A BATALHA RELÂMPAGO NO REINO DA ESTRELA DO SUL

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A noite havia caído e com ela surgia na distância três figuras sinistras. O castelo contava com um pouco mais de quinze mil guerreiros que estavam de prontidão para proteger o reino. Os seres que observavam o castelo tinham aparências bem aterrorizantes. Havia um gigante de quatro metros e trajava o que aparentava ser uma armadura toda feita de crânios negros, o corpo era quase humanoide, mas havia um grande chifre de ossos saindo dos seus ombros, seu corpo era monstruosamente largo e tinha uma cabeça em formato de crânio humano com enormes dentes e três cavidades oculares. O que estava a sua direita era basicamente uma grande chama negra com uma face disforme com semblante agonizante. O que estava à esquerda do gigante estava levitando com as pernas cruzadas, sua coloração era avermelhada com grandes chifres na cabeça e possuía apenas um olho enorme com uma boca enorme e cheia de dentes afiados. Esse ser possuía uma enorme cauda de escorpião na parte traseira, suas mãos e pés possuíam garras afiadas e apenas três dedos em cada membro e seu tamanho era de um humano baixo. Um diálogo de vozes sinistras ia se formando.

— Como eu gostaria de provar o gosto da carne desses humanos! — o ser de um olho só olhava para o castelo salivando.

— Eu vou esmagar todos eles e depois você poderá se contentar com os restos Beherit! — diz o gigante.

— Behemoth! Não perca o controle! Os nossos oponentes dominam a aura elemental da luz! — dizia a face disforme em chamas.

— Você é mesmo a cabeça da equipe não é mesmo Amon? Você é muito frio para um cabeça quente! — Beherit ria malignamente.

— Nossos irmãos foram derrotados, pois subestimaram o poder desses fracos humanos! Não podemos cometer o mesmo erro! — diz Amon calmamente.

— Eles foram derrotados porque eram fracos! Não fiquem no meu caminho se não quiserem ser esmagados! — diz Behemoth com ódio.

— Os humanos que eram nossos aliados foram todos mortos, menos aquele que nos instruiu sobre as ordens de Arkhatoff! Como vamos saber quem é o humano que precisamos levar até ele? — indaga Beherit.

— Vocês são mesmo desprovidos de atenção. Recordem-se do registro energético da aura de Marg Naroff, essa pessoa descende dele! — diz Amon.

— Calem-se seus malditos! Eu vou esmagar todos eles, eu não ligo para esse humano! Se encarreguem vocês de achá-lo e não fiquem no meu caminho ou vou esmagá-los também! — diz Behemoth com muita fúria.

— Eu quero ver você ser despedaçado por Arkhatoff se isso acontecer Behemoth! — diz Beherit e depois começa a gargalhar.

— Leviathan chegará amanhã, precisamos nos ocultar da chama de Pyro naquele castelo. Deixem alguma parte daquele lugar em pé. — diz Amon.

— O que faremos com aquele dragão dourado? — indaga Beherit.

— Ele deve achar que os humanos desse reino poderão no deter, senão já estaria diante de nós nesse momento! Eu penso que irá guardar suas energias para confrontar Leviathan, mas não se descuidem! Seus próprios aliados tem uma lança que pode matá-lo, vamos tentar adquirir esse item celestial. Graças ao crânio negro que está atrás de nós, poderemos nos regenerar de qualquer ataque, somente os ataques celestiais poderiam nos destruir. Por isso precisaremos da lança, pois o dragão é a única ameaça! — diz Amon ainda mantendo o resto sua paciência.

— AS SUAS VOZES ESTÃO ME IRRITANDO! — grita Behemoth e parte correndo em direção ao castelo. Cada passo fazia o chão estremecer.

— Nós não poderíamos usar esse item celestial Amon. Isso vai ser perda de tempo. — diz Beherit desanimado.

— Essa lança deve acertar o dragão dourado! Não precisamos manipular esse item, apenas fazer com que ele acerte o dragão celestial. — diz Amon inconformado com o intelecto de seus aliados. Beherit partia voando em direção à batalha. Amon seguia lentamente seus aliados.

As Crônicas do Reino de Whitecastle: Livro I - A  Jornada do PríncipeOnde histórias criam vida. Descubra agora