eighteen: love is in the air

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deixem um votinho ali em baixo e boa leitura🤍

...

Ouvir o Jungkook cantando música dramática de boyband foi o meu fim. Sério, que cafonagem do caralho, achei que essas coisas só existiam em filmes românticos americanos dos anos 80. Felizmente o restaurante tinha um banheiro para eu ficar me lamentando de vergonha sozinho.

Jungkook estava ofegante por causa do beijo que demos, com o rosto ainda próximo do meu. Ainda conseguia sentir seus lábios roçando nos meus quando ele falava que sentia falta de me beijar.
Ele se aproximou novamente e estalou nossos lábios visto que não dei uma resposta e começamos a nos beijar novamente.

- Hm - interrompo. - por que acha que não é suficiente pra mim? - pergunto.

- Eu... você é muito carinhoso, e extrovertido, e autêntico... - ele conta nos dedos. - Sei lá, eu não sou assim. Pensei que talvez você devesse procurar alguém mais compatível com a sua personalidade. Já te cansei demais com essa insegurança fodida. - ele encosta na parede, olhando para o céu.

- E o que te levou a pensar que ser parecido comigo ia magicamente fazer tudo dar certo?

- Eu acho que as pessoas mais compatíveis são as que dão mais certo juntas. E merecem alguém do "nível" delas. Nós não somos nada parecidos.

- Ah, não?

- Não.

- Nós temos um temperamento parecido, não acha? Por causa disso que brigávamos pra caralho. A gente fuma, gosta de fazer música, temos gosto comum pra roupa...

- Isso não quer dizer nada. - ele apoia o rosto sobre uma mão.

- Então por que disse que pessoas parecidas são mais compatíveis?!

- Aish, tanto faz. - ele vira a cabeça.

- Ei. - cutuco seu ombro. - Tudo aquilo que disse sobre mim é verdade?

- Hm, é. É o que eu penso sobre você. - dobra as pernas.

- Você realmente quer uma chance comigo? É sério? - pergunto ainda sem acreditar.

- S-sim. - ele responde envergonhado. - Mas eu entendo se não quiser. Eu fui um babaca com você.

- Eu também estava interessado em você... - esfrego a bituca no chão para apagá-la. - Mas confesso que eu estou meio confuso agora.

- Eu entendo. E sinto muito por ter te tratado daquele jeito...

- Você ainda quer sair comigo mesmo sabendo da minha insegurança?

- Do mesmo jeito que você sabe da minha agora. - ele me olha.

Sorrio pela resposta adorável e encaro o chão por alguns segundos.

- Só me promete uma coisa. - digo.

- O que? - ele me encara.

- Que não vai fingir que não me conhece amanhã. Só isso que eu te peço. - digo quase suplicando.

- Eu prometo. - ele sorri, colocando a mão em cima da minha.

- Então eu quero provas. - levanto e jogo o cigarro apagado no lixo de rua antes de pegar em sua mão.

- Provas? - ele levanta também.

STIGMA | kth+ jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora