Taehyung
- então, você estuda? - Lee Jin-Guk, um amigo meu e de Do-Young, pergunta a garota cujo eu ainda não sei o nome.
eu tento perguntar, mas nunca parece ser a hora certa.
- estudo sim - ela responde depois de tomar um pequeno gole de seu drink - eu faço música na Yonsei, cursos de teatro e dança separados e estudo violoncelo, em casa.
- interessante - Kang Hyun Min diz passando o braço em volta do ombro da mesma - você tem namorado?
é uma boa pergunta. mas não vinda de Kang Hyun Min. ele é o maior galinha da história, e olha que eu já conheci muitos desse tipo.
o mínimo de garotas que ele se "envolve" por semana é umas 15. e são todas de boa família e aparência cobiçada.- não tenho - ela sorri tímida - mas não vamos falar só de mim, como é a vida corrida do grande astro Kim Taehyung?
a encaro surpreso, passando a mão em minha nuca.
- bom.. corrida - respondo sorrindo - mas legal porque faço o que amo.
- algum conselho pra me dar? - ela apoia os cotovelos na mesa encaixando o queixo nas mãos. seu olhar fixo em mim.
- a-apenas se esforce e... cante bem - tomo um gole de soju, sem graça com seu olhar.
- vamos pro karaokê, quero te ouvir cantar!! - Kim Ji Woon dá a vez.
- sim, vamos, demorou - Seo Woo, NamByun e Chan Eun concordam motivando a garota.
- vamos lá, mostra pra eles como você arrasa - Do-Young se levanta, já bêbado.
droga, custa citar o nome dela em alguma conversa?
nós pagamos a conta do bar e viemos para um karaokê do outro lado da rua. alugamos uma sala, e agora estamos acomodados no sofá escuro enquanto ela se prepara pra cantar.
- eu vou cantar... I believe, da Younha. minha favorita - ela sorri fofa - me aplaudam no final senão eu bato em todos vocês.
ela aponta o dedo indicador pra todos nós e apenas assentimos, rindo.
ela começou a cantar e entoar cada verso da canção de uma forma suave. me arrumo no sofá, apoiando meu peso em minhas mãos ao lado do corpo.
ela canta com facilidade e com vontade, como se fosse a melhor coisa que ela já fez na vida - talvez ela realmente sinta isso.
sou cativado por cada nota e por cada palavra, até que a música se encerra e ela nos encara envergonhada.os meninos gritam e aplaudem enquanto a mesma arruma o cabelo, envergonhada.
fico calado, processando o que acabei de ouvir.
nunca fui tão cativado por alguém - nem por uma voz - assim como ela acabou de fazer.- sua vez - ela caminha até mim, me oferecendo o microfone.
seguro o aparelho, apreensivo, sentindo nossos dedos se tocarem por míseros segundos.
canto uma música e logo os meninos tomam o microfone de mim pra começarem a cantar baladas tristes que nem loucos.me sento no sofá ao lado dela, pegando uma garrafa de soju.
ela faz o mesmo e toma um grande gole, abrindo a boca no final.tomo pequenos goles e apoio a garrafa sobre a mesa novamente.
a encaro de rabo de olho, ela está escorada no braço do sofá com o rosto vermelho e um sorriso pateta no rosto.
sorrio pra mim mesmo até que seu olhar chega em mim.- dp quw vocr tá rinso? - ela diz embrulhado e eu rio mais ainda.
- você não parece ser muito boa com bebidas.
- e você me parece muito bonito - a garota se levanta e coloca as mãos em meus ombros - sabe... eu assistia você pelo celular. você sabe o que é um celular?
- não sei - digo brincando, tentando não rir.
- é um... negócio. e vocw tavs la np meu vsrias vezea - ela ri - olha.. é vocw aqui, não é?
ela me mostra o papel de parede do celular. é uma foto minha revirando os olhos.
sorrio sem graça pegando o celular de sua mão.- sou eu sim. quem deixou você usar minha foto sem eu autorizar?
- a sya belezq - ela diz pausado, colocando as mãos em meus cabelos e rosto.
- você definitivamente não deveria beber mais - a repreendo.
- e vocw... definitiva.. eu não swi dizer essa palqvra - ela ri alto e eu rio baixinho.
- eu vou te levar pra casa. me promete que não vai beber mais? - ergo o dedinho e ela une o dela no meu, meio atrapalhada.
aviso os meninos - que não me deram atenção alguma - e a coloco em minhas costas, saindo do estabelecimento.
ando pelas ruas escuras e semi vazias de Seoul com a garota rindo em minhas costas.
- vocw é grande. eu spu pequenininha - a voz dela sai fina e fofa e eu rio nasal.
- eu sou grande?
- muitão
- muitão?
- uhum!
algumas pessoas passam nos encarando e outras me reconhecem, mas eu não dou a devida atenção a isso. ela brinca com meu nariz e orelhas enquanto apoia a cabeça na minha nuca.
- cheira bem - ela diz manhosa - muito bem.
arrepio fraco ao sentir o contato de seu nariz com a pele gelada do meu pescoço, disfarço sem graça.
- nós chegamos. sobe lá - tento a tirar das minhas costas mas ela não sai.
a levo ate a porta e coloco a senha - eu a vi fazendo no outro dia - que se abre diante da gente.
- qual é seu apartamento?
- 1... 4... 8 - ela diz baixo.
- 148, ok - ando pelo prédio procurando por esse número, e encontro no penúltimo andar.
abro a porta do apartamento com a chave que estava pendurada no bolso de sua calça, e entro na residência da garota.
ela é organizada. muito organizada. algumas obras de arte desconhecidas decoram as paredes de seu apartamento azul escuro e um sofá de couro bege é forrado por um lençol da mesma cor das paredes. também há um violoncelo grande encostado na parede, um violão preto em cima do sofá e um teclado portátil na mesa de centro que chamam minha atenção.
- onde é o seu quarto? - pergunto sentindo seu peso incomodar minhas costas.
- você não pode entrar lá - ela ri divertida - você tá lá.
- se eu não entrar... como eu vou estar lá? - digo confuso.
- eu gosto de você, Taehyung - ela diz ainda sorrindo, e eu sinto ela se afundar ainda mais nas minhas costas, caindo no sono.
suspiro. abro algumas portas tentando encontrar seu quarto, e paraliso ao encontrar.
é, eu estou aqui. não sei se acho isso legal ou esquisito, mas tem algumas fotos minhas na parede, junto com algumas pessoas que eu presumo ser a família dela.solto a garota na cama e ela abraça um travesseiro. Aproveito pra olhar as fotos mais de perto.
em uma foto minha, onde eu sorrio, tem uma mensagem." quando estou passando por momentos difíceis, penso em você e tudo fica bem. você pode me esperar? me encontrar e... eu sei que não vai me amar"
sinto um aperto no peito. ela é uma fã.
suspiro novamente, eu não deveria estar aqui.saio depressa do apertamento - e do prédio - me trancando quando chego em casa.

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Golden Destiny
FanfictionDizem que encontrar uma pessoa 3 vezes por acaso, é o destino. Mas pode ser tão muito mais que isso.