5 Month's

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–– Nós estamos bem, foi apenas um susto.

–– A dias você não vinha sentindo tonturas, Addison, eu vou prai.

–– Grey, eu estou bem, o bebê está bem e você não pode vir, precisa estudar para sua prova, ela é definitiva agora.

–– Deveria me deixar ir.

— Não há necessidade, a Helo está me ajudando com tudo, às vezes dorme lá em casa pra garantir que eu e o bebê estejamos bem, em alguns dias voltamos pra casa, como eu já disse você precisa estudar pra sua prova, se precisasse que você viesse, eu avisaria, sabe disso.

–– Ela é sua namorada? –– Perguntou irritada.

–– O que? Claro que não.

–– Então ela não tem nada haver com nosso filho e como eu acabei de dizer, ele é nosso –– Enfatizou a palavra nosso –– Mesmo se namorassem ela não tem nada haver com isso, não é dela.

–– Ela é minha amiga, amigos se preocupam, assim como me preocupei como a Naomi e o bebê.

–– Naomi é sua cunhada, Addison, estava carregando sua sobrinha, uma coisa não tem nada haver com a outra.

–– Concentre-se na sua prova, eu preciso ir agora, em alguns dias voltamos, até mais.

–– Eu vou ligar outra vez e você vai vir pra Seattle, não vai pra Los Angeles outra vez.

–– Okay amor — Disse e então deu-se conta de como havia lhe chamado — Até mais, você provavelmente tem pacientes –– Disse rapidamente e desligou, escutou a risada de Heloísa.

–– Mãe protetora.

–– Essa semana, ela está protetora até demais.

–– Você não está diferente.

–– Não estou tão protetora, estou sendo precavida.

–– Vamos, temos uma consulta na ginecologia.

–– Vamos e você está me devendo um passeio.

–– Podemos ir quando sairmos daqui, sua namorada não se importa, não é?

–– Ela não é mais minha namorada ou é, sei lá — Disse soltando o ar caminhando pelo corredor ao lado da morena.

–– Ela é mãe do bebê, motivo suficiente pra não querer confusão com ela e você ama essa mulher.

–– Eu sei.

–– Espero que eu possa te beijar mesmo assim, pelo bem do bebê –– Brincou, Addison riu, depois da primeira tentativa da mulher a meses antes, ela não tentou outra vez, por um lado Addison preferia assim, por outro ela queria o beijo assim como não parava de pensar no sexo, mas não de Heloísa nem parecia que nós quatro meses, não gostava nem mesmo de pensar no toque.

–– Você precisa pedir permissão para o bebê — Entrou na brincadeira.

–– Tenho certeza que ele vai permitir, principalmente se a mamãe dele ficar relaxada.

–– É um convite para transar comigo, doutora Moreno?

–– Eu não disse dessa maneira, mais se você quiser, eu não sou ninguém para recusar uma bela ruiva grávida e com jaleco –– Addison mordeu os lábios e abriu a porta da sala entrando, devia confessar que a ideia lhe animou, precisava de um bom orgasmo, não tinha vibrador em casa e não queria fazer isso usavando as próprias mãos, além de tudo precisava de um contato corpo a corpo, principalmente com o corpo de uma loira teimosa que estava a quilômetros de distância.

9 Month'sOnde histórias criam vida. Descubra agora