2° capítulo

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ARMIN NARRANDO

A porta se fechou logo atrás de mim, aproveitei para me dar uma sacudidela para me livrar dos pingos de chuva que haviam em meu cabelo e sobretudo, seguidamente andei até o balcão, atraindo olhares curiosos de alguns clientes que se manifestavam pelas mesas no pequeno salão.

Não fiz questão de me preocupar com a falta de ética dessa gente que não enxergam o quanto é errado e desagradável ser encarado dessa maneira.

Eu só queria poder me sentar e me aquecer um pouco com uma bebida que fosse forte o suficiente para me fazer esquecer os momentos ruins que tive de passar neste dia.

Me sentei em um banco de frente para o balcão e não me demorei a pedir o que queria.

— Quero uma bebida, a mais forte que tiver. — minha voz saiu tão baixo, que cogitei a possibilidade da atendente ter escutado o que havia dito.

Tudo em mim parecia meio cansado no momento quase como se estivesse morrendo.

Olhei para a mulher à minha frente e a mesma me encarou com um ar de desentendida, o que me fez duvidar novamente se ela tinha escutado, mas naquele momento, ao flagra-lá com uma expressão boba, me fez implicar mentalmente com algumas coisas em questão.

Como por exemplo; seu jeito desleixado, sua total falta de higiene ao se divertir com a goma de mascar. Ela não fazia questão de disfarçar que estava se "deliciando" com aquilo. Gemi por dentro sentindo-me enjoado.

Suspirei enquanto me questionava sobre este lugar, não havia como esperar algo grandioso vindo de um estabelecimento tão simplório e ridículo, mas estava com a cabeça tão cheia para escolher um outro lugar, embora eu tenha me arrependido amargamente disso.

— Levarei o dia todo para ser atendido? Se estiver com dificuldades para escolher a bebida, pode ser uma vodka pura, sem gelo. — reforcei mais uma vez o meu pedido, dando uma opção a essa desmiolada que parecia querer me irritar.

— Posso vê sua identidade? — a moça a minha frente pergunta.

— Como é? — arqueei a sobrancelha incrédulo ao ouvir sua pergunta.

— Desculpa, mas são as normas da casa, não podemos vender bebida alcoólicas a menores de idade, por isso preciso ver sua identidade. —  diz.

Se me irritar era realmete o plano dela, creio que conseguiu definitivamente.

— É sério isso? Além de ser um local decadente, que certamente não recebe muitos clientes pela má qualidade tanto no ambiente, e ainda fazem questão de constranger as pessoas pedindo esse tipo de coisa?

— Local decadente? Má qualidade no atendimento? Escuta aqui, cara, não é porque você é cliente que vou deixar que fale assim, se não está satisfeito, cai fora daqui. — ela praticamente joga toda a sua saliva nojenta em mim ao falar.

— Era só isso que poderia se esperar de alguém como você... — dou uma pausa. — Uma atendente fracassada que vai passar a vida inteira atrás deste balcão, servindo e limpando este lugar. É de dar dó! — falo em alto e bom tom.

— Seu preconceituoso! — murmurra. — Não sou obrigada a ouvir os insultos de um idiotinha que nem deve ter saído das fraldas ainda.

— E ainda discute achando que esta certa, é uma pena porque eu poderia ser um daqueles que iriam contribuir para a sua merreca de salário no fim do mês.

— Seu playboysinho arrogante, saia agora daqui, ou se não... — à interrompi.

— Se não o que? — bati de frente a intimidando, mas antes que eu pudesse continuar, alguém interrompeu...

— Se não o que? — bati de frente a intimidando, mas antes que eu pudesse continuar, alguém interrompeu

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Continua...💕


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