SIRIUS BLACK

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Estava muito apertado, não somente o ambiente, mas minhas calças estavam apertando ainda mais. Marlene ergueu os olhos azuis para mim.

-Sirius, você está se mexendo... – Sussurrou, mas eu não tinha culpa.

-Não posso fazer nada. – Respondi, e ela moveu sua mão rapidamente até o ponto apertado em minhas calças, arregalou os olhos azuis.

-Sirius você está excitado agora? – Perguntou ainda sussurrando, ergui os ombros.

-Estamos muito perto – sussurrei de volta, ela deu um sorrisinho e com muita dificuldade se virou de costas para mim. – Marlene?

-Hum?

-Não está ajudando – Falei, e ela quase soltou uma risada mais alta, porém coloquei a mão em sua boca. A casa ficou em silencio novamente e então ficamos imóveis, sabíamos que qualquer movimento era o suficiente para eles nos encontrar ali.

-Vamos embora, não tem nada aqui. – Ouvimos um dos comensais dizer – deve ter sido alarme falso.

Silencio novamente.

-O Lorde não vai gostar de saber que perdemos tempo – Outra voz soou, dessa vez feminina. Pelo buraco entre as portas do armário, podíamos contar cinco deles. Então ouvimos os estalos e sabíamos que podíamos sair daquele armário empoeirado. Marlene saiu gargalhando, o longo cabelo loiro caindo em seus ombros. Lily e James apareceram em seguida, preocupados.

-Vocês estão bem? – Perguntou Lily. Marlene tentava parar de rir.

-Não é engraçado, Marlene – a repreendi, ela se aproximou segurando meu rosto.

-Me desculpe, love, me sinto lisonjeada. – Disse e eu fingi um sorrisinho, ela adorava fazer esses tipos de piadinhas.

-O que? – Prongs perguntou mais logo começou a gargalhar – Na próxima, Lily, vamos nos esconder nos armários.

Ela entendeu o que ele quis dizer e começou a rir, mais discretamente também. Não tinha graça, não tinha a menor graça, sou um homem casado que não faz sexo o que? Ah duas horas? Não era minha culpa se Marlene me excitava apenas com um olhar, ficar trancada em um armário esfregando os seios em mim não ajudava muito.

-James! – Lily o repreendeu tentando ser a mais compreensiva possível. Que se dane! Estávamos perdendo o foco do assunto principal: Os Comensais. Mas eu também não conseguia ignorar o desejo naquele momento.

-Vamos voltar ao assunto principal. – Falei irritado. Prongs ainda ria

-Certo, certo – disse – bom, parece que não há sinais de trouxas sendo torturados aqui. – Disse.

-Mas como os comensais sabiam que estaríamos aqui? – Perguntou Marlene. – Eles vieram em cinco por que sabiam que estaríamos aqui.

Nós quatro nos encaramos.

-Não faz sentido – Lily disse. – Não tem como eles saberem, só a ordem saberia onde estamos.

Outra vez silencio, nós nos encaramos e eu sabia o que cada um estava pensando, mas ninguém queria ser o primeiro a falar porque era inacreditável e doloroso só de imaginar.

-Bom, então não vamos ficar aqui, não é? Nos vemos na sede. – Marlene segurou minha mão – Vamos, Love, vamos dar um jeito nisso aí.

Me animei, acenei um tchau para Lily e Prongs e Marlene e eu aparatamos.

-Achei que íamos para a sede – falei e ela sorriu se aproximando de mim.

-Eu disse que daríamos um jeito nisso primeiro – Respondeu levando sua mão leve até meu membro animado, estávamos em casa, na nossa casa! Depois que saímos de Hogwarts, ela veio morar comigo em Hogsmead, não é exatamente em Hogsmead, mas nas redondezas. Moramos em uma cabana próximo ao lago, nada grande e luxuoso, mas o suficiente para nos fazer felizes. Quando tudo acabar, quando essa guerra acabar, vamos nos mudar para Londres porque vai ser muito mais fácil para ela chegar ao ministério, ela tem uma vaga de Auror lá desde o dia que deixamos Hogwarts, mas se recusa a ir, ela diz que não quer ficar longe de mim, mas eu sei que não é cem por cento verdade. Ela não quer tornar a encarar o pai. Faz um ano desde a última vez em que se viram no departamento e ela não toca no assunto, mas a conheço perfeitamente bem para saber ler seus pensamentos.

Marauders and the rise of the phoenix Onde histórias criam vida. Descubra agora