisa pessoal, e eu e ele não podemos ter essa intimidade. Terminamos de comer e eu disse que iria para casa.

Bailey: Eu te levo até em casa- diz se levantando.

Sabina: Não precisa, eu vou sozinha, não é muito longe daqui- falei isso, não acho certo um aluno levar a professora em casa.

Bailey: Sabina pode ser perigoso para você sair sozinha.- ele pareceu preocupado.

Sabina: Mas são 13:00 horas- ele apenas cruzou os braços me olhando- Tá bom Bailey May, eu aceito- e logo ele abriu um sorriso, e que sorriso, os seus olhos estavam com um brilho incrível, logo balançei a cabeça para os pensamentos sairem. Logo ele abriu a porta do restaurante e eu saí , durante todo o caminho, havia um silêncio que me incomodava muito, e decidi quebra-lo.

Sabina: Então... E a sua familia?- estou curiosa para saber mais sobre ele.

Bailey: Bom o meu pai é empresário, mas passa mais tempo viajando do que com a própria família e a minha mãe as vezes acompanha ele em suas viagens. Depois que a minha irmã morreu meu pai passa mais tempo trabalhando para conseguir esquecer isso, a minha irmã era como a princesinha dele- a voz dele falha e ele para de andar- O nome dela era Marta, eu a chamava de boneca- diz e as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, eu sou uma idiota mesmo, oque eu fiz.

Sabina: Bailey... Eu... Sinto muito- e começo a chorar- Sério me desculpa eu não deveria ter tocado nesse assunto.

Bailey: não tem problema, você não sabia disso- ele limpa suas lágrimas- Ei, não precisa chorar, já aconteceu- ele colocou as mãos no meu rosto, e eu consegui sentir o seu toque, me arrepiando com o calor das suas mãos, depois disso tudo chegamos até o apartamento.

Sabina: Quer entrar- ele olhou para um lado e outro- Vem, você bebe alguma coisa- ele assentiu e entramos- ELLEN?- gritei e logo o Bailey colocou a mão no ouvido- Desculpa.

Bailey: Você tem voz hein- soltei uma gargalhada, e percebi que ela não estava em casa. Logo deixei minha bolsa no quarto ao lado e fui a cozinha e ele me seguiu e sentou na bancada- Então, quem é Ellen?- eu esqueci de avisar a ele.

Sabina: Ellen é a pessoa que me ajudou quando eu cheguei aqui, me ofereceu um lugar para morar, e estamos morando juntas desde então.- ele me olhava prestando atenção no que eu estava falando.

I can not love youOnde histórias criam vida. Descubra agora