ℭ𝔞𝔭í𝔱𝔲𝔩𝔬 6 ( REVISADO )

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Eu estou fodido.

Já se passara das três da manhã e Aiden Hills não saia da minha cabeça. Eu estava com raiva daquele filho da puta e também de pau duro. Eu não fazia ideia que durante esses quatro meses que nos conhecemos ele era o motivo de que eu ficasse de duro todos os dias. Não bastava me masturbar desde ontem a noite, continuava duro, ele havia deixado seu rastro, e eu não conseguiria tirar. Sento na cama, formando uma grande barraca entre minhas pernas. Para tentar amenizar a tensão, pensei que se eu tomasse mais um banho eu poderia me sentir melhor.
O dia ia amanhecendo, já passava das cinco da manhã, voltei para casa após uma corrida longa e demorada, no elevador me encontrei com a Sra. Gronner do setecentos e vinte, ela estava com a bolsa de academia.

- Está suado, estava correndo hoje, Sr. Skarsgård?_ perguntou ela.

Sorriu para ela e confirmo. Ela devolveu meu sorriso e olhou para meu visível volume no shorts, o banho, a corrida, nada me fazia esquecer o filha da puta do Hills. Olho rapidamente para ela e tampando o volume discretamente pondo as mãos a frente do volume. Não demorou muito para chegarmos no seu andar. Ela saiu e fez um sinal de telefone com a mão e saiu andando. Respirei fundo colocando a senha da cobertura.

~*~

Aiden ainda não tinha chegado naquela manhã, algo daquela noite ainda estava me causando fortemente frios na barriga. Ele poderia dizer para meu pai sobre os "assédios" ou me denunciar, mais ele estava conivente. Ele também queria. Fora que seu perfume ainda no meu corpo, sua cueca rasgada ainda estavam na minha gaveta... Falando no diabo, ele passou direto pela minha sala entrando na sala dele. Aquilo que aconteceu ontem saiu do meu controle, mais ele gostava de se amostrar.

Não. Ele estava com aqueles sapatos da Gucci._ penso.

Sempre que ele usa aquele sapado vem uma calça apertada que marcava seu quadril, seu corpo era totalmente uniforme, perfeito, nada se sobressaia. Apesar de parecer incrívelmente vunerável, eu não podia deixar que ele visse sua fraqueza.
Voltei a olhar as papeladas, mais ouvi sua respiração e aquele perfume doce e gostoso, ergui a cabeça, ele estava na porta com alguns papéis nas mãos e um sorriso sínico nos lábios.

- Pode falar._ digo soltando a caneta da mão e cruzando ass pernas. Não queria que ele descobrisse o que ele ainda estava causando em mim.

Ele ajeitou os óculos no rosto, caminhou até a minha mesa dando a volta e ficando do meu lado. Seu perfume tomou conta de toda sala, eu sentia sua respiração doce perto da mim. Me virei e olhei para ele enquanto falava e explicava toda papelada. Ele me olhou e ficou quieto, dentro da minha calça a tensão estava aumentando. Aiden sorriu e saiu da sala. Aquele filho da puta sabia o eu que eu estava pensando, sabia o que estava acontecendo comigo.

Fui atrás dele, mas saiu andando pelo escritório até o elevador, já havia apertado o botão, mas não poderia deixá-lo escapar. Segurei seu braço discretamente ao entrar e ficar ao seu lado.
Ele se assustou mais permaneceu calado.

- O que você pensa que está fazendo?_ perguntei sussurrando.

- Indo buscar o café e as papeladas para a Bennett Group. E você, o que pensa que está fazendo?_ ele perguntou puxando seu braço da minha mão.

O elevador se abriu e algumas pessoas saíram, ficando somente nós dois.

- Você é um fodido, filho da puta._ afirmei.

Ele sorria no canto do elevador, sabia que estava acontecendo, percebeu minha ereção. Parar o elevador era a primeira coisa que vinha em minha mente, aperto o botão. Pego Aiden pela cintura e o beijo forte...

- As câmeras._ ele disse. Ele também queria aquilo.

- Cala a boca!

Abro sua calça e o pego de costas, abro o zíper e abaixo as calças, cuspi na mão passando no pau, que já estava acordado fazia horas, enfiando nele, com uma mão na sua cintura e a outra no seu ombro eu comecei a meter nele, seus gemidos se envolviam com os meus, minha respiração ofegante e acelerada. Passei minha mão pelo seu corpo até seu membro duro, acelerando minha mão nele.

- Quase - ele gemeu e pedindo para enfiar mais fundo. - Estou quase gozando.

Perfeito.

- Caralho._ murmurei

Apesar de ser flagrado comendo um estagiário, eu precisava tirar ele do meu sistema. Enterrei meu rosto em seu pescoço e cabelos para abafar meu gemido quando gozei forte e repentinamente dentro dele, apertando sua bunda com as mãos. Ele sorria enquanto eu o segurava de frente para câmera, que nos flagrava.
Antes dele gozar, tirei minhas mãos dele, antes mesmo que pudesse voltar a se esfregar em mim.

- Você está brincando? _ ele disse, falando alto. Sua cabeça pendeu para trás e encostou na parede com um som abafado.

- Obrigado, isso foi fantástico - puxei minhas calças, que estavam abaixadas até os joelhos.

- Você é um filho da puta.

- Você já disse isso antes _ murmurei, olhando para baixo enquanto puxava o zíper. Quando olhei de novo para cima, ele tinha ajeitado sua roupa, mas ainda parecia lindamente desarrumado, e parte de mim desejou esticar o braço para acaricia-lo até faze-lo gozar. Mas uma parte maior se satisfazia ainda mais com a frustração raivosa em seu olhar.

- Faça para os outros aquilo que você quer que façam para você.

Apertei o botão novamente no elevador, para que ele pudesse voltar ao normal, e abrir as portas. Antes mesmo de sair, ajeitei meus cabelos, e o ajudei a pegar os papéis do chão.

- Pena que você transa ruim._ ele respondeu calmamente ajeitando seus óculos.

As portas se abriram e eu saí, enquanto ele ainda estava lá dentro para descer. Aquele tesão havia ido embora, eu estava aliviado. Me joguei sobre a poltrona na minha sala, passei as mãos nas gotas de suor. Tirei do bolso sua cueca branca e guardei na gaveta junto com a de ontem. Mais uma para a estantes de troféu.

Todo Seu: O Doce E Perigoso LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora