"Monstros também amam."
Anabella é convidada - intimada - a tirar umas ferias com sua prima, que não via a 3 anos, entediada e com muitas saudades de sua única família, ela decide ir para a 'cidade do carnaval'. Ninguém merece.
Sua vida sempre foi...
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«————————» CAPÍTULO 11 Almas gêmeas. «————————»
– Você nunca mais vai ter que passar por nada parecido com isso novamente – Falou inspirando meu cheiro – eu não vou deixar nada acontecer contigo, nunca mais você vai sentir aquilo de novo, minha rainha – Referiu-se ao medo, a tristeza e ao pavor que eu senti.
– Eu sei – Falei sorrindo de leve – eu acredito em você – E eu acreditava, eu sabia que ele não deixaria nada acontecer comigo, que ele iria me proteger de tudo e de todos que tentassem me machucar, e mesmo que eu não precise de proteção eu quero ele, eu quero que ele me proteja.
Ficamos um longo tempo assim, abraçados, sem falar nada, apenas apreciando a companhia um do outro. Ele sabia que minha história não tinha acabado do mesmo modo que eu sabia que ele não me contou toda a sua história, mas por agora, isso era o suficiente.
Foi a primeira vez que eu mostrei para alguém o que aconteceu naquela noite, que eu me abri, deixando alguém ver aquilo que me transformou no monstro que sou hoje. Nik reagiu de uma forma que eu nunca imaginaria, tudo bem, ele é o poderoso hibrido original, a vida dele não é normal, ele passou por coisas horríveis também, mas ainda assim, ninguém em sã consciência, depois de ouvir isso, ainda ficaria ao meu lado, mas ele, ah, o modo como ele me olhou, como ele está me abraçando, me deixa sem chão, sem ter o que pensar e sem saber como agir.
Niklaus é o homem que, no fundo do meu ser, eu sempre desejei.
Ponto de Vista Niklaus.
– Meu amor – Falei depois de um tempo apertando ela contra mim, não vou deixar ela sair do meu lado, nunca, ela é minha razão de viver, ela é minha vida toda e saber toda a dor que ela passou, eu me odeio por não ter procurado ela antes, se eu tivesse ido atras da minha companheira...
– Não fique se martirizando Nik – Falou de modo doce, me hipnotizando com seu olhar, me deixando calmo – nada que você fizesse poderia mudar o que aconteceu comigo, não fique pensando no passado.
Ela passou a mão em meu rosto em um singelo carinho, fechei meus olhos e me deixei aproveitar, nunca recebi atenção e muito menos carinho de ninguém, nunca tive intimidade para isso e quando ela faz estes pequenos gestos me deixa sem reação. Eu gosto, muito.
Segurei seu rosto e beijei seus lábios, lábios esses que me deixam louco, meu lobo grunhe querendo sair e senti-la por completo, a minha companheira. Segurei seus cabelos e coloquei minha mão na sua cintura, é um beijo lento onde quero mostrar pra ela que estou aqui e que sempre vou estar, eu não sou muito bom com as palavras mas ela trás o melhor de mim.
– Essa é a parte mais normal, por assim dizer – Ela me disse depois que nos separamos, e eu sorri.
– Mal posso esperar para ouvir o resto, meu anjo – Toquei de leve sua bochecha e ela beijou minha mão sem tirar seus olhos dos meus.
