Armin Bass é filho de um grande empresário, além de rico, é também muito mimado e imprudente. Ele não perde a oportunidade de arranjar encrenca e tentar chamar a atenção do seu pai com isso.
Estúpido e egocêntrico, acha que todos devem venera-ló, p...
Caminhava depressa achando que perderia a primeira aula e isso não seria nada bom tendo em vista às minhas faltas e meus atrasos de antes.
Por mais que eu tenha tido um bom motivo para cometer todos esses deslizes, ainda sim, não podia abusar tanto da bondade dos meus professores, principalmente do diretor que sempre tentava se complacente comigo.
Tive a sorte de chegar em sala de aula e não encontrar nenhum professor por aqui.
Da entrada, avistei a minha amiga Andrisis, mas prefiro a chamar de Iris e mais fácil pra mim, que acenou para mim, ela fez um sinal para que eu fosse me sentar ao seu lado. Segui pelas fileiras e me afomodei rapidamente na carteira. Retirei os meus materiais da bolsa e dei um longo suspiro, aliviada por está aqui e não ter levado bronca.
- Você demorou hoje, já estava ficando preocupada, pensei que faltaria de novo. - a Iris sussurra.
- Não! Já abusei demais disso. Fico aliviada de chegar aqui e não ser pega no atraso pelo professor. - digo.
- É, ainda bem que chegou, pois a doida aí já estava pirando com o seu atraso. Exagerada como sempre, né? - Pedro que estava uma carteira à frente, se virou para me relatar sobre nossa amiga e sua preocupação.
A morena de cabelos invejavelmente bonitos e cacheados o encarou com um ar de reprovação, ela não suportava quando ele zombava por conta de seu jeito tão protetor.
- Não sou doida e muito menos exagerada, a Lara me conhece e entende o que eu sinto, diferentede você idiota.
- Por favor, não briguem, Pedro, não seja tão mal e eu entendo você, Iris, mais foi apenas um deslize da minha parte. Acabei dormindo tarde demais, o que resultou em não conseguir ouvir o despertador... Sorte que deu tempo. - digo calma e serena.
- Sua cara fazer isso, mas acredito que o professor não seria capaz de ser mal com você, pois já havia deixado claro ao diretor sobre a sua situação e todos devem compreender. - ela para de falar e respeira me encarando. - Além disso, sei que muitas vezes o que te leva a passar do horário de dormi é exatamente o que tanto temo. Você está mesmo bem, não é? E não diga que é um exagero. Você sabe... eu me preocupo. - perguntou ela, angustiada, cogitando a idéia de que eu tenha passado mal mais uma vez.
- Estou bem, de verdade, não se preocupe. Foi apenas a TV dessa vez. Mas quando a compreensão de todos, penso eu que deve haver um limite para tudo, não? - a minha pergunta fez sua expressão mudar de repente, para mais séria e um tanto assustadora.
- Não no seu caso. - disse ela um tom firme.
- Não devia dar ênfase para isso, é apenas um problema como qualquer outro. - tentei argumentar.
- Você e sua mania de nunca levar a sério o que tem. - retrucou ela, irritada, e continuou. - Mas mesmo você não se importando, eu irei me importar. Tem tomado os seus remédios, certinho?
- Gosto quando você dá uma de mãe durona e sim, eu tenho tomado todos eles, todos os dias, mamãe. - sorri, me divertinro enquanto a via revirar os olhos um tanto indignada.
- Pare de gracinha, senhorita e me diga, já conseguiu repor o que estava faltando?
- Ainda não, mas farei isso em breve.
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