Chapter Ten

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   Calor. Tudo neles transpirava calor, contidos no mesmo espaço que era o elevador, seus olhos eram diretamente atraídos um para o corpo do outro. Quando finalmente o elevador chegou ao andar do apartamento de Ella, Namjoon não tinha mais a plena certeza de que conseguiria manter as próprias mãos guardadas para si mesmo. Diferente da menina que ainda estava desconcertada com tudo que havia ouvido por parte dele, Namjoon encontrava-se focado no que queria. Ela, em toda a sua beleza e glória. 

Suas mãos longas tocavam-na como um músico que dedilhava as teclas certas de um piano, sempre no tempo e lugar certo. Envolvendo-a em seus braços, ambos entraram no apartamento onde a menina residia, indo rapidamente para o espaço reservado para o quarto. Se afastando de Ella, o mais velho sorriu e em seguida começou a desabotoar a camisa social que usava, os dedos longos trabalhando habilmente nos botões.

 — Tire a roupa. — ordenou, sua voz assumindo um tom grave proveniente do desejo que consumia seu corpo.

   Eles estavam muito envolvidos no desejos de seus corpos para se permitirem pensar além dos institutos; tudo o que ele queria era ela e tudo que ela desejava era ser adorada por ele.
Sucumbindo a esse desejo, Ella não esperou por um segundo comando ser dado. Seus dedos finos foram ágeis enquanto se desfazia dos botões que precisam suas roupas no lugar. Em poucos instantes, estas não passavam de um pequeno amontoado aos seus pés. Ela estava completamente nua e refém dos olhos dele.

Embora ela não tivesse vergonha de seu corpo ou da forma que este possuía, ela não pode conter o suave rubor que lhe percorreu conforme se via como alvo do desejo cru que brilhava nos olhos de Namjoon. Como um predador, pouco a pouco ele se aproximou de onde a mulher a estava parada, sua própria camisa havia a muito sido descartada deixando ele apenas com a calça que pendia frouxa em seu quadril, os pés descalços e silencioso contra o chão.

— Você é tão linda. — ele sussurou enquanto erguia a mão direita e segurava o queixo dela.— Olhe para mim linda.

Namjoon odiava não olhar as pessoas em seus olhos, afinal, se eles eram a janela da alma ele gostaria de ter acesso a todos os seus segredos por ali. Seguindo o seu comando, ele finalmente pode ter acesso aos olhos dela.

— Consegue confiar em mim? — sussurou próximo ao seu ouvido enquanto afundava seu nariz nos fios de cabelo soltos.— Preciso que confie em mim para o que tenho preparado para hoje. Quero que escolha uma palavra de segurança.

— Eu confio em você. Minha palavra é Dionísio. — ela murmurou, arrependimentos não eram uma opção nesse momento.

Satisfeito com o que via e ouvia, Namjoon beijou a testa da garota no que poderia ser visto como um gesto íntimo e conhecedor. Se afastando dela, ele foi até onde havia deixado algumas bolsas caídas e cuidadosamente tirou de uma delas um conjunto de velas, isqueiro, cordas, penas e uma venda. Deixando tudo exceto a corda sobre a cama, ele voltou para perto da garota sorrindo.

— Eu vou amarrar você e quando eu acabar, te farei se sentir única. — avisou ainda dando a ela a escolhar de negar ou fugir.

Doce engano o dele, Ella estava envolvida demais para isso, seu peito subia e descia forte conforme a excitação dominava seu corpo, era angustiante ficar parada vendo-o lhe amarrar quando tudo em seu corpo ardia com o desejo de toca-lo e provar mais de seu gosto.
Contrariando seus instintos,  o Kim pacientemente preparou cada nó, o zelo e delicadeza de mãos experientes que só descansaram quando a mulher estava completamente envolvida nas cordas. Se afastando por um instante, ele contemplou a bela obra que a garota era, sua pele alva fazendo um delicioso contraste com as cordas negras.

— Eu vou te deitar na cama e nos iremos começar a jogar. — avisou ainda mantendo-a preparada para o que viria.

E ele fez exatamente o que disse, com cuidado, depositou-a no centro da cama os seus fios de cabelo caiam como uma auréola angelical ao redor de seus ombros. Do jeito que estava, Ella possuía a metade superior completamente imóvel nas cordas que transpassavam o vale de seus seios e terminavam nas junções de suas coxas.

— Sua palavra? — conferiu uma última vez enquanto se inclinava para pegar os outros acessórios onde estavam e deixava esses ao seu lado na cama. A venda foi usada para cobrir os olhos da menina, agora deixando-a completamente cega ao que ele faria.

— Dionísio. — a jovem murmurou ofegante pela antecipação do que viria.

Sorrindo, Namjoon retirou a tampa do frasco onde a vela aromática e comestível se encontrava e usando o isqueiro acendeu está. Enquanto a cera derretia e aquecia na temperatura certa, ele se divertiu provocando-a ao esfregar distraidamente a pena por seus mamilos sensíveis. Era delicioso ve-lá ofegante e querendo mais.
Quando a vela chegou na temperatura ideia, finalmente ele pode iniciar seu trabalho tortuoso ao derramar a cera sobre a pele macia, se deliciando conforme esta fazia a jovem estremecer e em seguida a tirando da região usando a própria boca.

— Dios, isso é tão bom. — a jovem suspirou conforme sentia seus sentidos a flor da pele a cada choque quente em sua pele que logo era aplacado pela língua esperta do Kim.

Sua trilha de carícias lentas apenas descia seu caminho até o vale entre as coxas fartas Namjoon não tinha pressa alguma para saborea-la e sentir cada pedaço dela tocando-o.

— Estamos apenas começando babe. — ele sorriu antes de se deleitar nela.

[...]

  Quando o primeiro raio de sol que anunciava o começo de um novo dia beijou a pele atingida pelas marcas da noite quente e banhada de luxuria de Ella, ele não pode deixar de sorrir satisfeito. Suas mãos acariciando preguiçosamente o corpo do anjo delicado que dormia em seus braços. No que dependesse dele aquela teria sido a primeira de muitas noites quentes que eles irão partilhar. Deixando um selar em seus fios, ele finalmente sorriu e fechando os olhos sucumbiu aos braços de morfeu. Finalmente havia encontrado sua deusa particular.

DionysusOnde histórias criam vida. Descubra agora