Toni Pov.
Após alguns minutos de muito amor, estamos deitadas em minha cama, cobertas por meu lençol cor-de-rosa até um pouco abaixo dos ombros e, eu estou com a cabeça apoiada no ombro nu de Betty.
A Loira está totalmente calma, provavelmente ainda em transe por conta do orgasmo que tivemos agora a pouco. Com uma de suas mãos ela faz cafuné na minha cabeça, e sua outra está junta a minha, com nossos dedos entrelaçados por baixo do lençol, eu a olho, olho em seus olhos cor do mar, e percebo que brigar com ela foi um erro, ela sempre quer ver o lado bom das coisas, quem dera eu tivesse essa habilidade.
-Deveríamos fazer isso mais vezes. -Betty olha para mim.
-Do que você está falando? Sair mais cedo do colégio? -Dou risada e a encaro.
-Você sabe do que eu estou falando. -Betty levanta uma de suas sobrancelhas e sorri. -De anjo só tem a cara! -Ela brinca.
-O que? -Rio com as palavras de Betty.
-Eu nem me lembro qual foi a última vez que eu tinha tocado nesse seu corpinho. -Betty para de fazer cafuné em mim, e desce a mesma mão até minha coxa nua.
-O que? Não faz nem duas semanas desde a última vez! -A encaro um pouco séria.
-Amor eu estou brincando! -Betty ri e acaricia minha coxa com sua mão por baixo do lençol.
-Acho bom. -Digo com uma voz autoritária.
-Ainda bem que as férias começam semana que vem.-Betty respira fundo.
-Por que? Vai fazer alguma coisa de interessante além de ficar nesse seu celular? -Brinco.
-Não! -Betty da risada. -Aliás seu aniversário é na primeira semana de férias, pode ser divertido.
-Eu espero que você esteja preparando algo. -Beijo seu ombro nu.
-Você disse me disse essa mesma coisa mês passado. -Betty me encara com um sorriso malicioso. -Depois de um sexo muito bom por sinal. -Ela acrescenta.
Eu dou risada negando com a cabeça, subo por cima de Betty e a beijo da forma mais doce possível, sinto suas mãos percorrerem minhas costas nuas, me causando arrepios a cada toque seu. E por mais que estivéssemos tendo relações sexuais desde que começamos a 'ficar', seus toques sempre me deixam arrepiada e aceleram meu coração.
Deixamos de se beijar, mas eu ainda estou por cima de Betty, um pouco inclinada para cima, de uma forma de que eu posso ver seu rosto perfeitamente.-Você tem alguma coisa para fazer hoje? -Eu pergunto a Betty, olhando em seus olhos.
-Na verdade não, já ajudei minha mãe com tudo em casa e... -Interrompo Betty.
-Então nós podemos ficar um pouco mais aqui. -Sorrio e dou um selinho em Betty.
-É eu acho que posso. -Betty sorri. -Eu saio de cima de seu corpo e nós duas ficamos uma de frente para a outra, tão perto que eu podia sentir sua respiração.
Eu vejo Betty fechar os olhos e depois de alguns minutos percebo que ela dormiu.
-Doce Betty. -Falo baixinho enquato observo seu sono e passo a mão em seus cabelos.
Me viro na cama, ficando de costas para Betty e fecho meus olhos numa tentativa de dormir. Assim que os fecho percebo Betty se mecher e sinto um de seus braços contornar minha cintura, sinto seu corpo no meu, eles se encaixam perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro, por um segundo eu penso que Betty está acordada, e com dificuldade, viro um pouco minha cabeça, tentando ver seu rosto, e para minha surpresa, ela ainda está em sono profundo. Volto a deitar minha cabeça no travesseiro e levo minha mão até a mão de Betty, que permanece em minha cintura, fecho meus olhos novamente e, me sinto o mais segura possível, com Betty dormindo comigo, nossos corpos juntos... Não existe sensação melhor...
...
Eu acordo ainda grogue de sono, percebo que minhas pernas estão entrelaçadas com as de Betty e, a primeira coisa que vejo não poderia ser melhor, eu vejo o rosto de Betty. Ela está acordada, e assim que me vê abrindo os olhos sorri.
-Bom dia bela adormecida! -Betty diz meio rouca.
-Que horas são? -Essa soneca foi uma das que você acorda perdida, e com vontade de voltar a dormir.
-Eu não faço ideia. -Betty da de ombros e Deus, sua voz rouca a torna ainda mais sexy.
-Está acordada a quanto tempo? -Indaguei passando as mãos em seus cabelos.
-Eu não sei, com você do meu lado eu perco totalmente a noção do tempo. -A Loira sorri.
Eu dou risada e antes de poder dizer que eu a amo, o celular de Betty toca, me interrompendo. Betty vai ainda deitada até a ponta da cama e estica seu braço até o meu criado-mudo, onde seu celular está. Ela o apanha e verifica a tela.
-É minha mãe. -Betty me informa sorrindo e se senta na cama, com o lençol sobre seu corpo.
Eu levo meu braço para baixo de minha cabeça e fico observando Betty. Ela atende a ligação.
Eu a ouço dizer que está em minha casa, e percebo ela bufar no final da ligação.
-O que foi? -Pergunto a Betty.
-Minha mãe quer conversar algo sério comigo. -Betty coloca seu celular sobre o criado-mudo e continua sentada na cama.
-Como assim, 'algo sério'. -Pergunto sem entender.
-Eu não sei. -Betty da de ombros.
-Você já vai? -Pergunto com um olhar manhoso.
-Sim né. -Betty me olha
-Fica mais um pouquinho! -Falo com uma voz manhosa acompanhada de um bico.
-Só mais dez minutos! -Betty da risada e volta a deitar na cama.
Ela se deita e eu chego mais perto dela, deixando nossas pernas e braços juntos. Aproximo nossos rostos e deito a cabeça no travesseiro.
-Dez minutos se tornam segundos quando você está por perto. -Aproximo meus lábios de seu ouvido e cochicho.
-Basta você estar do meu lado para que esses 'segundos' se tornem inesquecíveis. -Betty sussurra.
Eu volto a deitar minha cabeça no travesseiro, encarando Betty enquanto ela me encara, meu quarto nunca esteve mais confortável antes.
Eu arrasto minha mão para baixo dos lençóis, em busca da mão de Betty, e finalmente a encontro. Eu deixo nossos dedos entrelaçados e vejo um sorriso surgir no rosto de Betty.-Você é tão linda. -Elogio a Loira, fazendo seu sorriso ficar maior.
-Eu te amo amor. -Betty diz sorrindo e nossos dedos se separam.
A loira leva sua mão até meu rosto e me puxa para um beijo. Sinto seus lábios nos meus, e logo em seguida sua língua explora cada canto de minha boca...
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My classmate • Coopaz
Fanfiction𝘾𝙤𝙤𝙥𝙖𝙯 | + Depois da morte de seu pai, Betty veio a riverdale. A mesma estava sofrendo bullying, mas ela poderia dizer que encontrou uma luz ao vim do corredor, naquela enorme escola. | Todos os créditos a: Sashapmitchell | [Concluída]