Casas Brancas

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Três meses atrás, Taylor Mitchel dava uma festa em sua casa enquanto seus pais viajavam, no primeiro fim de semana depois do começo oficial das aulas apenas pelo prazer de poder dar uma festa para agradar a todos e continuar sendo adorada por todos

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Três meses atrás, Taylor Mitchel dava uma festa em sua casa enquanto seus pais viajavam, no primeiro fim de semana depois do começo oficial das aulas apenas pelo prazer de poder dar uma festa para agradar a todos e continuar sendo adorada por todos.

Não que Arthur julgasse Taylor ou suas escolhas de vida, mas aquela era uma coisa que ele realmente não se via fazendo nunca; nem ao menos queria ir à festa, e não iria se não estivesse sendo forçado por Melissa, sua irmã.

Basicamente, todo mundo naquela cidadezinha conhecia Taylor e seus "problemas". Pais ausentes, desesperada por atenção e "meio louca" eram palavras que usualmente seguiam seu nome em uma conversa. Mas ela distribuía bebida de graça e dava quartos para adolescentes bêbados transarem, então ninguém se importava muito.

Novamente, sem julgamentos.

Não era como se Arthur e Melissa tivessem a vida perfeita com pais perfeitos, de qualquer jeito.

E então havia Jonah.

Ele era novato, mas jogava futebol, e era bonito e descolado (e Arthur odiava as palavras bonito e descolado juntas), o garoto caiu como uma luva no grupo dos populares e diretamente nos pensamentos mais pervertidos de Taylor.

E da metade da escola, realmente.

Ninguém sabia realmente o que é com Jonah, as pessoas gostavam dele instantaneamente. Talvez pelo fato de que ele era totalmente acessível para qualquer classe social na hierarquia da escola pública mesmo sentando com a realeza.

A primeira vez que Arthur tinha visto Jonah fora duas semanas antes dessa festa, quando ele e os pais se mudaram para a casa da frente. Sua mãe—mesmo somente meia sóbria— carinhosamente pedido aos dois filhos que comprassem alguma lembrança de boas-vindas para os vizinhos novos. Melissa saiu de casa com o dinheiro e voltou com um bolo de sabor desconhecido por Arthur e disse:

—É o melhor que eu posso fazer com as armas que me foram dadas.

Arthur deu de ombros e atravessou a rua ao lado da irmã e tocou a campainha da casa.

—Olá— Melissa e Arthur falaram ao mesmo tempo para a mulher de meia idade que abriu a porta.

Ela era bonita, tinha um sorriso encantador, Arthur vinha a perceber a semelhança mais tarde.

—Boa tarde a vocês dois.

Loucamente educada.

E nem parecia estar fingindo.

Não era de se espantar que eles não eram dali.

—Nossa mãe mandou isso para a senhora e sua família— Arthur sorria enquanto falava— Uma lembrança de boas-vindas.

—Ela está muito ocupada agora, por isso não pode vir pessoalmente— Melissa mentiu— Mas ela só quer que vocês saibam que qualquer coisa que precisarem nós estamos bem ali na frente.

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