Dias estranhos

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Quando deram a ideia de sairmos em busca de uma nova aventura, eu sabia que isso iria dar errado. Algo me dizia que não deveríamos ir, pois, coisas ruins iriam acontecer nessa viagem sem destino certo, mas como sempre ninguém me escutou. Eu nunca fui muito sociável, sempre andei com as mesmas pessoas mais, muitos deles, não confiam em mim e nem no que eu falo pelo simples fato de não saberem quase nada sobre mim, e todos aqui temem quem eles não conhecem totalmente. Eu venho de um lugar, em que se alguém soubesse além do necessário sobre você, a pessoa morria de forma lenta e dolorosa. Por isso que muitos não conhecem quase nada sobre mim, e sempre me chamavam de aberração, mas eu nunca liguei muito. Mas voltando, eu falei com todos para que não irmos passa essa aventura e explicou o porquê, mais todos riram da sua cara e falaram:

"se você quiser, não precisa ir. Você nunca foi obrigado a estar com a gente, e outra, a viagem vai ser melhor sem você". Na mesma hora

Eu sai correndo e fui para casa. Praticamente todos o odiavam naquela cidade, eu me sentia um lixo. Eu sempre fui na minha e nunca fui julgado por isso, mas naquela cidade, as pessoas não dão valor para as pessoas que preferem pensar a falar, eles só gostavam de quem eram parecidos ou igual a eles, e eu, era o patinho feio da história. Naquele dia, eu entendi que meu lugar não era ali, e queria fazer de tudo para voltar para onde eu morava, pois, lá, ninguém me julgava pelo jeito que eu sou. Eu odiei ter saído da minha antiga casa, nos mudamos porque meu pai foi transferido para essa cidade estranha. Não e que somos pobres, mas também não somos tão ricos quanto as pessoas de new tex. O

Marcos era o único que se importava comigo, ele foi ele que insistiu para eu vim para essa merda de viagem, e eu só aceitei por um motivo, voltar para minha antiga casa. Como eu tinha dito antes da viagem acontecer, as coisas começaram a ficar bem estranhas, coisas sumiam, bilhetes apareciam, e todos (menos o Marcos) tinha plena certeza que eu que as coisas que estavam acontecendo eram culpa minha, falando que eu estava querendo sabotar a viagem deles, que eu era uma péssima pessoa... Aquilo me deixou muito triste, mais Marcos me defendeu com unhas e dentes. Ele me protegia como nunca ninguém fez comigo, eu comecei a perceber que ele me achava importante para o grupo, e que sem mim, no grupo não seria mais o mesmo.

Eu pensava que não poderia ficar mias estranho, mais todos os dias que se seguiram a partir dali, começaram a ficar cada vez mais estranhos, as coisas começaram a ficar mais serias, a te o dia do bendito assassinato.

Aquele dia foi o dia mais assustador da minha vida, eu fiquei pensando assim: "porque alguém fazia isso? O próximo será um de nós?"

Em meio a todo o desespero, eu ouvi uma voz bem longe se aproximando de mim e gritando assim: "desgraçado! Você não merece vive! Era você que merecia está estirado ali no chão! Seu psicopata!..."

Naquele momento meu mundo caiu!

Eu não tenho coragem de matar um inseto, não teria coragem de matar uma pessoa, muito mesmo o dono do estabelecimento. Naquele momento, minha vida parecia não fazer sentido, mas eu tinha a plena certeza que não tinha sido eu, pois no exato momento do assassinato, eu estava voltando da rodoviária e irá pegar as minhas coisas e iria embora.

Aquele dia tinha sido muito estranho, e nada me dizia que iria melhorar...

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