My classmate • Coopaz

capítulo 08

Toni Pov.

Eu mal posso esperar para ver Betty, é uma sensação estranha, eu nunca quis ver tanto uma pessoa quanto quero ver Betty, talvez ela seja a pessoa certa, a pessoa com quem eu queira algo a mais do que amizade, e hoje vou descobrir se ela quer o mesmo.

...

Visto um vestido Preto e curto de alcinha, e colado da cintura pra cima, fazendo a saia ficar mais solta e volumosa. Calço um salto preto, não muito alto, e coloco algumas pulseiras simples e pretas em meu braço esquerdo, ajeito meu cabelo e apanho minha bolsinha que mais parece uma carteira. Dou uma última checada no espelho e saio do meu quarto, fecho a porta e vou em direção da escada, desço ela e chego no hall de entrada, vou em direção da porta e antes que eu pudesse abri-la ouço minha mãe.

-Toni?

-Oi mãe. -Me viro.

-Onde está indo? -Ela cruza os braços e questiona.

-Ah, desculpe, eu tinha esquecido de te avisar. -Eu havia realmente esquecido. -Vou me encontrar com uma amiga na praça, no centro.

-Devia ter me avisado sabia? -Ela parecia brava.

-Desculpe mãe, eu me esqueci, não precisa ficar brava. -Me explico.

-Ta bom filha. -Ela respira fundo. -Divirta-se! -Minha mãe se aproxima e me dá um beijo na testa.

-Obrigada mãe, tchau. -Me despeço.

...

São sete e dois, estou no lugar da praça em que marquei com Betty por mensagem depois da ligação. Nós marcamos em um banco de madeira em frente a uma fonte bem grande no centro da praça, ali ficam carrinhos de pipoca, hot-dogs, sorvete, e outras coisas. De noite o lugar fica ainda mais bonito do que de dia, a escuridão da noite não fica muito amostra pois as luzes amareladas da praça iluminam o lugar, deixando o clima melhor e confortável. Eu espero Betty sentada no banco e então vejo as horas em meu celular, são sete e doze.

-Será que ela não vem? -Penso comigo mesma.

E antes que pudesse olhar em meu celular de novo, eu vejo Betty do outro lado da praça, admirando o lugar, olhando as luzes amareladas que iluminam o local, eu posso ver o brilho em seus olhos Verdes de longe. Ela está tão linda, com um shorts jeans clarinho, acompanhado de um cropped branco de alcinha, e com uma jaqueta jeans aberta e longa, que fica um pouco mais abaixo de seu shorts. Nos pés ela calça um par de All Star pretos, eu não a chamo, não aceno, só fico observando-a, e aquela sensação de mil borboletas voarem dentro de meu estômago surge novamente. Ela finalmente me vê, e acena para mim de longe, eu retribuo e sorrio, ela vem se aproximando e eu me levanto do banco.

-Oi! -Sorrio.

-Desculpe o atraso, eu ainda não conheço direito essa cidade. -Ela se explica.

-Não precisa se desculpar. -Inclino a cabeça para o lado e sorrio.

-Aqui é muito bonito. -A Loira olha por toda a parte.

-Sim, eu amo vir aqui, principalmente de noite, fica ainda mais lindo. -Digo e me sento no banco, ela faz o mesmo, ficamos sentadas uma de frente a outra.

-Mas então, quer comer algo? -Betty pergunta. -Eu pago.

-Oque? Não, não vou deixar você pagar. -Sorrio com uma das sobrancelhas levantadas.

-Mas é claro que vai! -Betty insiste sorrindo.

-Vamos fazer um trato então? -Questiono.

-Qual? -Betty indagou.