Capítulo 5

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OI, gente! Mais um cpt com muito carinho p vcs!

Espero que gostem e boa leitura!!!

Os dias seguintes seguiram numa rotina agradável

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Os dias seguintes seguiram numa rotina agradável. O Gabriel, nunca vou conseguir chama-lo de Gabe, parece ser tão fofo para a imponência daquele homem, sempre vem almoçar e me buscar após o expediente. Ele me leva até em casa. E sim desde do primeiro dia que ele me levou até o meu prédio e ficamos como dois adolescentes nos beijando naquele carro que parece espreme-lo lá dentro.

Hoje é o terceiro dia que isso vem acontecendo e estou gostando muito de conhece-lo melhor sem falar que o beijo dele é bem viciante. Ainda continuo com os meus planos de uma vida na alta sociedade. Sei que ele só está aqui de passagem amanhã a irmã vai chegar e com certeza voltará para o sítio. Enquanto isso vou aproveitando o momento com ele.

E como que sentindo a presença dele, ergo a cabeça das contas que fazia no caixa e ele está entrando no restaurante. Lindo como sempre e meu coração traiçoeiro começa a bater mais forte. Sua tomada pela expectativa de um novo beijo. Eu já falei que me viciei no beijo dele?

— Galega, está ainda mais bonita hoje. – Cumprimentou-me tirando o chapéu o que era um charme à parte. Diga-se de passagem.

— Obrigada, Gabriel – respondi sorrindo, pois tinha me arrumado ainda mais hoje. Estava me sentindo mais feminina, mais confiante. Como se fosse um presságio bom. – És muito observador.

— A tudo que se refere a você – beijou a minha mão.

— E um bom cavalheiro! – Elogiei-o.

— Posso ser bom em outras coisas também. – E aquele sorriso de lado já estava ganhando seu rosto – mas agora é hora de serviço e não quero te atrapalhar. A noite estarei te esperando, minha galega.

Como ele pode fazer isso? Ele sempre me deixava com expectativa. Isso era bom e ao mesmo tempo frustrante.

"Minha galega" não sei se rio ou se choro. Oh, céus! O que devo fazer?

O restante da tarde passou num passe de mágica e logo estávamos a todo vapor pela noite. Logo a Vírginia veio até o escritório do Miguel. Eu estava separando todas as notas de depósitos, guias de pagamento e coisas afins.

— Aquele bonitão está perguntando por você – falou animada.

— Quem o Gabriel? – Olhei para o relógio faltava uma hora ainda para o meu horário?

— Não sua boba! Aquele que me mandou lhe entregar o cartão. Ele disse que gostaria de falar com você.

Fiquei sem ação por essa não esperava.

— E agora o que eu faço? – Falei retoricamente.

— Vai lá. – Ela falou despreocupada. – Ver qual é a dele. Você é solteira, livre e desimpedida. A não ser que queria ficar com o caubói.

Gabriel me veio à cabeça, mas não tenho nada com ele e quem sabe não seja por isso que estava com o sentimento bom? Será que vou realizar meu sonho?

Segui para o salão e quando me avistou logo levantou a mão discretamente para mim. Dava para ver que era muito fino e elegante.

Aproximei-me.

— Boa noite, em que posso servi-lo?

— Boa noite, linda. Gostaria de saber se não deseja tomar um drink após seu expediente?

Mais direto impossível.

— Não vai ficar muito tarde?

— Para mim não. A manhã é sábado e poderemos esticar mais a noite de hoje.

— Hoje não dá mesmo. Não pode ser outro dia?- Amanhã ainda trabalho e não estou em condições de pedir uma folga. Isso aqui fica uma louca sem o Miguel.

— Tudo bem – ele sorriu - como é seu nome? Não me apresentei para você. Fui tomado pelo ímpeto, pois estava impactado com a sua beleza. – Ponto para você, meu querido. –Flávio Góes, mas acho que você já deve saber, pois recebeu meu cartão.

— Claro, Rayssa Braga.

— Belíssimo nome. Combina com você. Você poderia me ligar amanhã e combinamos alguma coisa para a noite. Gostei muito de você e gostaria de conhece-la melhor.

— Combinado. – Falei me retirando e sem conseguir acreditar nas reservas do destino.

Fechamos o restaurante e mesmo lutando contra os meus pensamentos que insistiam em encontrar o Gabriel, procurei-o no lugar de sempre e ele não estava. Não posso negar que a decepção me acertou em cheio. Já havia me acostumado com ele. Aceitei a carona da Virginia e segui para casa.

Tirei meus sapatos, busquei meu celular na bolsa e encontrei o cartão do Flávio. Deveria ligar. Mas meu pensamento só ia até o Gabriel. Por que não veio hoje?

Brinquei com o cartão nos dedos e resolvi que estava me deixando levar demais com o "sem futuro" do Gabriel. Ele nunca vai me dar a vida que quero. E vou me arrepender para o resto da vida se não investi no Flávio que aparentemente pode me dar tudo de melhor na vida.

Não estava sabendo lidar com essa sensação ruim de abandono. Quer saber foi até bom o Gabriel não ter ido! Ele que lute atrás de qualquer outra, porque eu vou encontrar meu marido rico.

Disquei os números do homem com quem devo me preocupar. Ele está interessando em mim. Pela primeira vez não fui eu a procurar. A sorte está sorrindo para mim.

Espero que tenham gostado. E se você não faz parte dos trabalhadores essenciais, fique em casa!

Cuide-se! E cuide de quem vc ama!

Meu amor é teu 2º livro da série "Laços que nos une"Onde histórias criam vida. Descubra agora