A ilha

Acontecimento

ANTERIORMENTE

-Eu tive medo que você se sentisse obrigado em fazer parte disse.... – Donna falava rápido. – Desistir da sua carreira, da sua vida...

-Meu filho! – Ele falou. – Eu nunca vou te perdoar por isso!

-Harvey... – Ela tentou segurar o braço dele, mas ele saiu, ela sentou no chão do quarto do bebê, agarrou um dos bichinhos de pelúcia que tinha ali e chorou.

Peppe veio animado com um brinquedo na boca. – Agora não Peppe. – Ele saiu batendo a porta.

Donna tentou ligar inúmeras vezes para ele, mas não conseguiu, seus amigos também não sabiam do paradeiro dele e isso estava deixando ela preocupada. Seus amigos queriam dormir com ela, mas ela os garantiu que estava bem e os convenceu a irem embora.

Harvey andou sem norte, depois parou em uma pracinha onde viu crianças brincando e se imaginou fazendo o mesmo com o filho, depois ele foi para um Hotel pois tinha certeza que tanto Matt quanto Guppe sabiam e não contaram a ele.

Depois de uma noite reflexiva de sono, ele decidiu que deveria conversar com Donna e por tudo em pratos limpos de uma vez por todas, então ele foi para a casa dela.

–H- Har- Harvey? – Falou ela com certa dificuldade.

Automaticamente os olhos dele caíram em direção para barriga dela de quase nove meses. – Por que Donna?! – não era bem uma pergunta, era uma constatação.

–Eu...nós.... – Ela ficou calada e ele a encarou, depois ela continuou a falar. – Eu posso explicar...mas... – Outra grande pausa. – Não.... Agora!

–Você sabe o que eu sofri pensando .... você não tem coração, como você pode.... – Ele falava bem alto.

–Harvey..... me.... – Ela se apoio no sofá, ele estava louco de raiva que não percebeu.

–Eu quero saber, por que? Por que você mentiu? – Finalmente ele a olhou e viu a expressão de dor dela. – Donna? – Ela não respondeu, apenas olhou para baixo e assim como ela, eles viram uma pequena pocinha se formar no chão. – Donna o que é... – Mas ao ver que ela estava um pouco curvada e com a mão na barriga ele disse.- Su..su..sua bolsa estourou?

Ela ia responder mais uma contração a atingiu e ela soltou um gemido de dor, ele correu para segura-la e evitar que ela caísse. Quando a contração passou ela disse. –Eu.. estava tentando te falara isso....- Conseguiu falar ela pesadamente e então eles se encararam.

–Mas, não.. não pode.. ainda faltam três semanas..... – Mas então ele suspirou. – Você mentiu sobre isso também é claro!

–Harvey......-Ela estava sentindo muita dor, parecia que todo o corpo dela estava sendo repuxado e a contração era apenas o ápice disso.

–Tudo bem, respira... – Ele falou para ela, mas na verdade ele estava tentando se acalmar.

–Como você viu, minha bolsa acabou de romper, Harvey precisamos ir para o hospital.... – Ela estava começando a ficar nervosa.

–Certo! Vamos!... – Ela já estava se levantando quando ele a impediu. -Espera sua bolsa? –Perguntou ele nervoso.

–A minha esta no meu quarto..... e a do bebe dentro do berço! – Disse ela sentindo que se iniciaria outra contração. – Rápido Harvey, ou seu filho vai nascer aqui.... – E então se iniciou outra contração e ela se curvou na tentativa de diminuir a dor.

Harvey correu para o quarto dela, pegou a mala de Donna que estava em cima da cama, depois foi ao quarto do bebe, então pegou a pequena mala e correu de volta para sala.