15.

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Alicia Madden.




— Hum... — murmuro, espreguiçando-me na cama. Sinto todo o meu corpo dolorido, pesado, cansado.

Um sorriso travesso desponta em meus lábios, quando as cenas de ontem à noite vem a mente.

Rio baixinho, tocando meu corpo. Sentindo meus lábios inchados. A mão escorrega em direção a barriga, imaginando ser o toque de Jordan ali. Ele dera toda a devida atenção a cada centímetro de pele. Beijando, mordiscando.

Tinha mesmo acontecido!

Roço as pernas uma na outra, sentindo-me já excitada. Ansiando. Sugo o lábio, quando lembro que sua boca esteve ali embaixo, explorando cada cantinho. Levando-me á loucura.

Olho para o lado, noto sua ausência. Toco os lençóis, cheiro o travesseiro. Céus, que perfume delicioso!

Levanto. O ar condicionado está ligado, deixando o ambiente gelado. Vejo nossas roupas emaranhadas no chão, minha calcinha encima do aparador. Ruborizo.

Visto a calcinha e pego sua camisa social, cai como um vestido curto em mim. Caminho até o banheiro e assusto-me com minha aparência.

A cabeleira ruiva está uma completa bagunça. Ajeito os fios e os prendo em um coque despojado. Lavo o rosto. Ficando um pouco mais apresentável. 

Encaro a banheira e uma idéia picante surge. Ela teria que ser aproveitada.

Saio do quarto.

Jordan está na sala. Falando ao telefone. Não percebe minha presença de imediato, continua de costas. Aproveito o tempo, para apreciar suas tatuagens. Devia ter sido doloroso fazê-las.

Um pensamento recaí. Ele gostava de dor ou só infligi-la?

Deus, eu conseguiria aguentar?

Saberia conduzir?

Solto o fôlego, audívelmente e então ele sabe que estou aqui. Nos encaramos, ele continua com o celular a orelha, mas não escuto mais o que diz. Minha atenção totalmente voltada para seu abdômen talhado. A calça social caindo perfeitamente em seus quadris, expondo uma camada rala de pêlos. Pés descalços. 

Sinto minhas pernas moles. Recosto contra o sofá e sorrio tímida para ele. Seu olhar também recai em meu corpo, demorando-se em minhas pernas desnudas.

O cabelo liso está desalinhado. Minhas mãos coçam para tocá-lo, bagunçar ainda mais.

— Certo, obrigado. Fico te devendo. Até mais, Christian. — diz e então desliga.

— Bom dia — digo, a voz baixa, ligeiramente rouca.

— Dormiu bem, cherry? — pergunta, aproximando-se.

— Perfeitamente. — Ele se acomoda no meio de minhas pernas, esfregando minhas costas.

Suspiro.

— Christian está bem? — pergunto, trêmula. Só em sentir seu toque, já fico sensível. 

— Sim, está resolvendo algumas coisas para mim em Nova York.

— Deixou muitas pendências por lá?

— Algumas.

Ele continua a esfregar minhas costas. Meus mamilos eriçaram, marcando na camisa. Abraço sua cintura, beijando seu peitoral.

Deixo vários selinhos subindo até seu peito e dando uma mordidinha.

Ele grunhe, chocado. Sorrio.

BRUTO |em revisão|Onde histórias criam vida. Descubra agora