Talvez tivesse sido melhor, tanto para mim quanto para
Jonathan, se eu tivesse nascido homem. Preferia ter deixado nossa amizade continuar e, assim, sempre ter Jonathan. Teríamos passado nossa vida toda dentro dos limites de nosso pequeno vilarejo; nunca teria passado pelas dificuldades que passei, nunca teria sofrido esta provação colocada para nós
dois.
Mas eu era uma menina e, por mais que desejasse, nada
mudaria isso. À minha frente surgia a misteriosa transição
de menina para mulher, tão assustadora quanto mágica.
Quais exemplos deveria seguir? Minha mãe, Theresa, não
conseguira me dar os tipos de conselho que eu buscava; ela
era recatada e quieta demais para meu gosto; eu não queria
ser como ela, queria mais. Queria casar com Jonathan, por
exemplo, e não parecia que minha mãe pudesse me ensinar a
ser o tipo de mulher que conquistaria Jonathan.
Parecia haver segredos que nem todas as mulheres podiam saber. Por sorte, havia uma mulher na cidade que os
conhecia, uma mulher de quem todos falavam coisas, cujo
nome trazia um sorriso ao rosto dos homens (se suas mulheres não estivessem por perto). Era uma mulher diferente de todas no vilarejo e eu tinha que achar um jeito de fazê-la compartilhar esses segredos comigo.
Numa trilha da floresta, escondida à sombra da oficina do ferreiro, havia uma casinha. Se alguém conseguisse notá-la, acharia que era uma extensão da oficina ou um depósito de ferramentas do ferreiro, um lugar para guardar ferro-gusa. Era muito desmantelada e pequena para ser uma casa, mesmo assim, não parecia abandonada e o caminho até a porta da frente ficava cada vez mais batido. Com certeza não dava para mais de uma pessoa morar ali, e a lei vigente contra morar sozinho ainda prevalecia no apagar das luzes do século XIX, em nosso gélido vilarejo puritano (porque éramos puritanos, não tenha dúvida disso; os fundadores da cidade haviam crescido nos territórios de Massachusetts e estavam acostumados a misturar religião e governo). No entanto, neste ponto do extremo norte, que depois viria a ser o Maine, a única razão para a ordem de não viver sozinho era a necessidade: era impensável que uma pessoa sozinha conseguisse desempenhar todas as tarefas necessárias e sobrevivesse nesse ambiente hostil. No entanto, em uma cidade rigorosamente puritana, ninguém podia viver sozinho
porque na solidão se pode pecar, fazer coisas que não são de Deus. A ordem contra viver sozinho permitia a vigilância dos vizinhos, mas os cidadãos de St. Andrew valorizavam a independência e resguardavam sua privacidade com unhas e dentes.
De fato, morava alguém naquela casinha, uma mulher que já passara da época de ter filhos, ainda bela, embora envelhecida. Ela raramente saía, mas quando se aventurava
nas ruas durante o dia, os moradores da cidade a olhavam
com cautela. Os homens fingiam estar fazendo algo para que
os olhos deles não se encontrassem com os dela, e as mulheres puxavam suas longas saias de lado. Alguns a encaravam diretamente.
Mas, à noite, era outra história. Na escuridão da noite, ela tinha visitantes regulares. Homens, um de cada vez, e, mais raramente, um casal, atravessavam rapidamente o caminho e batiam educadamente em sua porta. Se ninguém atendesse, o visitante sabia que tinha que se sentar no degrau e esperar, de costas para porta, fingindo não ouvir
qualquer som que saísse de lá de dentro. Vez ou outra, os
sons da casinha se tornavam conversas murmurantes, depois silêncio e, dentro de poucos minutos, a porta da frente
se abria para o visitante que estava esperando.
Aqueles que sabiam de sua existência a chamavam de
Yonta. Era o nome que dera a si mesma quando chegara à cidade sete anos antes. Na época, ninguém questionou aquele nome estranho. Ela chegou com um pequeno grupo de viajantes do território
franco-canadense e, quando
eles seguiram viagem, ela ficou. Disse que era viúva e resolveu se mudar para o clima mais ameno do sul, isto é, se os moradores de St. Andrew permitissem que ela ficasse.
O ferreiro se ofereceu para transformar seu velho depósito em uma pequena casa e as boas mulheres do vilarejo a
ajudaram a se acomodar, trazendo-lhe todas as coisas das quais pudessem dispor: um banquinho bambo, um pouco de
chá, um cobertor velho. Mandavam os maridos com lenha e gravetos para acender o fogo. Perguntavam o que faria para se manter: bordado, fiação, tear? Era parteira, treinada para curar e amamentar? E ela simplesmente sorria discretamente e abaixava o rosto, como se dissesse: "Eu? Que tipo de
habilidades teria? Meu marido me tratava como uma boneca
de porcelana. Como uma pobre viúva que não sabe fazer
nada conseguirá sobreviver no mundo?". As boas mulheres
iam embora confusas, cacarejando e balançando a cabeça, sem saber o que dizer, exceto que Deus era o provedor de todos os seus filhos, inclusive desta mulher inocente que parecia acreditar que encontraria a caridade sem limites nesta cidade rude e solitária.
Como o futuro provou, ela realmente não precisou depender da caridade. Misteriosamente, o sustento aparecia em sua porta, espontaneamente. Uma barra de manteiga, um saco de batatas, um jarro de leite. A lenha se amontoava do lado de fora da porta dos fundos. E dinheiro. Ela era uma das poucas pessoas na cidade que tinha dinheiro vivo e contava-o no armazém quando comprava mantimentos. E
que mantimentos curiosos: garrafas de gim, tabaco! Através da única janela da casinha, os vizinhos notavam uma lamparina acesa até tarde da noite. Será que ela ficava acordada a noite toda fumando tabaco e bebendo gim?
No final, foram os lenhadores que revelaram o segredo
dela, os madeireiros que trabalhavam para Charles St.
Andrew ano após ano e viviam longe de suas esposas.
Homens desse tipo conseguiam sentir o cheiro de mulheres
como Yonta do outro lado da cidade, até mesmo através
do vale, se o vento certo soprasse e eles estivessem muito desesperados. Primeiro um, depois outro, até que cada um deles achava o caminho até a escadaria da casa de Yonta assim que o sol se punha. Não que os lenhadores fossem os únicos clientes dela: afinal, eles pagavam em moedas, não com ovos nem presunto defumado. Mas, por causa dos lenhadores, sua reputação se espalhou pela cidade e a fúria se instalou entre as esposas virtuosas. Ainda assim,
Yonta não dizia nada. Não enquanto o sol brilhava.
Nem mesmo quando foi humilhada pessoalmente por uma
esposa indignada.
As esposas, junto com o pastor, organizaram um grupo
para expulsá-la da cidade. A presença dela era o primeiro
sinal de vida pecaminosa na cidade de St. Andrew, o tipo de coisa que os cidadãos queriam evitar. O pastor Gilbert foi até Charles St. Andrew, já que ele era o patrão dos lenhadores,
os clientes que reclamariam abertamente.
Por mais que simpatizasse com o pedido do pastor,
Charles observou que havia outro lado nos serviços prestados por Yonta, ao qual a população não estava prestando atenção. Os lenhadores agiam de acordo com suas necessidades naturais, com as quais o pastor concordou
rancorosamente, já que estavam separados de suas cônjuges
legais por muitas milhas de distância. Sem os serviços de
Yonta, o que os lenhadores poderiam aprontar? A presença dela tornava a cidade mais segura para as esposas e
as filhas.
Assim, houve um armistício entre a prostituta e as cidadãs virtuosas, que durou longos sete anos. Em épocas difíceis e de doenças, ela contribuía como podia, quer gostassem ou não: cuidava dos doentes e dos moribundos, alimentava os viajantes necessitados, colocava moedas na caixa de doação da igreja quando ninguém estava por perto para vê-la entrar. Eu não conseguia parar de pensar que ela sentia um pouco de falta de uma companhia feminina, apesar de ela sempre se manter respeitosamente distante e nunca puxar conversa com as mulheres da cidade.
A situação de Yonta era um mistério para muitas crianças. Nós víamos que nossas mães evitavam aquela figura
enigmática. A maioria das crianças mais novas acreditava
que ela fosse uma bruxa ou algum tipo de criatura
sobrenatural. Lembro-me dos gritos zombeteiros, das pedras
que às vezes atiravam na direção dela. Não eu, pois desde a mais tenra idade sempre achei que havia algo irresistível nela. A bem da verdade, nunca deveria tê-la conhecido.
Minha mãe não era do tipo que julgava, mas mulheres como
ela não se relacionavam com prostitutas, muito menos suas
filhas. E, mesmo assim, eu quis conhecê-la.
Aconteceu durante um longo sermão de domingo. Pedi licença e fui discretamente ao banheiro. Mas, em vez de voltar rapidamente para o mezanino e para o lado de meu pai, fiquei vadiando do lado de fora, no calor de um lindo dia de início de verão. Perambulei até o celeiro do Tinky Talbot para dar uma olhada na nova cria de leitões, cor-de-rosa
manchados de preto, enrolados em pelo áspero e fino. Fiz
carinho em seus focinhos curiosos e escutei os roncos
suaves.
Então, olhei de lado para a estradinha (era o mais perto
que já ficara da misteriosa casinha) e vi Yonta sentada
em uma cadeira, perto da estreita jardineira da varanda, com um cachimbo comprido e escuro entre os dentes. Ela também estava aproveitando o sol, enrolada num cobertor, os cabelos escandalosamente soltos sobre os ombros. As partes dela que não estavam cobertas pelo cobertor eram magras e
delicadas, os ossos de sua clavícula, finos como os de um
passarinho, visíveis sobre a pele alva como papel. Não usava pó no rosto, somente um traço de carvão esfumaçado no
canto dos olhos, um pouco de pintura nos lábios.
Não era como nenhuma outra mulher na cidade. Podia
dizer isso por sua atitude: sentada sozinha sob a luz do sol, apreciando a própria companhia e sem remorsos por estar à toa. Fui imediatamente atraída por ela, apesar de estar com medo. Havia algo de pecaminoso nela. Afinal, ela não frequentava os cultos religiosos; aqui estava ela apreciando o domingo, enquanto todo mundo na cidade estava dentro da igreja ou no salão da congregação. Ergueu as mãos sobre os olhos para se proteger do brilho do sol.
- Olá, quem está aí?
Tomei minha decisão naquele momento. Poderia ter corrido de volta à igreja, mas, em vez disso, dei alguns passos
tímidos em direção a ela.
- Você não me conhece, senhora. Meu nome é Joalin Loukamaa.
- Loukamaa - ela pensou por um momento, satisfazendo- se por não conhecer o nome e, por consequência, não ter meu pai entre seus clientes. - Não, minha cara, acho que
não tive o prazer de conhecê-la - ela sorriu e eu a
cumprimentei com uma mesura.
- Meu nome é Yonta, apesar de suspeitar que já saiba disso, não é? - De perto, ela era muito bonita. Ficou em pé para ajeitar o cobertor e revelou que ainda estava com sua combinação e uma camisola de linho transparente, um pouco decotada no peito,
com uma fitinha rosa. Numa casa prática como a nossa,
minha mãe não tinha nenhuma peça de roupa tão feminina
quanto a camisola usada de Yonta. Estava embevecida pela
combinação de sua beleza com esta linda peça de roupa; era
a primeira vez que realmente tinha sentido inveja de outra
pessoa. Ela reparou no meu olhar fixo em sua combinação e
um sorriso de reconhecimento abriu-se em seu rosto.
- Espere aqui um minuto - ela disse e entrou na casa.
Quando saiu, segurava uma fita de veludo cor-de-rosa e a
deu para mim. Não pôde imaginar que tipo de tesouro ela havia me oferecido; artigos manufaturados eram raros em nossa cidade de gente pobre; frivolidades como fitas eram ainda mais raras. Era o tecido mais macio que já havia tocado e o segurei suavemente, como um filhotinho de coelho.
- Não poderia aceitar um presente como este - disse,
ainda que honestamente não desejasse dizê-lo.
- Bobagem! - Ela riu. - É só um pedaço do acabamento
de um vestido. O que eu faria com isso? - ela mentiu e me
observou acariciar a fita, apreciando meu prazer. - Fique
com ela. Eu insisto.
- Mas meus pais me perguntarão onde a consegui...
- Pode dizer que a achou - ela sugeriu, apesar de ambas
sabermos que eu não poderia fazer isso. Era uma história
improvável. E, ainda assim, não conseguia devolver a fita
para Yonta. Ela ficou satisfeita ao me ver apertar a mão em volta do presente e sorriu, não em triunfo, mas em
solidariedade.
- É muito generosa, dona Yonta! - agradeci, fazendo
outra mesura. - Tenho que voltar para o culto ou meu pai
vai achar que aconteceu alguma coisa comigo. Ela levantou o queixo para poder olhar sobre o nariz fino
na direção do salão da congregação.
- Ah, você está certa! Não deve deixar seus pais preocupados. Espero que venha me visitar novamente, senhorita Loukamaa.
- Eu virei, prometo.
- Ótimo. Então, vá logo.
Caminhei pela estradinha, erguendo minhas saias para
evitar as partes enlameadas. Antes de virar a esquina, olhei para trás, para a casinha, e vi que Yonta havia sentado novamente na cadeira e se balançava, satisfeita, olhando fixamente para a floresta.
Mal podia esperar pelo domingo seguinte, para fugir do culto
e visitar Yonta de novo. Escondi a fita no bolso, na minha segunda camada de roupas de baixo, onde de vez em quando podia enfiar a mão para, secretamente, acariciar o veludo. A fita lembrava a própria Yonta: ela era tão diferente de minha mãe e das outras mulheres do vilarejo! E isso já era motivo para que eu a admirasse.
Algo que admirava nela, mas não entendia exatamente
por que, era que ela não tinha um homem. Nenhuma mulher no vilarejo vivia sem um homem e o homem era sempre o chefe da casa. Yonta era a única mulher no vilarejo que falava por si mesma, apesar de, até onde eu soubesse, ela fazia muito pouco nesse sentido. Duvidava que fosse às assembleias da cidade. E, mesmo assim, continuava a viver de acordo
com as próprias regras e parecia ser bem-sucedida. Para
uma jovem, isso realmente era uma coisa admirável.
Assim, no domingo seguinte, arranjei um jeito de pedir licença do culto novamente (apesar dos olhares reprovadores de meu pai) e corri até a casa de Yonta. E lá estava ela,dessa vez em pé, na varanda. Não tinha mais seu ar informal. Usava uma linda saia listrada e uma bem-cortada jaqueta
roxa de lã, uma cor incomum. O efeito foi calculado para
chamar atenção, como se a intenção dela fosse me impressionar. Fiquei lisonjeada.
- Bom dia, dona Yonta - disse enquanto corria até ela,
quase sem fôlego.
- Bem, bom Sabbath para você, senhorita Loukamaa.
Seus olhos castanhos brilhavam. Conversamos um pouco; ela perguntou sobre minha família, eu apontei em direção à nossa fazenda. No momento em que estava pensando em voltar para o culto, ela me disse timidamente:
- Convidaria você para conhecer minha casa, mas
suponho que seus pais não aprovariam isso. Sendo quem eu
sou, não seria adequado.
Ela deveria saber que eu estava curiosa para ver o interior da casa. Sua própria casa, o lugar de sua independência! Senti que tinha que voltar para a igreja, para meu pai que me esperava... mas como poderia deixar passar a oportunidade?
- Tenho só um minuto... - eu disse, enquanto a seguia
pelos degraus e atravessava a porta.
Pareceu-me como o interior de uma caixa de joias, mas,
na verdade, era tudo velho e adaptado. O pequeno quarto era
dominado por uma cama estreita, coberta com uma colchalindamente bordada em amarelo e vermelho. Garrafas de vidro forravam o parapeito da única janela, emitindo raios de luz verdes e marrons pelo chão. Dentro de uma tigela de cerâmica, pintada com delicadas rosas cor-de-rosa, havia algumas joias. Suas roupas estavam penduradas em puxadores na porta dos fundos, uma grande variedade de saias rodadas e coloridas, faixas compridas e espartilhos com babadinhos. Não um, mas dois pares de delicadas botas femininas estavam enfileirados ao lado da porta. Minha única decepção
era que o quarto era abafado, o ar pesado, com um perfume
almiscarado que eu não reconhecia.
- Adoraria viver em um lugar como este! - eu disse,
fazendo-a rir.
- Já vivi em lugares melhores, mas este está bom - respondeu ela, enquanto se jogava numa cadeira.
Antes de eu sair, Yonta me deu dois conselhos, de mulher para mulher.
O primeiro era que uma mulher sempre tinha que guardar
um pouco de dinheiro para si.
- O dinheiro é muito importante - ela me disse, me
mostrando onde guardava uma bolsa cheia de moedas. - O
dinheiro é a única forma de uma mulher ter controle da própria vida.
O segundo conselho foi que uma mulher nunca deve trair
outra por causa de um homem.
- Acontece sempre - ela disse, parecendo triste. - E é
compreensível, já que é dado aos homens todo o valor do
mundo. Querem que acreditemos que o único valor da mulher está no homem que faz parte de sua vida, mas isso não é
verdade. De qualquer forma, nós, mulheres, temos que nos
apoiar, pois depender de um homem é besteira. Ele sempre
irá decepcioná-la. - Ela abaixou a cabeça, mas podia jurar que vi lágrimas em seus olhos.
Estava me levantando do chão para sair quando bateram
à porta. Um homem musculoso entrou, antes que Yonta
pudesse responder; eu o reconheci como um dos lenhadores de St. Andrew.
- Olá, Yonta, achei que estivesse sozinha e quisesse
companhia, já que todo mundo está na igreja agora de manhã... Quem é essa? - Ele parou de repente, quando me viu, e um sorriso desagradável se espalhou em seu rosto queimado pelo vento. - Tem uma garota nova, Yonta? Uma aprendiz? - Ele colocou a mão em meu braço, como se eu fosse uma posse, não uma pessoa.
Yonta deu um passo para a frente, ficou entre nós e me
levou rapidamente em direção à porta dos fundos. - Ela é uma amiga, Simon Fuller, e você não tem nada com isso. Mantenha suas mãos bobas longe dela. Agora, vá! - ela disse para mim, enquanto me empurrava pela porta. - Quem sabe eu a vejo na semana que vem.
E, antes que pudesse perceber, eu estava em pé sobre um
monte de folhas mortas, troncos caídos estalando sob meus pés, a porta de madeira fechada bem na minha cara, enquanto Yonta prosseguia com seus negócios, o preço de sua
independência. Saí correndo por entre os arbustos e entrei
na estradinha, apressando-me para voltar ao salão da congregação, enquanto os paroquianos saíam para a luz do sol.
Dessa vez seria um inferno com meu pai, mas calculei que
valeria a pena. Yonta era a guardiã dos mistérios da vida e senti que, o que quer que fosse necessário para que eu continuasse a aprender com ela, valeria a pena.
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-A
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Ladrão de Almas [Joaley adaptation]
RomanceDe um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural. Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de...