Forbiden Love (YoonMin-ABO)

Capitulo Um;

Yeosu - Coreia do Sul

17/05/2019

A família Min é dona de uma das maiores corporações dentro da cidade de Yeosu, tendo 4 filhos na linha de sucessão para a presidência; O primogênito Min Yoongi um alfa de 27 anos com um temperamento nada agradável, o segundo filho Min Yuki um alfa ambicioso , a terceira filha Min Su Su uma ômega alegre e gentil, e o filho mais novo Min Swon um alfa de coração bom.

Para o Min Hoon o certo seria seu primeiro filho assumir a presidência, porém, o mesmo não passava de um arruaceiro, que vive de bar em bar, trazendo apenas desonra para a família Min, principalmente para o patriarca da geração Min; Min Shin – o avô –, que sonha em ver o neto mais velho na liderança da corporação Min.

— Mas uma rodada, caralho! — grita Yoongi, sentando-se próximo ao balcão. — Bem gatinha você, né, princesa? — elogia a garçonete.

— Ah, senhor, se quiser se divertir! — se insinua.

Como sempre, lá estava o filho mais velho de Hoon, bebendo, e sendo “paparicado” por diversas ômegas.

— Oh, quero muito, delícia. — sorri de forma safada, acariciando a coxa da loira. 

— Vamos para o quarto, querido. — fala acariciando os cabelos do alfa.

Ambos se levantam, e a ômega sai guiando o alfa para um dos quartos do estabelecimento, ansiosa até demais, achando que teve a sorte de “pescar um peixe grande”.

***

— É melhor tomar remédio, garota! — Yoongi se levanta, e começa a se vestir.

— Senhor, vai me deixar depois de ter me usado? — se vitimiza, fazendo o mais velho sorrir divertido.

— Ah, que gracinha, vadia. Está tentando me enganar? Pensa mesmo que vai ter um filho comigo? — indaga irônico. — Uma mulher desprezível como você, não deveria nem estar olhando um alfa como eu. 

— Seu... — a garota cancela o xingamento antes mesmo de pensar nele. 

— Não vou garantir que ficará viva se aparecer com um filho meu! — diz simples, abrindo a carteira, jogando o dinheiro sobre a cama. — Fique com o troco. — sai, pondo as mãos no bolso da calça jeans.

O barulho do local era tão alto, que as pessoas evitavam conversar, já que seria em vão. O branquelo pega um maço de cigarro no bolso, retira um e acende, mesmo sendo alertado pelos médicos da família, o quanto aquilo fazia mal para a saúde, o alfa insistia no vício.

— Ah. Verme! — esbraveja ao sentir alguém esbarrando em si. — Olha por onde anda, mané!

O azulado ignorou os berros do alfa e tentou apenas se equilibrar.

— Ei!? Você está bem? — Yoongi indaga tirando o cigarro de entre os lábios.

— Tudo...girando!? — o alfa apenas ignora e segue em frente, entretanto, para assim que senti sua jaqueta ser puxada.

— Sai daqui garoto, já me satisfizeram hoje. — solta a mão do garoto, de sua jaqueta, entretanto, o menor apenas cai no chão. — Que inferno. 

O alfa tentou seguir e ignorar o azulado esparramado no chão. Indo contra todas as suas vontades, e tédio, ele apenas pegou o garoto no colo e seguiu até seu carro uma SUV preta, abre a porta do passageiro e praticamente joga o rapaz até então desconhecido por ele, no banco de trás. O que ele não sabia é que o jovem de cabelos azuis era nada mais nada menos do que Park Jimin, o filho mais novo dos Park's, e que em um descuido seu, acabou bebendo um cerveja com afrodisíaco.

Jimin ainda tentou recusar o pedido do primo impertinente, no entanto, ele sabia muito bem que Jungkook sabia ser bem insistente quando queria, e hoje não seria diferente, já que o mesmo iniciou o drama desde a noite anterior. Porém, o azulado “foi abandonado” a sua sorte, minutos depois de estar na boate, e por azar do destino caiu em um truque muito comum nesses tipos de lugar. Um ômega espertinho, colocou um afrodisíaco na sua cerveja, e como o pobre alfa não percebeu, acabou bebendo tudo de uma vez, ficando em um estado bem “crítico”.

— Yah, se você vomitar no meu carro, eu te mato! — o branquelo grita enquanto presta atenção na estrada.

— Alfa, por favor!? — Jimin resmunga, sentindo os efeitos.

— Olha, moleque, não tenho culpa de ter bebido demais, e eu nem sei quem é você. Só estou fazendo um favor, que com toda certeza vou querer retribuição.

— Alfa. — choraminga.

Min começou a sentir aquele cheiro forte, uma mistura amadeirada com de flores fresca, deixando-o confuso, o cheiro era agradável e desejável, porém, o sutil toque amadeirado deixava-o confuso.

“Um beta?” o branquelo pensa, já sentindo repulsa por estar dando carona para um beta. “Não, mas cheiro de betas não são tão doces assim. Será que é um ômega original?” continuou seus pensamentos.

Não foi muito demorado chegar até sua residência, já que a mesma se encontrava no centro da cidade, com a melhor vista de todo o prédio. O apartamento do jovem, era extravagante, todos que estavam ali já imaginavam o quão poderoso ele era.

— Jiun, leva esse cara pro meu apartamento. — fala para um dos seguranças presente ali.

— Sim, jovem mestre. — o alfa pegou Jimin nos braços e se direcionou a entrada do prédio.

“Que droga que eu tô fazendo? Por que diabos eu trouxe essa ralé, para o meu apartamento?” afunda-se em puro arrependimento, enquanto sai do carro.

— Cuide do meu bebê! — fala entregando a chave do carro para o empregado.

Assim que entrou em seu apartamento já notou o cara jogado em seu sofá.

— Ele não está bêbado, parece estar com o corpo quente. — revira os olhos. — Sério que esse imbecil caiu em um truquezinho antigo desses? — segue para a cozinha, e pega um inibidor sexual, que irá cancelar os efeitos do afrodisíaco.

— Me satisfaça! — o azulado resmunga de olhos fechados, fazendo o outro rir.

— Longe de mim, garoto estranho! — faz o mesmo engolir os remédios. — Isso vai ajudar com a droga, mas, não vai ajudar com a ressaca. 

— Alfa… Eu sou um alfa. — Yoongi arregalou os olhos e se afastou daquela criatura.

— Alfa? Você? Com esse cheiro estranho de ômega? Nem a pau garoto, não envergonhe nosso gênero! — esbraveja cerrando os punhos.

— Jimin… — o azulado sussurra antes de cair em um sono profundo.

— Eu mereço. — resmunga e segue para seu quarto, sem se preocupar nem um pouco com o outro que ficou na sala. — Alfa? Alfa! Com esse cheiro? — começa a rir. — Deveria se envergonha.