Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Helena -
Eu peguei o vôo de 21:15.
Eu estava desesperada. Eu tinha começado a ter uma crise e quase que eu desmaiei no banheiro do aeroporto, por causa disso quase perdi o vôo, mas eu consegui ir.
Eu estava tão nervosa. Eu não parava de pensar naquilo, tanto que tive pelo menos duas crises em quatro das seis horas de viagem, que mais pareciam uma eternidade.
A essa hora o Gus já pode estar morto.
Eu não posso ficar pensando nisso. Assim eu vou surtar denovo. Ter outra crise.
Eu sai do aeroporto e peguei um táxi o mais rápido possível.
Droga, agora que eu lembrei. Qual é o hospital? Bexey não tinha me falado. Eu vou ligar pra ele.
Quando peguei o celular, vejo que está sem bateria. Droga!
- Senhor, tem quantos hospitais aqui em Tucson? - pergunto para o taxista.
- Bom, vários senhorita!
- Eu quero que o senhor me leve em todos eles, pelo menos até que eu ache uma pessoa.
Foda-se o quanto vai custar a viagem, eu tenho que achar o hospital e ver o Gus.
- Vai demorar, mas vamos lá, espero que encontre quem procura.
Eu também espero.
Fomos em quatro hospitais diferentes. Sem sucesso. Perguntava sobre ele, falava o seu nome e a atendente procurava na lista para ver se ele estava registrado lá. Com certeza seria difícil alguém com o nome ou a aparência iguais a ele.
Até que, no quinto hospital.
- Sim, o nome completo do paciente é Gustav Elijah Åhr? - ela pronuncia errado.
- Sim, sim, é ele, o meu namorado. Ele sofreu uma overdose, ele tá bem?
- Não posso dar essa informação já que a senhorita não é parente.