Lágrimas da noite, finitude do dia

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As lágrimas da noite
Que fecham minha garganta
A boca tremida
Que não fala, porém anda

Na direção do pensamento
O qual me leva a crer
Que não nasci pra ganhar
E sim, para perder

Que viva o que há de viver!
Que morra o que há de morrer!
Que odeie o que há de se odiar!
Que ame o que há de amar!
Que abrace o que há de se abraçar!
Que deixe ir o que há de se deixar!

Na finitude do dia
A qual me deixa exausta
Fico confusa, todavia
Não me perco na estrada.


Espinho Numa RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora