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Kayssa Gonzalez

Cheguei do trabalho morta de cansaço, busquei a Luísa lá na Emelly, ela olha minha princesinha durante a manhã e eu fico na sorveteria e a tarde ela vai e eu fico em casa.

Luísa: Mama -falou todo embolado e levantou os bracinhos-

Eu: Vamos tomar banho meu amor? -peguei ela no colo e enchi a banheira dela de água, coloquei ela na banheira e peguei os brinquedinhos-

Dei um banho nela e coloquei a fralda com uma calcinha e uma blusinha pra ela ficar fresquinha.

Dei mama e ela dormiu logo, coloquei ela no quarto e deixei a babá eletrônica ligada.

Liguei o som e ajeitei a casa, fiz o almoço e a papinha da minha bebê, hoje eu vou atrás de outro emprego, a Laura topou olhar ela enquanto isso.

Almocei e me ajeitei.

Laura: Já ta pronta? -entrou e eu neguei- cadê a minha princesinha?

Eu: Ta dormindo -falei me arrumando- ela já mamou, ta tomada banho e a papinha ta lá na vasilha na mesa

Laura: Por que você não vai atrás do pai dela? -encarei ela confusa- pra o seu bem amiga, e se ela te perguntar quando crescer?

Eu: Eu vou falar a verdade, a minha filha foi um fruto de um estupro e eu morro de medo disso, eu não vou atrás do traste nem fodendo -ela me abraçou por traz-

Laura: Não conta pra ninguém, tu é minha melhor amiga cara, eu posso ser assim toda mimada e metida a patricinha mas sem você eu não sou nada -abracei ela- eu amo vocês

Eu: Também te amamos -beijei a testa dela- eu não sei que horas eu vou voltar mas toma aqui -dei 20 reais a ela- é pouco mas da pra comprar um lanche pra tu

Laura: Não se preocupa, ok? -assenti- posso dormir aqui hoje?

Eu: Me casas tu casa -ela deu risada, me despedi dela e sai atrás de um emprego-

Eu, preciso sustentar minha pequena.

Eu, fui estuprada com 16 anos, já indo pra os 17, depois disso geral se afastou de mim, ai sim eu vi quem era os verdadeiros e hoje não me arrependo nem um pouco, as meninas do meu lado foram quem me ajudaram e os meninos também.

Eu, sou o tipo de pessoa que sou boa com todos, sempre fui legal com os meninos da boca mesmo as pessoas falando que eles eram mal caminho, mas quando eu precisei quem me ajudou foram eles.

Se hoje eu tenho um teto foi graças a eles.

Rodrigo Rodrigues

Eu: LEVANTA REBANHO DE PUTA -gritei batendo a porta-

LA: Você é puta é desgraça? -disse no ódio-

Menor: Pô cara, cochilo tava bom aqui -sentei-

Eu: Cês são pagos pra trabalhar, não pra ficar de cochilo idiota -peguei meu caderninho- quem vai fazer as conta nessa porra? Bando de vagabundo, miserável, me devendo caralho

VH: Prepara tudo porra -entrou com tudo- os cana tão querendo invadir e dessa vez tão bom de armas, sorte nossa que a Rocinha ta com nós

Eu: Chama eles pra reunião daqui a duas horas, chamem os vapor pra passar o aviso pra comunidade, quero todo mundo em casa até cinco horas e distribui logo as cargas pra os cara -falei puto-

Não pode ter um dia de paz que essas desgraças já querem invadir, bando de filho da puta, sabe que vai morrer e ainda tenta.

Tiffany: Olha aqui seu vagabundo fodido -entrou toda vermelha- tu manda suas vagabundas pegarem a visão, acabei de quebrar uma todinha ali porquê veio se crescer pra cima de mim, eu mato você e elas

Eu: Porra Tiffany -bati na mesa- cê também arruma confusão pô

Tiffany: Os machos que eu sento não te fala desaforo nenhum -encarei ela puta- que foi? Vai fingir que não sabia?

Eu: Te liga garota, vai estudar que é melhor -ela bateu o pé-

Tiffany: OLHA AQUI RODRIGO, TU PODE BOTA ESSES CARA PRA VER BICHO, MAS SE VIER MAIS UMA EU METO BALA SEM IDEIA, EU NÃO SOU PUTA PRA OUVIR DESAFORO DAS SUAS PUTAS NÃO, SEGURE AS CADELINHAS NA COLEIRA PORQUÊ SE FICAR SOLTA EU JOGO VENENO -gritou e saiu batendo a porta-

Eu: QUEBRA FILHA DA PUTA, NÃO FOI TU QUE PAGOU MESMO -gritei e os caras deram risada- que porra cês tão fazendo aqui? VAI TRABALHAR BANDO DE PUTA -joguei uma garrafa e eles saíram-

Terminei as contas e os caras chegou.

Matador: Fechou então? -assenti e fizemos o toque- toque de recolher as 17 horas aqui e eu fico na atividade com os vapor pra ver qual foi dessa invasão

LN: Essas putas querem é mais dinheiro, ta achando que nós é banco -assenti-

Ficamos fumando e os fogos foram lançados.

Eu: Ai povo da comunidade, todo mundo pra casa que a invasão vai começar -falei no rádio que transmitia pra o morro todo e saímos preparados-

Era tiro pra todo lado, parecia que não os cana não acabavam, escutei um choro em um beco e me aproximei.

Eu: Quem é tu? -moreninha mó gata-

Xxx: Sou eu, a Kayssa, mãe da Aylla a grávida que tu ajudou -disse chorando-

Atá.

Eu: Levanta pô, por que não foi pra casa? -fui andando com ela pelos becos-

Kayssa: Tava procurando ajuda, a sorveteria ta rendendo muito não -assenti e dei uma glock a ela- obrigada ta?

Eu: Cala boca e anda -empurrei ela, deixei ela na casa dela-

Kayssa: Tu vai assim? -apontou pra minha roupa-

Eu: Fia isso é invasão, tiro, morte, quer que eu coloque um terno? -fale rude- 

Kayssa: Toma -tirou o casaco e me deu- como agradecimento, deve ajudar

Eu: Valeu -vesti rápido- fé ai -ela entrou e eu continuei na invasão-

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Beijinhos Da Giih 💕.

No Meio Do NadaOnde histórias criam vida. Descubra agora